terça-feira, janeiro 04, 2011

Aqueduto das Águas Livres














Considerado como o local mais bonito de Lisboa no virar do século, a impressionante estrutura ergue-se sobre o vale de Alcântara.A construção de um Aqueduto para levar água à cidade deu a D.João V, oportunidade para satisfazer a sua paixão pelas construções grandiosas, uma vez que a única área de Lisboa que tinha água era o bairro de Alfama.O projecto vai por diante e vai ser pago com o produto de uma taxa que passou a ser aplicada sobre a carne, o vinho, o azeite e outros produtos comestíveis.Apesar de não ter sido terminado no século XIX, em 1748 já fornecia água à cidade de Lisboa.A sua conduta principal mede 19km, mas o cumprimento total, incluindo os canais secundários, é de 58km!!A sua parte mais espectacular é constituída pelos 35 arcos sobre o vale de Alcântara, o mais alto dos quais mede 65m de altura. O caminho público por cima do aqueduto, outrora muito agradável, esteve fechado desde 1853 em parte devido aos crimes praticados por um psicopata de seu nome Diogo Alves, um tarado sanguinário espanhol que veio viver para portugal com dois anos e por cá ficou.Este homem durante dois anos aterrorizou aquela zona pois apanhava as suas vitimas distraídas, e as atirava do alto dos seus arcos. Mesmo após a sua condenação e posterior enforcamento, nunca se conseguiu explicar o que o levou a adquirir uma chave falsa do Aqueduto das Águas Livres, onde se escondia, para assaltar as pessoas que passavam, atirando-as de seguida do aqueduto, com 65m de altura. Na altura, chegou a pensar-se numa onda de suicídios inexplicáveis, e foram precisas muitas mortes - só numa família registaram-se quatro vítimas - para que se descobrisse que era tudo obra de um criminoso.É de lembrar que este homem foi o último condenado morte em Portugal. Hoje, é possível dar um passeio guiado por cima dos mesmos. Também há visitas ocasionais ao reserva tório da Mãe D'Água.Como estas visitas não são regulares é bom contactar com antecedência o Museu da Água. Na extremidade do aqueduto, a Mãe D'Água das Amoreiras, surge uma espécie de castelo que outrora serviu como reservatório. O projecto original, de 1745 é da autoria do arquitecto húngaro Carlos Mardel.Completado em 1834, tornou-se num popular local de encontro para os monarcas e as suas amantes.Hoje este espaço muito idílico é usado para exposições de arte, desfiles de moda e outros eventos sociais.Um sitio a visitar para quem gosta der passeios pedestres.

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