sexta-feira, maio 24, 2013

The Doctor

The Doctor
Coloco aqui esta magnífica obra de Samuel Luke Fildes, intitulada de The Doctor,  e que pode ser vista no Tate Galery em Londres, para vos falar sobre a doença.
Eu não gosto muito de escrever sobre esse tema, e foi por isso que  para o suavizar gostei de colocar esta obra de Fildes que eu amo de coração, porque para mim ela resume a essência da  dor e da  doença,(a trágica morte de uma criança)  tal como a obra de Rembrandt A Lição de Anatomia do Dr Tulp, resume a morte e a pesquisa dos segredos do corpo humano.
Quanto   estamos debilitados física (como é o meu caso) e psicologicamente (espero não me ir abaixo mais do que aquilo que já fui) o tema tornasse recorrente na nossa mente e parece que nos domina por completo. Vivemos para a dor e o que queremos é pôr-nos saudáveis outra vez, fazer aquilo que vemos os outros fazer, e é nesses   momentos de dor e de debilidade que, (como sempre acontece!!!) nos lembramos do tempo em que éramos cheios de saúde e das coisas que fazíamos sem qualquer custo.
 Para se morrer só basta estar vivo, e para se ficar doente só basta estarmos cheios de vitalidade!
 De facto de um momento para o outro, ficamos prostrados, sem qualquer força, cheios de febre e o corpo não obedece à nossa mente. O facto de termos de sair da cama ou do sofá onde nos enterramos, é um pavor, comer algo de muito custoso, fazer a higiene um trabalho insano e até o diálogo com os outros um sacrifício imenso.
Depois, quando a nossa debilidade nos leva a uma cama do hospital como foi o meu caso e dessa cama do hospital saltamos para uma mesa de operações é que vemos que não somos nada. O medo da morte apodera-se de nós, e quando estamos em recuperação, a entrada de um médico no nosso quarto é temida, pois só pensamos que o mesmo nos trará más notícias e só sossegamos quando nos dizem que tudo se vai recompor e que temos que seguir à risca todas as prescrições médicas.
Essas prescrições passam por carradas de medicamentos,(viva a medicina moderna!) injeções, fisioterapias...enfim uma série de coisas que nos ocupam todo o tempo e nos deixam esgotados.
 Estou na fase da recuperação lenta. Estou na fase dos medicamentos, das fisioterapias, das idas a consultas hospitalares, onde apenas vemos rostos cheios de ansiedade, de dor, de infinita paciência, misturada com generosas doces de cansaço e ansiedade.
Estou na fase de querer que tudo isso passe que o tempo seja generoso e que passe rápido e que por fim possa ouvir dizer que estou bem e que a medicação será reduzida ou até retirada de vez.
Ainda irá levar muito tempo, os órgãos quando debilitados levam o seu tempo a sarar, tudo tem que ter um tempo e este não se compadece com as minhas impaciências. Tenho a certeza que irei ficar bem e irei fazer tudo para que isso aconteça, terei é que contar comigo ,com  os médicos, com os hospitais, com os meus familiares e com todos os que me estão mais próximos. Contarei com a presença de Deus, pois sou crente e é nesses momentos que vemos que um pouco de crença e de fé ajudam muito.
Deus é Pai, Deus é Grande!

terça-feira, maio 21, 2013

Lisboa

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