terça-feira, março 30, 2010

El Greco-A Santíssima Trindade

Dominico Greco nasceu em Dito, Cândia [Eraklion], na ilha de Creta, em 1541e morreu em Toledo, Espanha, a 7 de Abril de 1614. Tendo nascido em Creta, então possessão da República de Veneza, e por isso cidadão veneziano, começou a sua instrução em Cândia, com João Gripiotis. Mais tarde, entre 1560 e 1566 instalou-se em Veneza, tendo provavelmente trabalhado no atelier de Ticiano, cuja técnica o influenciou. Em 1570 estava em Roma, vivendo no palácio do cardeal Alessandro Farnese. Foi admitido na Academia de São Lucas em 1572 com o nome de «Dominico Greco», como pintor em papel, tendo-se manifestado abertamente contra o Juízo Final de Miguel Ângelo, pintado na Capela Sistina. Tal posição valeu-lhe a antipatia do meio artístico de Roma, o que o terá levado a partir para Espanha, com a provável intenção de trabalhar nas obras do Escorial, mas passando primeiro por Veneza. Depois de uma curta estadia em Madrid a partir da Primavera de 1577, instalou-se em Toledo em 1578 onde viveu até à data da sua morte, com D. Jerónima de Las Cuevas, com quem nunca casou, mas de quem teve um filho que legitimou,( que mais tarde lhe seguiu as pegadas, mas sem grande êxito), parecendo que não poderia casar, já que a mencionou em vários documentos, assim como no seu testamento A primeira encomenda que o pintor teve, logo que chegou a Toledo, foi um conjunto de pinturas para o altar-mor e dois altares laterais na igreja conventual de São Domingos o Velho existente na cidade. O próprio desenho dos altares foi feito por El Greco, no estilo do arquitecto veneziano Palladio. O quadro realizado para o altar-mor, a «Assunção da Virgem» marca um novo período na vida do artista. A influência de Miguel Ângelo faz-se sentir no desenho das figuras humanas, sendo a técnica - sobretudo o uso liberal da cor branca para salientar as figuras e os pormenores - claramente veneziana; mas a intensidade das cores e a manipulação dos contrastes é de El Greco. A tendência do pintor para alongar a figura humana, aprendida em Miguel Ângelo, mas também em Tintoretto e Paolo Veronese, e em pintores maneiristas vai caracterizar toda a sua pintura.El Greco não deixou escola. Após a sua morte, alguns artistas, incluindo o seu filho, realizaram cópias dos seus trabalhos, mas de muito pouca qualidade. A sua arte era demasiado pessoal para poder sobreviver, até porque o novo estilo Barroco começava a impor-se com Caravaggio e Carracci.
A obra que aqui aparece faz parte de um retábulo do mosteiro de Santo Domingo e que se encontrava colocada na parte superior do dito retábulo. Foi a primeira encomenda espanhola de El Greco, após o seu regresso de Itália. Representa um momento de grande tensão, através do qual Deus Pai segura no seu colo o corpo sem vida do seu filho Jesus, estando acompanhado por um grande grupo de anjos e pela pomba que representa o Espírito Santo. Por um lado, a composição relembra um pouco uma outra obra de Durer e também podemos constactar certas influêncuas renascentistas italianas principalmente de Miguel Ângelo, no que respeita à anatomia das figuras. A presença escultórica do corpo de Jesus Cristo confere ao quadro e a tudo o que ali se passa uma grande solenidade. A posição ondulante do corpo de Jesus Cristo conseguida através de contratres de luz ajuda a aumentar o dramatismo da cena.Esse dramatismo também é visível nos rostos adolescentes de alguns anjos que ladeiam Deus e o seu Filho. Há também que referir que a monumentalidade do corpo de Cristo é de um grande impacto visual, pois El Greco pretende representar as proporções das personagens seguindo os padrões tradicionais. O rosto de expressão serena de Cristo acaba por suavizar a tensão que a cena nos transmite.
Este quadro intitulado "A Trindade" é Óleo sobre tela, foi realizado por volta de 1577/1580 tem 3.00x1.79cm e pode ser viso no Museu do Prado em Madrid.

domingo, março 28, 2010

Ilha da Madeira em 3D

Ilha da Madeira em imagens 3D, onde podem procurar e VER o local que desejam...
Como se estivessem mesmo no local !
Deu trabalho mas está de facto um trabalho notável...
http://www.visitmadeira.pt/tour.htm?id=405bf2bd-27b6-4f86-89e2-7b1fb40619eb&lang=pt

Como nascem os Bebés

Um original e engraçado filme da Pixar, mostrando como nascem os bebés...e as agruras porque passa uma determinada cegonha e os maus humores de certa nuvem.
Ver até ao fim. Muito giro!

sábado, março 27, 2010

O Mundo Imaginário do Dr.Parnassus

Este filme de Terry Gillian, ex-Monty Python e que se tornou conhecido do grande público pelos seus estranhos objectos cinematográficos muito arrojados e fantasiosos, (basta para isso lembrar-nos do seu filme "Os Irmãos Grimm", também com H.Legher, em 2005 ou "As Aventuras do Barão Munchausen" em 1988),vem recheado de estrelas e de histórias acerca dos seus actores. Estava a ser filmado quando um dos actores principais Heath Ledger morreu, provocando com isso uma suspensão temporária da produção do filme, forçando a uma readaptação do argumento para se poder desenvolver a sua personagem através de alter-egos interpretados por três actores.Terry Gillian vai então buscar amigos pessoais do malogrado H.Legher, Johnny Depp, Jude Law e Colin Farrell, que vão fazendo o papel de Tony (a personagem de Ledger), conseguindo assim que o filme não perdesse consistência.Isso também fica a dever-se ao universo que rodeia o filme, todo ele cheio de voltas e reviravoltas, tudo sendo passado num universo circense em que o non sense está sempre presente.O filme retrata a história do Dr. Parnassus (Christopher Plummer) que possui o dom de inspirar a imaginação das pessoas. Dono de uma companhia de teatro itinerante, ele conta com a ajuda de seu assistente Percy (Verne Troyer) e do mágico Anton (Andrew Garfield) para oferecer ao público a chance de transcender a realidade e entrar em um universo sem limites, o qual pode ser alcançado ao atravessar um espelho mágico. Tony (Heath Ledger) foi encontrado pela trupe dependurado em uma ponte, à beira da morte. Após ser salvo, ele passa a integrar a trupe , como forma de escapar de seu passado. Numa tentativa de modernizar o show, ele termina por conhecer o novo mundo oferecido por Parnassus e passa por diversas transformações no decorrer de sua viagem. Só que esta mágica tem um preço e ele está perto de ser cobrado ao dr. Parnassus: sua preciosa filha Valentina (Lily Cole), oferecida por Parnassus ao Dr Nick (O Diabo) interpretado pelo genial Tom Waits, como paga pelo presso da sua imortalidade.... Os personagens são de peso e para além do malogrado Heath Ledger (Tony), temos Johnny Depp (Tony 1), Jude Law (Tony 2), Colin Farrell (Tony 3), Christopher Plummer (Dr. Parnassus), LilyCole (Valentina), Tom Waits ( Mr. Nick), Andrew Garfield (Anton) Peter Stormare (O Presidente), Verne Troyer (Percy).
Um bom filme muito ao género do que Terry Gillian nos tem habituado.A própria produção do filme, para além da morte de H. Legher teve também que contar com a perda de um dos produtores (morreu de cancro durante as filmagens), sendo o próprio T.Gillian atropelado por um carro, partindo uma vértebra.Como ele próprio diz "Apanharam-me a estrela, o produtor, e quase que levaram o realizador, mas neste último os sacanas falaram!Quem quer que eles sejam..." Um Monty Python Forever!!!!

sexta-feira, março 26, 2010

Hieronymus Bosch - 'Ecce Homo' e 'Cruz às Costas'


O estilo de Hieronymus Bosch é único, e podemos dizer que sem paralelo na tradição pictórica holandesa. A sua obra em nada pode ser comparada à dos artistas da sua época tais como Van Eyck. A maior parte dos temas deste pintor gira em torno de cenas da vida de cristo, ou de algum santo que se confronta com o mal e o pecado, ou então pinta magistralmente alegorias acerca da insensatez, loucura e pecados do ser humano. Se repararmos bem a obra de Bosch é extremamente actual, e muitos anos depois vemos a sua influência pairar sobre o Expressionismo e mais tarde sobre o Surrealismo!
A primeira obra que aqui aparece denominada de "Ecce Homo", vemos cristo coroado de espinhos e sangrando dos golpes de chicote. Cristo permanece com Pilatos e a sua comitiva perante a multidão excitada. A discusão entre Pilatos e a multidão é reproduzida pelas inscrições, que ali têm a função de legendas.Da boca de Pilatos saem as palavras "Ecce Homo" - "Eis o Homem".A inscrição "Crucifige eum" - "Crucifica-o" - quase não é necessária: a expressão disturcida dos rostos e os gestos ameaçadores das pessoas mostram, indubitavelmente o seu ódio. O que Hieronymus Bosch procurou aqui nesta sua obra foi representar o paganismo de Pilatos e da sua comitiva pelos trajes e toucados estranhos entre eles um turbante pseudo-oriental. A maldade intrínseca da cena é caracterizada por certos símbolos tradicionais do Mal, como por exemplo, a coruja que se vê alojada no nicho sobre a cabeça de Pilatos e o sapo gigante que decora o escudo de um dos soldados presentes na cena. Ao fundo do quadro vê-se o largo de uma cidade: numa das torres está içado o quarto crescente da Turquia. Os Turcos e os seguidores do profeta Moamé que dominavam a maioria dos santuários da cristandade eram, para os contemporâneos de Bosch, os símbolos dos inimigos de Cristo. Os edifícios ali pintados não têm, no entanto qualquer sinal de islamismo, apenas uma distante torre de base bojuda evoca lugares longínquos.Esta obra de Bosch é Óleo sobre madeira, tem 75x61 cm e encontra-se no Frankforte Galerie na Alemanha.Na segunda obra que aqui vemos intitulada de "Cruz às Costas", H.Bosch mostra Cristo carregando a cruz que o irá sacrificar perante a multidão.A cabeça do redentor, coroada de espinhos distingue-se da multidão de espectadores maléficos e de soldados de faces e bocas retoricidas tão do agrado deste pintor. O único rosto sereno é o de Cristo que de olhos fechados quase que se isola da turba ululante que o rodeia.Caminha para a morte em paz e sossego e este contraste é realçado pelo pintor de uma forma magistral!Esta obra é também Óleo sobre madeira, tem 57,2x32cm e pode ser vista no Kunsthistorisches Museum em Viena.

Homens e Mulheres

O Homem descobriu as CORES e inventou a PINTURA,
A Mulher descobriu a PINTURA e inventou a MAQUILHAGEM.

O Homem descobriu a PALAVRA e inventou a CONVERSA,
A Mulher descobriu a CONVERSA e inventou a FOFOCA.

O Homem descobriu o JOGO e inventou as CARTAS,
A Mulher descobriu as CARTAS e inventou o TAROT.

O Homem descobriu a AGRICULTURA e inventou a COMIDA,
A Mulher descobriu a COMIDA e inventou a DIETA.

O Homem descobriu os SENTIMENTOS e inventou o AMOR,
A Mulher descobriu o AMOR e inventou o CASAMENTO.

O Homem descobriu a MULHER e inventou o SEXO,
A Mulher descobriu o SEXO e inventou a DOR DE CABEÇA.

O Homem descobriu o COMÉRCIO e inventou o DINHEIRO,
A Mulher descobriu o DINHEIRO e aí deu cabo de tudo!

quinta-feira, março 25, 2010

Winslow Homer-Vogando com a Brisa

Winslow Homer nasceu na cidade de Boston em 1836 e morreu em Prout's Neck em 1919. Este artista americano foi repórter e ilustrador da revista Harpsr's Weekly, para o qual realizava reportagens sobre a Guerra civil americana. A sua primeira incursão pela pintura foi com uma obra intitulada 'Lar, Doce Lar' (1863) onde se pode ver dois homens da Infantaria ANorte Americana a fazer uma pausa, enquanto uma banda toca uma música que lhes faz lembrar o longínquo lar. O conflito bélico que ocorreu entre 1861 e 1865 transformou a sociedade americana de uma forma muito profunda. Os homens iam para a guerra, enquanto as suas mulheres tinham de se ocupar dos negócios da família, tendo inclusivé algumas trabalhado como professoras. Este facto, aparentemente simples, efectuou uma mudança na sociedade, uma vez que pela primeira vez,as mulheres assumiam papéis distintos. Esse tema foi aborado em inúmeras ocasiões por Homer, que realizou algumas obras em que as mulheres eram protagonistas, sendo algumas delas fazendeiras ou professoras de colégio. Nesse sentido, as obras de Homer são um instrumento para conhecer a sociedade americana daquela época, como também é um complemento visual perfeito para textos que ele próprio redigia para a revista Harper's Weekly.
Mais tarde W.Homer faz uma inversão no rumo das temáticas das suas pinturas e elege o mar num dos seus temas favoritos.Essa paixão pelo mar surge quando W.Homer começou a passar férias em Gloucester, Massachussets.Aí começou a pintar paisagens em que o mar era o principal protagonista.
Na obra que aqui surge retratada, vemos um barco com o nome de Gloucester, regressando ao porto pela tarde depois da faina pesqueira durante o dia. No barco vemos um homem e três rapazes que se colocam expressamente numa das zonas da embarcação para, desta forma, compensar a força das ondas que batem contra ele. Um dos rapazes parece estar a dormir na proa da embarcação, enquanto os outros dois estão sentados tranquilamente a observar as ondas. A aparente espontaneidade da obra, que Homer retrata de uma forma simples mas encantadora, é no fundo um recurso, pois na realidade,o artista calcula cuidadosamente tudo nas suas composições, sem nunca deixar nada ao acaso, inclusivé nesta que aqui aparece.
É interessante observarmos como o artista colocou o nome do barco em letras maiúsculas (Gloucester) na popa, virada para nós espectadores da obra, para que não tenhamos nenhuma dúvida de que se trata do local onde passava os seus verões! Também é interessante observar a espuma branca das ondas, mostrando que o mar está bravo, datando assim a obra de uma maior iluminação.Esta obra que foi pintada no mesmo ano em que Mark Twain escreveu a sua célebre obra Huckleberry Finn, 'Vogando com a Brisa',evoca recordaçoes da infância, o ar fresco e as férias de verão, elementos típicos dos trabalhos de Homer nos meados do século XIX.
Embora na escolha dos temas das suas obras seja por vezes comparado aos Impressionistas franceses contemporâneos, W.Homer nuca foi directamente influenciado por eles.Juntamente com o artista Thomas Eakins(que abordarei oportunamente a sua obra), W.Homer é considerado o principal artista americano do Naturalismo.
A obra que aqui aparece denomina-se então "Vogando com a Brisa", foi realizada em 1876, é Óleo sobre tela, tem 61,5x97cm e encontra-se exposta no National Gallery of Art , em Washington.

quarta-feira, março 24, 2010

Lago dos Cisnes

'O Lago dos Cisnes', dançado por uma companhia de dança chinesa.
Um soberbo espetáculo, muito original e muito bonito.

As Avós

Artigo redigido por uma menina de 8 anos e publicado no Jornal do Cartaxo.Uma delícia!

'Uma Avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros. As Avós não têm nada para fazer, é só estarem ali. Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam as flores bonitas nem as lagartas. Nunca dizem 'Despacha-te!'. Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos. Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior. As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes. Quando nos contam historias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes. As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo. Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós.

Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, sobretudo se não tiver Televisão'
.

Drummond de Andrade-Poema Satánico

'Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem.
A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando,
sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos. Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci.
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão. Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força.Quero te apertar com todas asforças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do teu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti, mosquito Filho da Puta! '

domingo, março 21, 2010

Nicolas Poussin-Midas lavando-se na Fonte de Pactolus

Nicolas Poussin nasceu em Les Andelys, Normandia, França, 15 de Junho de 1594 e morreu em Roma, 19 de Novembro de 1665. Foi um pintor francês, mas toda a sua inspiração artística era acerca da arte romana, sendo aliás um pintor muito apreciado pela classe intelectual de roma. É também considerado um dos maiores representantes do classicismo do século XVII, trabalhou quase que exclusivamente em Roma.
Um dos trabalhos mais famosos de Poussin é uma pintura que retrata um túmulo com uma lápide enorme, onde se pode ler "Et in Arcadia ego". Este túmulo, anos após a sua morte, foi encontrado nas redondezas de Rennes-le-Château, um vilarejo no sudeste da França, que fora habitado pelos visigodos e merovíngios.
"O rapto das sabinas", é também um dos seus quadros mais conhecidos e apreciados posteriormente por artistas como Cézanne, Renoir entre outros.A tela que aqui aparece, denominada de "Midas lavando-se na fonte de Pactolus", representa um episódio da mitologia greco-romana, narrado por Ovídio na sua obra "Metamorfose" e insere-se no classicismo francês do século XVII.A cena descreve o momento em que o Rei Midas, rei da Frígia, se lava no rio Pactolus para se desfazer do dom que Baco lhe havia concedido.Este deus tinha-lhe outorgado o poder, a pedido do próprio Midas, de transformar em ouro todos os objectos em que tocasse.Midas, ao aperceber-se de que, deste modo, não poderia comer nem beber, pediu ao deus do vinho que anulasse o dom concedido.Acedendo, Baco mandou-o tomar banho no rio Pactolus para desfazer o feitiço.Na cena para além do próprio Midas também aparece um pequeno putto praticamente nu e com uma coroa de folhas de videira, indicando a sua pertença ao séquito de Baco.Por sua vez o rei Midas está a banhar-se, podendo ver-se metade do seu corpo ao lado da personificação do rio Pactolus.

Esta história é assim uma obra moralizante que previne contra a vaidade humana e as suas trágicas consequências.Este tipo de narrativas era muito apreciado pela sociedade barroca francesa, amante das alegorias.A tela foi realizada por Poussin pouco depois de este chegar a Roma, em 1624. Por isso ainda conserva características tipicamente barrocas e distanciadas do classicismo, sendo isso visível na cor esbatida e na composição diagonal.
A tela tem 97,5x72,7cm é Óleo sobre tela e pode ser vista no Moma/Metropolitan de Nova Iorque.

sábado, março 20, 2010

Boyanka Angelova

Dá gosto ver a actuação da Bulgara Boyanka Angelova, ginasta olímpica, numa actuação nos Campeonatos Europeus realizados em Torino no ano de 2008 em que ganha a medalha de Ouro.
Uma medalha mais que merecida, uma vez que a sua actuação ficou para sempre como um dos momentos altos do mundo da ginástica ritmica feminina.Se a perfeição em ginástica existe, ela esteve com esta atleta.

Sublime é a palavra que podemos classificar esta actuação!

Clica no Chapéu

Muita Originalidade e Criatividade!
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sábado, março 13, 2010

Antonio Ciseri-Ecce Homo








Antonio Ciseri pintor Italo/Suíço nasceu no cantão de Ticino, Suíça, a 25 de Outubro de 1821 e morreu em Florença a 8 de Março de 1891. Foi em Florença que Ciseri estudo sob a orientação de Niccola Benvenuti. Os seus quadros mais famosos retratam cenas religiosas muito Rafaelinas na composição sendo o artista capaz de produzir nos seus quadros um traço extremamente delicado e refinado criando um efeito quase que fotográfico.Ciseri criou imensas obras por encomenda de Igrejas Italianas e Suíças. Foi também um exímio retratista. As obras que aqui aparecem são da sua fase religiosa e "Ecce Homo", é um dos seus trabalhos mais ambiciosos e nesta obra podemos verificar a meticulosa atenção do artista no que diz respeito às figuras humanas como em todo o cenário envolvente.
A obra "Ecce Homo" retrata o julgamento de Jesus no Pretório de Jerusalém, amarrado, sofrendo com uma coroa de espinhos e vulneravelmente nu até à cintura. Pôncio Pilatos, governador romano da Judéia, apresenta Jesus a uma multidão hostil, declarando:
"Ecce Homo!"Significado: "Eis o Homem!" A multidão enfurecida e instigada por Pôncio grita que não têm rei, senão César, exigindo então a morte de Jesus por crucificação.Esta obra de Ciseri, é Óleo sobre tela e pode ser vista na Galleria d'Arte Moderna em Florença.
Na segunda obra que aqui aparece denominada de "Transladação de Jesus Cristo até ao Sepulcro", (1864-1870) podemos ver como Ciseri retrata minuciosamante os rostos sofridos das mulheres e homens que transportam o corpo morto de Jesus Cristo. Por sua vez este repousa sobre um lençol e é bem visivel a marca de Antonio Ciseri na composição quase retrátil e lúcida de todos os intervenientes desta cena de luto e de dor.Esta obra encontra-se no Santuário della Madona del Sasso, Florença.

quinta-feira, março 11, 2010

Celebridades sem Maquilhagem!

De facto a maquilhagem pode mudar...e muito... as pessoas famosas! Apanhadas sem maquilhagem, Madonna, Britney Spears, Renee Zellweger, Jennifer Lopez, Gwen Stefani, Pamela Anderson, Daryl Hannah, Paris Hilton, Penelope Cruz,Jessica Simpson, Cameron Diaz, Fergy,(vocalista dos Black Eyes Peas), Charlize Theron,Nicole Kidman, Jessica Parker,Halle Barry, Drew Barrymore, Julia Roberts… entre outras tantas famosas e charmosas!Estas imagens vêm demonstrar mais uma vez o quanto está certo o ditado que diz :"Não há mulheres feias, o que há... é mulher pobre!

terça-feira, março 09, 2010

J.William Waterhouse-A Dama de Shalott

John William Waterhouse (1849-1917), carinhosamente apelidade de Nino pelos amigos, nasceu em Roma, em 6 de abril de 1849 e morreu em londres em 1917. Os seus pais eram pintores ingleses que se mudaram para a Itália em busca de um ambiente artístico. Mais tarde (1850) Waterhouse e os pais regressaram a inglaterra. Quando jovem,Waterhouse assistida o seu pai no estúdio de arte Waterhouse, onde o jovem desenvolveu o seu talento para a escultura e pintura.Após várias tentativas de admissão para a Royal Academy, finalmente conseguiu essa admissão em 1870, tornando-se posteriormente membro de pleno direito em 1895. Embora muitas vezes classificada como um Pré-Rafaelitas pelo seu estilo e temas, Waterhouse é verdadeiramente um pintor neo-clássico. Algumas das obras anteriores de Waterhouse foram centrados em temas e cenários italianos, refletindo o seu amor pelo seu lugar de nascimento. Mais tarde começou-se a notar nos seus trabalhos influências de pintores como Sir L.Tadema e Frederick Leighton. Waterhouse foi um pointor bastante activo, chegando a pintar cerca de 200 telas por ano retratando nelas quase sempre temas da mitologia grega e romana assim como temas históricos e literários e de poetas clássicos Ingleses como Keats e Tennyson.
Continuou a pintar até à sua morte, no dia 10 de Fevereiro de 1917 após doença prolongada. O seu estilo tornou-se por sua vez uma grande influência em muitos dos pré-rafaelitas tarde incluindo Frank Dicksee Herber e James Draper.
Hoje em dia, muitas de suas obras encontram-se espalhadas por colecções particulares ou em lugares desconhecidos, no entanto, a maioria de suas pinturas mais famosas estão espalhadas por toda a Inglaterra tais como no Manchester City Art Gallery, ("Echo and Narcissus" ) e também no Art Gallery em Liverpool. Entre elas está "The Lady of Shalott" - 1888, que pode ser encontrado em Londres, no Tate Gallery e ("Hilas e as Ninfas") - 1896 no Manchester City Art Gallery.Outros trabalhos famosos de Waterhouse podem ser encontrados pelo mundo inteiro, incluindo a Alemanha (La Belle Dame Sans Merci), Escócia (Penélope e os Pretendentes) e Austrália (Circe Invidiosa).

No quadro que aqui aparece "A Dama de Shalott",o que nos atrai é a luminosidade e o cuidado que o artista colocou nos pormenores e que realçam a emotividade deste episódio do poema de Tennyson. Quase podemos sentir o frio que faz quando a rapariga condenada inicia a sua última viagem, com a sua beleza assombrada a encher a cena. Além deste quadro contar uma história trágica, é também um exercício de pintura de uma paisagem vista de perto, pois cada um dos juncos e canas são pintados em pormenor e é dada igual atenção aos reflexos da água. Waterhouse sempre mostrou uma grande apetência pelos momentos dramáticos e sempre soube combinar um grande sentido de composição com uma técnica soberba. Acima de tudo, foi a beleza melancólica dos seus modelos femininos (neste caso pensa-se que terá sido a própria mulher do pintor a servir de modelo) que lhe assegurou fama duradoura.
Este quadro de John William Waterhouse denominado de "A Dama de Shalott" foi realizado em 1888 é Óleo sobre tela, tem 1.53x2.00cm e pode ser visto no Tate Gallery , Londres.

segunda-feira, março 08, 2010

Óscares 2010

"Estado de Guerra" foi o este ano o grande vencedor dos Óscares deixando "Avatar" "apenas com 3 Óscares" e na minha modesta opinião, Avatar acabou por vencer nas categorias certas e a mais não era licito ambicionar!
Com seis troféus conquistados, incluindo Melhor Filme e Realizador, «Estado de Guerra» foi então o grande vencedor da 82ª cerimónia dos Óscares.
Jeff Bridges e Sandra Bullock também foram os grandes premiados premiados, nas categorias melhor actor e actriz.
Por muito impacto que «Avatar» tenha tido nas bilheteiras de todo o mundo, foi o mais económico «Estado de Guerra» a triunfar em grande na 82ª cerimónia de entrega de entrega dos Óscares, com seis estatuetas douradas:
Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Argumento Original, Melhor Som, Melhor Efeitos Sonoros e Melhor Montagem.
Kathryn Bigelow protagonizou um momento histórico ao ser a primeira mulher a conquistar o Óscar de Melhor Realização, que recebeu das mãos de Barbra Streisand.
«Avatar» um dos favoritos à vitória, teve de se contentar com três estatuetas em categorias técnicas: Melhores Efeitos Visuais, Melhor Fotografia e Melhor Direcção Artística.
Quanto a actores, cumpriram-se todas as previsões:
Jeff Bridges venceu finalmente o Óscar de Melhor Actor por «Crazy Heart» (que não tem data de estreia em Portugal, situação que esta vitória pode mudar);
Sandra Bullock conseguiu o prodígio de, com um dia de diferença, ganhar o Razzie de Pior Actriz do Ano por «All About Steve» e o de Melhor Actriz por «Um Sonho Possível»;
Christoph Waltz, como Melhor Actor Secundário, mereceu o único troféu de «Sacanas sem Lei»,e Mo'Nique foi aplaudida de pé pelo seu papel em «Precious», que lhe valeu o galardão de Melhor Actriz Secundária.
Também sem surpresas, «Up - Altamente!» conquistou o Óscar de Melhor Longa-Metragem de Animação e valeu a Michael Giacchino o troféu de Melhor Banda Sonora Original.
A grande surpresa da noite no que diz respeito a prémios surgiu mesmo na categoria dos argumentos, com Mark Boal a bater Quentin Tarantino no troféu de Melhor Argumento Original por «Estado de Guerra» e Geoffrey Fletcher a triunfar com «Precious» a estatueta de Melhor Argumento Adaptado, passando à frente de Jason Reitman e «Nas Nuvens», que saiu de mãos a abanar da cerimónia.
Inesperada foi também a vitória na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, com o argentino «El Secreto de sus Ojos» a ganhar aos favoritos «O Laço Branco» e «Um Profeta».
Quanto à cerimónia em si mesma, com a presença do coreógrafo Adam Shankman como produtor e um luxuoso número musical de abertura de Neil Patrick Harris, tudo parecia indiciar um regresso à componente espectacular de outrora, que caiu em desuso quando Billy Crystal começou a fazer pouco dos números mais musicais faustosos que caracterizavam a emissão. Só que, ao longo da cerimónia, pouco mais houve que discursos, e quase nenhum foi particularmente memorável.
A coreografia em estilo de hip hop para ilustração do troféu de Melhor Banda Sonora Original não compensou a eliminação, pela primeira vez em décadas, das cinco canções nomeadas, o que acabou por tirar variedade ao espectáculo sem grande ganho em economia de tempo. Os próprios Alec Baldwin e Steve Martin, apesar de algumas piadas com graça, estiveram longe de fazer esquecer a prestação do anfitrião do ano passado, Hugh Jackman.
Com os Óscares honorários (este ano para Lauren Bacall, Roger Corman, Gordon Willis e John Calley) relegados para uma cerimónia à parte, já efectuada em Novembro, os produtores optaram por deixar os momentos comoventes por conta do obituário anual, com um espaço invulgarmente grande atribuído a John Hughes, com o aparecimento de alguns dos actores que brilharam nos seus filmes durante os anos 80 .

domingo, março 07, 2010

O Fantástico Sr Raposo

Este filme de animação (2009) dirigido e escrito por Wes Anderson vai ser uma agradável surpresa em termos de filmes de animação, quanto mais não seja pela originalidade do argumento, mas principalente pelos personagens e pelas vozes de George Clooney e Meryl Streep ....no Sr Raposo e...Sra Raposa!
O enredo centra-se à volta do Sr. Raposo, e da Sra. Raposa e os seus filhos que vão morar vão morar para uma árvore, localizada numa colina. Passam a ter como vizinhos um Coelho, um Texugo e uma Doninha, entre outros animais, todos com suas respectivas famílias. Para alimentar sua família, todas as noites o Sr. Raposo rouba frangos de três fazendeiros que moram por perto: Boggis, Bunce e Bean. Claro que não tarda nada, esse trio une-se para capturá-lo....e as peripécias começam porque o Sr Raposo...é extremamente matreiro, esperto e...muito raposo!
O filme é baseado no divertido livro "Fantastic Mr. Fox" de 1970, (Fantástico Senhor Raposo) do escritor britânico Roald Dahl.
A direcção e o guião estão a cargo do próprio Wes Anderson com a colaboração de Noah Baumbach sendo um dos pontos fortes do filme as vozes como já disse anteriormente de George Clooney, Meryl Streep, Adrien Brody, Owen Wilson, Willem Dafoe, Jason Schwartzman, Bill Murray, Michael Gambon, Brian Cox, Jarvis Cocker, o próprio Wes Anderson, Helen McCrory, Wallace Wolodarsky, Roman Coppola, Mario Batali, Hugo Guinness, Molly Cooper, Eric Chase Anderson, Jeremy Dawson, Garth Jennings, Steven M. Rates, Karen Duffy, Robin Hurlstone, Hugo Guiness e James Hamilton.
O filme é produzido pelos estúdios 20th Century-Fox Film Corporation.

sexta-feira, março 05, 2010

Solomon Kane

Uma boa surpresa do fantasporto ( abertura do Festival) foi o filme do jovem realizador britânico Michael J. Bassett. O filme foi pensado como o primeiro de uma saga centrada na figura em Solomon Kane, um herói solitário criado pelo escritor norte-americano Robert E. Howard.
Robert E. Howard (1906-1936) foi um escritor de livros de aventuras com muito êxito, apesar da sua curta vida, que inventou também Conan, o Bárbaro, outro herói celebrado pelo cinema e, tal como Solomon Kane, também transposto para a banda desenhada.
Prémio do Público no Fantasporto "Solomon Kane" retrata então a vida deste "Capitão Justiceiro" uma máquina mortal do séc XVI, brutalmente eficiente. Armado com pistolas, alfange e florete, ele e os seus homens dão vazão à sua sede de sangue ao lutarem por Inglaterra guerra após guerra, em todos os continentes.
A partir de certa altura, um a um, os homens de Kane são colhidos por criaturas demoníacas, até que resta apenas ele próprio para enfrentar a "Ceifeira do Demónio". Embora Kane consiga escapar com vida, ele está ciente que terá de se redimir renunciando à violência e dedicando-se totalmente a uma vida de paz e pureza. A sua da espiritualidade, é, no entanto, rapidamente submetida ao derradeiro teste quando Kane inicia a sua viagem através de uma Inglaterra assolada por diabólicos salteadores controlados por um terrível Senhor feudal mascarado. Após fracassar na sua tentativa de travar o brutal massacre dos Crowthorns, uma família Puritana com a qual havia travado amizade, Kane jura encontrar e libertar a sua filha aprisionada, Meredith - ainda que isto signifique a perdição da sua alma pela recuperação dos seus talentos como assassino por uma causa superior. O produtor do filme é Samuel Hadida (O Pacto dos Lobos), Michael J. Bassett,dirigiu e escreveu o guião e James Purefoy (Actor do filme Coração de Cavaleiro e da série Roma) é Solomon Kane.
O filme estreia no circuito comercial a 18 deste mês.
http://www.youtube.com/watch?v=lalm_kkczVM

Heartless-Grande Vencedor do Fantasporto

O filme «Heartless», do britânico Philip Ridley, venceu o Grande Prémio do Fantasporto.
«Heartless»,narra a história de um fotógrafo que espalha a sua paranóia numa Londres nocturna e fantasmagórica e com isso acabou por vencer assim o Grande Prémio do Fantasporto.
O filme do britânico Philip Ridley obteve também o prémio para a Melhor Realização e foi distinguido com o galardão para Melhor Actor, atribuído a Jim Sturgess (actor e belíssimo cantor)!
O prémio para Melhor Actriz foi entregue a Neve McIntosh, pelo seu desempenho no filme «Salvage», um filme de ficção política no limiar do terror psicológico, do britânico Lawrence Gough.
Quanto ao Prémio Especial do Júri foi atribuído a «Deliver us from Evil», de Ole Bornedal, um co-produção entre a Dinamarca, a Suécia e a Noruega, sobre a história de um pai que, ao regressar à sua cidade Natal, terá de lidar com a xenofobia que por lá paira.
Outro dos filmes distinguidos foi o francês «La Horde», a fita sobre uma batalha apocalíptica entre polícias, zombies e gangsters, que arrecadou os prémios para Melhor Argumento e Melhores Efeitos Especiais.
O público que por estes dias passou pelo Fantas, decidiu atribuir o seu voto a «Solomon Kane», de Michael J. Basset, que, de resto, estreia no circuito comercial de cinema já no dia 18 de Março.
Quanto à Semana dos Realizadores, o grande vencedor foi «Fish Tank», de Andrea Arnold, galardoado com os troféus de Melhor Filme e Melhor Argumento. «Ward nº6», de Karen Shakhnazarov mereceu o Prémio Especial do Júri e o húngaro Pater Sparrow o de Melhor Realizador por «1», fita que também valeu a Zóltan Mucsi o troféu de Melhor Actor. A espanhola Elena Anaya foi considerada Melhor Actriz por «Hierro».
«Thirst... Este é o Meu Sangue», de Chan Wook-Park, foi considerado o Melhor Filme da secção Orient Express, com «A Frozen Flower», de Yoo Ha, a ser galardoado com o Prémio Especial.
http://www.youtube.com/watch#!v=vGdu87XtOLk

Last Day dream-A Vida em 42 Segundos

Last Day Dream - A Vida em 42 Segundos é um um short-movie tocante realizado por Chris Milk (realizador de alguns dos videos dos U2, Kanye West, Green Day, entre outros), e que foi apresentado no Festival de Cinema de Pequim, obtendo grande êxito. Fantástico e ao mesmo tempo assustador, como em tão pouco tempo consegue-se retratar o essencial da vida de um ser humano!

quinta-feira, março 04, 2010

quarta-feira, março 03, 2010

Adão e Eva

Segundo a Bíblia e o Alcorão, Adão e Eva foram o primeiro casal criado por Deus. Adão (do hebraico אדם relacionado tanto a adamá, solo vermelho ou do barro vermelho, como adom, "vermelho", e dam "sangue") é considerado dentro da tradição judaico-cristã e islâmica como o primeiro ser humano, uma nova espécie criada directamente por Deus. Teria sido criado a partir da terra à imagem e semelhança de Deus para domínio sobre a criação terrestre.
Tal como Adão, Eva também foi criada directamente por Deus da costela de Adão. Algumas pessoas consideram que a palavra tsella foi erradamente traduzida por costela.O nome Eva deriva do hebraico hav.váh, que significa "vivente", e teria sido dado pelo próprio Adão. No grego, é vertido por zoé, que significa "vida", e não bios. Nisto estará implícito a ideia da maternidade. O papel atribuído à mulher era de uma companheira e complemento do homem, e a expressão "têm de tornar-se uma só carne", denota o tipo de vínculo que deveria existir entre marido e mulher. (Génesis 2:18, 20-24)
Eva, e mais tarde Adão, teriam comido o fruto proibido da árvore da ciência (do "conhecimento do bem e do mal") criada por Deus, e após o ocorrido, de acordo com a tradição cristã toda a humanidade ficou privada da perfeição e da perspectiva de vida infindável. Surgiria para os cristãos aqui a noção de pecado herdado - tendência inata de pecar - e a necessidade de um resgate da humanidade condenada à morte. Após comerem do fruto proibido, Adão e Eva tomaram consciência de que andavam nus e, por isso, esconderam-se e taparam-se ao notar a presença de Deus no Jardim do Éden.Deus expulsou-os então do jardim do Éden, e deu-lhes roupas de pele animal para cobrirem a sua nudez.
Adão e Eva foram pais de Caim, Abel, Sete, e mais outros filhos e filhas. Segundo Gênesis 5:5, Adão teria vivido 930 anos, alcançando até Lameque, pai de Noé, a oitava geração de sua descendência.Quanto a eva não há conhecimento sobre a sua longevidade.

Provérbios da era Digital

1. A pressa é inimiga da conexão.

2. Amigos, amigos, passwords à parte.

3. Antes só do que em chats de merda.

4. A arquivo dado não se olha o formato.

5. Diz-me que forum frequentas dir-te-ei quem és.

6. Para bom entendedor uma pass basta.

7. Não adianta chorar sobre arquivo apagado.

8. Em briga de e-namorados não se mete o rato

9. Em terra off-line, quem tem um 486 é rei.

10. Hacker que ladra, não morde.

11. Mais vale um arquivo no HD do que dois a baixar.

12. Rato sujo limpa-se em casa.

13. Melhor prevenir do que formatar.

14. O barato sai caro. E lento.

15. Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus em anexo.

16. Quando um não quer, dois não teclam.

17. Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.

18. Quem clica seus males multiplica.

19. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.

20. Quem envia o que quer, recebe o que não quer.

21. Quem não tem banda larga, caça com modem.

22. Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.

23. Quem semeia e-mails, colhe spams.

24. Quem tem dedo vai a Roma.com

25. Um é pouco, dois é bom, três é chat ou lista virtual.

26. Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.

27. Diz-me que computador tens e dir-te-ei quem és.

28. Há dois tipos de pessoas na informática. Os que perderam o HD e os que
ainda vão perdê-lo.

29. Uma impressora disse para outra: Essa folha é sua ou é impressão minha.

30. Aluno de informática não cola, faz backup.

31. O problema do computador é o USB (User Super Burro).

32. Na informática nada se perde nada se cria.. Tudo se copia. E depois cola-se.

terça-feira, março 02, 2010

Edvard Munch

Edvard Munch nasceu em Loten a 12 de Dezembro de 1863 e morreu em Ekely (Oslo) a 23 de Janeiro de 1944. Foi um pintor norueguês,considerado um dos precursores do expressionismo alemão.
Edvard Munch frequentou a Escola de Artes e Ofícios de Oslo, vindo a ser influenciado por Courbet e Manet. No campo das ideias, o pensamento de Henrik Ibsen e Bjornson marcou o seu percurso inicial. A arte era considerada como uma arma destinada a lutar contra a sociedade. Os temas sociais estão assim presentes em O Dia Seguinte e Puberdade de 1886.
Com A Menina Doente (Das Kränke Mädchen - 1885) inicia uma temática que surgiria como uma linha de força em todo o seu caminho artístico. Fez inúmeras variações sobre este último trabalho, assim como sobre outras obras, e os seus sentimentos sobre a doença e a morte, que tinham marcado a sua infância (a mãe morreu quando ele tinha 5 anos, a irmã mais velha faleceu aos 15 anos, a irmã mais nova sofria de doença mental e uma outra irmã morreu meses depois de casar; o próprio Edvard estava constantemente doente), assumem um significado mais vasto, transformados em imagens que deixavam transparecer a fragilidade e a transitoriedade da vida.Edvard Munch Em Paris, descobre a obra de Van Gogh e Gauguin, e indubitavelmente o seu estilo sofre grandes mudanças.
Em 1892 o convite para expor em Berlim torna-se num momento crucial da sua carreira e da história da arte alemã. Inicia um projecto que intitula O Friso da Vida. Edvard Munch representou a dança em 1950.
Aos trinta anos ele pinta O Grito, considerada a sua obra máxima, e uma das mais importantes da história do expressionismo. O quadro retrata a angústia e o desespero e foi inspirado nas decepções do artista tanto no amor quanto com seus amigos. O Grito é uma das peças da série intitulada The Frieze of Life (O Friso da Vida). Os temas da série recorrem durante toda a obra de Munch, em pinturas como A Menina Doente (1885), Amor e Dor (1893-94), Cinzas (1894) e A Ponte. Rostos sem feições e figuras distorcidas fazem parte de seus quadros.
Em 1894/5 Munch pinta A Madona audaciosamente misteriosa, sensual e representada numa pose de abandono desnudado. Perturbantemente sedutora, exala uma sensualidade desafiante, mas transmite também uma sensação subjacente de tragédia, com o seu cabelo negro e olhos escuros. O cenário tempestuoso parece evocar uma alma perturbada. Esta tela foi realizada em 1894/5, é óleo sobre tela tem 91x71cm e esta no Nasjonalgalleriet em Oslo.
Em 1896, em Paris, interessa-se pela gravura, fazendo inovações nesta técnica. Os trabalhos deste período revelam uma segurança notável. Em 1914 inicia a execução do projecto para a decoração da Universidade de Oslo, usando uma linguagem simples, com motivos da tradição popular.
Munch retratava as mulheres ora como sofredoras frágeis e inocentes (ver Puberdade e Amor e Dor), ora como causa de grande anseio, ciúme e desespero (ver Separação, Ciúmes e Cinzas). As últimas obras pretendem ser um resumo das preocupações da sua existência: Entre o Relógio e a Cama, Auto-Retrato de 1940. Toda a obra está impregnada pelas suas obsessões: a morte, a solidão, a melancolia, o terror das forças da natureza e impregnada pelas suas obsessões: a morte, a solidão, a melancolia, o terror das forças da natureza.

Março