terça-feira, junho 09, 2015

Os Cafés e Restaurantes na Arte

Cafés e Restaurantes vistos do ponto de vista da arte.
São telas magnificas. Um regalo para quem ama a arte.

quarta-feira, junho 03, 2015

Um Hino ao Verão


Agora que o sol e o calor a anunciar o verão está aí em pleno trago aqui uma tela de um pintor que aprecio e que se chama Jean-Antoine Watteau, cujo tema é precisamente o Verão representado na figura da deusa  Ceres.
Antes de mais há que dizer que Jean-Antoine Watteau, mais conhecido por Antoine Watteau ou simplesmente Watteau, foi um pintor francês do movimento rococó. Nasceu no centro da região de Hainaut, recém-incorporada ao território francês pelas tropas de Luís XIV. Morreu  muito novo aos 37 anos em Nogent-Sur-Marne, França.
Mas, quem é Ceres?
Nas minhas pesquisas por Ceres descobri que a mesma é a deusa romana da Agricultura (daí o termo cereais) e irmã de Júpiter deus romano do Dia  muitas vezes conotado como sendo Zeus o todo poderoso.
Quando Júpiter repartiu o universo entre os membros da sua família entregou a proteção da terra cultivada à deusa Ceres, convertendo-a deste modo numa das divindades mais veneradas da sociedade antiga.
De um modo geral esta deusa costuma geralmente ser representada sentada como acontece nesta tela de Watteau e sempre com um atributo relacionado com a terra na sua mão que aqui é uma foice enquanto belas espigas douradas se encontram por detrás da bonita deusa.
Como vemos é uma magnifica alegoria ao Verão, às colheitas dos cereais e onde tudo é claro e cheio de luz. A própria deusa sentada numa nuvem e vestida de tons muito claros tem entrelaçado nos seus cabelos louros espigas, papoilas e flores azuis do campo. 
 À sua direita um leão guarda a deusa e dois querubins loiros aproximam-se da mesma abraçados a ramos de cereais.
Esta encantadora  tela (Ceres) um óleo sobre tela, e que se encontra no National Galery of Art em Londres,  faz parte de uma série que representa as Quatro Estações do ano realizadas pelo pintor  para o seu mecena o banqueiro  francês Pierre Crozat, mas só resta esta, tendo as outras desaparecido infelizmente.
 

segunda-feira, junho 01, 2015

Uma ida à Feira do Livro

Ontem fui à Feira do Livro. Fui na hora certa entre o acabar o jogo da Taça de Portugal e a loucura no Marquês de Pombal. Eu nem sabia que também os sportinguistas iam para a rotunda do  Marquês. Pensava que a rotunda estava reservada para as vitórias do Benfica...mas adiante.
Eu e o meu homem lá conseguimos arranjar um lugar nas Picoas e o resto fizemos a pé. Mais uns minutos e a coisa ficaria para o engarrafado, porque eramos nós a chegar ao recinto da Feira e começava a cacofonia de apitos e gritos de vitória e a rotunda feita num oito.
Lá chegados a primeira coisa que fizemos foi abancar nas roulotes super simpáticas e muito bem arranjadas e apelativas dos comes e bebes.
Este ano está tudo muito bem organizado, aliás de ano para ano a Feira do Livro melhora. Lembro-me dela ser na avenida da liberdade (que tempos esses!) e depois a sua mudança para o Parque Eduardo VII. Se queríamos comer algo depois de tanto andar só nos restava as banquinhas de gelados da Olá ( passo a publicidade) e nada mais. Agora é todo um mundo gastronómico!
Fiquei mesmo contente de ver tantos jovens com as suas roulotes muito giras a vender comida saborosa.
Ele é bagels com recheios super deliciosos, ele é burritos mexicanos muito gostosos, ele é sandes grandonas e deliciosas, ele é taças de vinho do Porto e doces a acompanhar, ele é bifanas, ele é sopas, bolas de berlim, gelados artesanais, jinginha de Óbidos, bagels, ups... que já me estou a repetir, mas francamente eu adorei aqueles bagels de pastrami e com todo uma variedade de sabores que nos levam ao céu. Os burritos servidos numa pequena roulotte e com dois jovens que são só a coisa mais simpática que existe, é de pairarmos sobre A.Camus, Sartre, F.Pessoa, Eça de Queirós,Domingos Amaral, Rodrigo dos Santos...enfim...todo um mundo de delícas.
Bem...depois seguimos para os livros. O homem comprou um de política e economia (não se farta desse tipo de literatura) e eu comprei um de culinária  sobre Smoothies Verdes, que segundo reza na capa muito apelativa é a 'Bíblia dos energizantes e tonificantes naturais made in Nova Iorque' , e o meu amor ofereceu-me um livro que eu andava a namorar há muito que é uma biografia de Hitler escrita por esse grande escritor que é Ian Kershaw e que na Feira estava com um preço para lá de bom. Esta obra foi considerada pelo Los Angels Times "A biografia definitiva de Hitler" e o livro tem sido considerado como uma das grandes obras da última década sobre este homenzinho louco que dominou a Alemanha e que modificou a geografia do Europa e talvez do mundo para sempre. Estou morta para o começar a ler, até porque adoro biografias (tenho várias) e cada vez acho que encontrei o meu tipo de literatura.
Ah... a Porto Editora e a Leya estão muito bem instaladas e com espaços muito apelativos sendo que mesmo assim a gigante  Leya consegue bater aos pontos toda a concorrência com os seus standes muito bem arranjados por temáticas, e com ótimos livros e preços e as suas funcionárias sempre presentes.
 Não fomos aos alfarrabistas porque a feira estava a fechar e na vinda para casa ainda apanhamos com a loucura dos adeptos sportinguistas na sua saída do estádio de Alvalade,  adeptos esses  que por lá andavam a festejar esse título que escapava aos Sporting há vários anos e apesar  de ser Benfiquista, fiquei contente por eles terem esta alegria e também  por os títulos nesta época futebolista  014/015, terem ficado por Lisboa.
Quanto à Feira ainda lá voltarei com mais calma não só para degustar mais alguns petiscos, mas também para bisbilhotar mais algumas obras de escritores portugueses e tentar obter mais algumas biografias.