sexta-feira, maio 14, 2010

Tamara de Lempicka

Tamara de Lempicka, nascida Maria Górska, em Varsóvia a 16 de Maio de 1898 morreu em Cuernavaca a 18 de Março de 1980. Foi uma notável pintora art déco polaca. Nascida numa família abastada da Polónia o seu pai era um advogado e a sua mãe uma senhora da alta sociedade polaca.Tamara estudou num colégio interno em Lausana (Suíça). Em 1916 casou-se como o advogado Tadeusz Łempicki em São Petersburgo, Rússia. Durante a Revolução Russa em 1917 o seu marido foi preso pelos Bolcheviques, mas com intervenção da jovem esposa foi liberado pouco tempo depois. Após este episódio o casal mudou-se para Paris, onde Maria adoptou o nome "Tamara de Lempicka",passando a ser aluna de Maurice Denis e André Lhote. Com um talento natural, progrediu rapidamente e, por volta de 1923, já expunha seu trabalho em importantes galerias. Tamara desenvolveu um estilo único e ousado (definido por alguns como "cubismo suave"), que resumia os ideias do modernismo de vanguarda da art déco. A sua primeira grande exposição teve lugar em Milão em 1925, tendo pintado 28 novas obras em seis meses. Rapidamente tornou-se uma das mais importantes artistas de sua geração, pintando membros da nobreza europeia e pessoas da sociedade.Tamara foi também uma notável figura integrante da boemia parisiense, tendo conhecido nomes como Pablo Picasso e Jean Cocteau. Famosa pela sua beleza física, era abertamente bissexual e os seus casos com homens e mulheres causaram bastante escândalo na época .Na década de 1920 esteve associada intimamente com mulheres lésbicas e bissexuais em círculos de artistas e escritores, como Violet Trefusis, Vita Sackville-West e Colette. O seu marido, supostamente nada contente com este comportamento, abandonou-a em 1927 e o divórcio efectivou-se no ano seguinte. Ocupada pelo seu trabalho e vida social, Tamara não negligenciou apenas o seu marido, mas também a sua lindíssima filha Kizette, apesar de a imortalizar quase que obsessivamente em vários quadros, tais como os: “Kizette com Rosas” de 1926; “Kizette na varanda” de 1927; “Kizette Dormindo” de 1934; “Retrato da Baronesa Kizette” de 1954-1955 etc. Noutros quadros, as mulheres retratadas tendem todas a parecer-se com a sua filha Kizette.O filme que fiz pretende dar a conhecer um pouco da obra desta extraordinária pintora.

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