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Passado em ambiente de um tribunal londrino onde historiadora norte americana Deborah E.Lipstadt, especialista no Holocausto vê-se compelida a ter de enfrentar através de uma barreira de geniais advogados, David Irving, um negacionista do Holocausto, que afirma o mesmo ser uma farsa inventada pelos próprios para disso tirar dividendos e que acusa a historiadora de o ter difamado num livro publicado pela mesma.
O que acontece aqui, é que ao contrário do sistema norte americano, na Gra-Bretanha é o réu, neste caso Deborah Lipstadt quem tem de provar a sua inocência e a falsidade das acusações de Irving e não o contrário. Assim esta historiadora vê-se envolvida no meio de uma disputa legal que se prolonga por meses, onde a tese dos seus advogados vai ser o de destruir as bases negacionistas de Irving, provando a veracidade de uma das manchas mais negras da história da humanidade.
Considero que o filme não tem pontos mortos, está muito bem construído, tem como disse acima boas interpretações dos actores em causa coadjuvados compor outros que dão o litro conseguindo assim um filme que se vê muito bem. O filme tem por base o próprio livro desta historiadora norte americana e judia intitulado de History on Trial: My day in Court With Holocaust Denier.
Um bom filme que recomendo veementemente, quanto mais não seja para podermos ver o quão fina é a porta que separa aquilo que é verdade daquilo que a história pode apagar sem deixar qualquer testemunho às gerações vindouras. Um filme que dá que pensar.
1 comentário:
Eu li as criticas e tinha decidido não ir ver, agora vou inverter decisão :)
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