
De facto o cinema europeu está de parabéns quanto mais não seja porque nestas duas obras, cada uma delas abordando temas diferentes mas profundamente reflexivos, o que está em causa é o âmago do ser humano naquilo que o mesmo tem de mais complexo e primitivo.
Se em Força Maior o que vemos é o paulatino desmoronar da célula familiar a partir de um fait divers que em nada fazia prever o que depois vem a acontecer, em Phoenix o pano de fundo é as sequelas da segunda guerra mundial, os horrores dos campos de concentração e o reerguer de uma mulher marcada física e emocionalmente pela passagem por um desses campos e a sua procura pelo marido um dos personagens mais pulhas e amorais que o cinema já nos deu.

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