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Como referi anteriormente eu gostei muito do A Hora Mais Negra, não só pela interpretação do actor em causa como também pela história que se passa no espaço de um mês, onde o primeiro ministro W.Churchill acabado de tomar posse, tem de decidir se faz frente ao avanço das tropas de Hitler (já com a França invadida) ou resiste com todas as consequências dessa decisão optando por esta última.
Eu amei os discursos deste homem tão dotado da palavra. De facto ouvir os seus discursos é ouvir o que de de melhor o homem possui que de facto é o dom da palavra.
Nunca pensei que alguém pudesse ter um dom assim e de facto WC tinha-o e sabia fazer uso dela. Gary Oldman soube de uma forma magistral mimetizar este personagem tão singular na história da Grã Bretanha, quiça de toda a Europa. Sai do filme com a certeza de que já não se fazem estadista deste calibre.Está de parabéns este actor, K.S.Thomas como esposa de W.Churchill , Lily James e todo a a entourage a começar pelo realizador.
Nunca pensei que alguém pudesse ter um dom assim e de facto WC tinha-o e sabia fazer uso dela. Gary Oldman soube de uma forma magistral mimetizar este personagem tão singular na história da Grã Bretanha, quiça de toda a Europa. Sai do filme com a certeza de que já não se fazem estadista deste calibre.Está de parabéns este actor, K.S.Thomas como esposa de W.Churchill , Lily James e todo a a entourage a começar pelo realizador.
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No campo oposto, ou seja, o da comédia ou tragicomédia a meu ver, temos o Um Desastre de Artista, filme realizado por James Franco como referi anteriormente. O que mais me espantou neste filme é que o mesmo poderia resvalar muito facilmente para uma mera caricatura do personagem em causa que é (ele ainda é vivo) Tommy Wiseau, um ser que ninguém sabe onde nasceu, posto que ele nunca o disse, mas que fala de uma forma que mostra claramente que não é americano, que possui uma fortuna que também ninguém sabe a sua proveniência e que prosseguindo um sonho, o de ser actor, vai de fracasso em fracasso até se juntar a outro fracassado da vida Greg Sestero e criarem um filme, hoje um marco da história do cinema pelos piores motivos que é o The Room. É pois a história da realização desse filme que J.Franco vai retratar neste Um Desastre de Artista e para isso vai fazer ele próprio o papel de Wiseau tendo o seu irmão Dave Franco (grande actor!) no de Greg Sestero.
O filme é de facto fantástico porque JF consegue mimetizar passo a passo não só o que foi a realização desse filme ( e o fim do filme mostra esse processo onde o ecran é dividido em dois e de um lado vemos as cenas verdadeiras do The Room e do outro lado aquilo que J.Franco filmou), conseguindo assim dar-nos a visão de quem foi esse homem tão estranho que é Tommy Wiseau.
Está de parabéns J.Franco e julgo que o mesmo é de facto merecedor de todos os prémios que vier arrecadar.
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Deixei para o fim O Três Cartazes à Beira da Estrada, pelo sentimento que o mesmo deixou em mim. Eu quando vi a atribuição do Globo de Ouro na semana passada a Frances MCDorman (atriz que eu gosto muito) e o filme ser tão aplaudido confesso que criei grandes expectativas acerca do mesmo. Quando o fui ver no domingo foi uma desilusão total. Eu não saí ao meio do filme porque não gosto de fazer isso, mas que foi para mim uma estopada aguentá-lo até ao fim...aí isso foi.
Há ali no filme qualquer coisa que me incomodou bastante. Achei tudo aquilo forçado, pesado, demasiadamente e esforçadamente pesado, com personagens todas elas à beira do abismo, demasiado longo sem ser necessário, com situações incoerentes e que são ali metidas "a martelo" para dar ao filme uma aura de grandiosidade que o mesmo a meu ver não possui e nem mesmo a prestação de Frances McDormand me convenceu posto que e a todo o momento só me lembrava dela em Fargo, esse sim um grande papel da parte da mesma.
Penso que ela aqui mimetiza muito essa sua prestação em Fargo e isso vê-se nas suas expressões faciais. Ela por si só, já tem um rosto a " William Dafoe" , ou seja, o mesmo é vincadamente marcado e penso que dali não pode sair (porque ela própria não o consegue) grandes expressões.
Assim vão buscá-la para a colocar sempre zangada coisa que ela o faz durante todo o filme, penso que...sem grande esforço.Nunca vi aquela mulher rir-se, suavizar a sua expressão...nada! Colocou uma máscara facial e vai com ela até ao fim. Vestida com um macacão de ganga do principio ao fim,o que aqui vemos é alguém em busca de justiça sem que contudo nos crie (a mim não criou) qualquer empatia pela sua dor. Penso que o realizador Martin McDonagh acabou quase por reduzir a personagem a uma mera caricatura de uma mãe em grande sofrimento pela morte de uma filha de forma bárbara, numa América profunda, aquela América onde o poder central praticamente não chega e mandam os que lá vivem. Aquela demanda desta mãe por justiça suou-me a coisa muito forçada, nada daquilo me convenceu e ainda estou também para saber como é que Sam Rocwell está a ser tido como um grande actor e a ganhar prémios quando o papel dele é de um mero bronco sem qualquer consistência e consciência moral e a sua prestação por vezes algo forçada a meu ver.
Enfim...dá-me ideia que estes Oscares a consagrarem este Três Cartazes.... vão ser como os que consagraram o Este País Não é Para Velhos, um filme para mim simplesmente detestável e sem qualquer interesse, e que foi tido como uma obra prima.
Penso que ela aqui mimetiza muito essa sua prestação em Fargo e isso vê-se nas suas expressões faciais. Ela por si só, já tem um rosto a " William Dafoe" , ou seja, o mesmo é vincadamente marcado e penso que dali não pode sair (porque ela própria não o consegue) grandes expressões.
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Enfim...dá-me ideia que estes Oscares a consagrarem este Três Cartazes.... vão ser como os que consagraram o Este País Não é Para Velhos, um filme para mim simplesmente detestável e sem qualquer interesse, e que foi tido como uma obra prima.
Por último, The Showman. O que há a dizer acerca dele?Bom filme com uma esforçada interpretação de Hugh Jackman. Pouco mais há a acrescentar.
A colocar as minhas fichas em todos estes filmes eu poria em um que ainda não estreou em Portugal que é A Forma da Água de Guilermo del Toro, o mesmo realizador do soberbo O Labirinto do Fauno.
Esse sim...parece-me ser um bom filme e que ao estrear estarei lá em menos de nada. Até lá há que ir ver A Hora Mais Negra e Um Desastre de Artista. Dois magníficos filmes em cartaz.
Esse sim...parece-me ser um bom filme e que ao estrear estarei lá em menos de nada. Até lá há que ir ver A Hora Mais Negra e Um Desastre de Artista. Dois magníficos filmes em cartaz.
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