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Eu não li ainda a obra que dá nome ao filme, se bem que o título original é Enemy e julgo que com mais apropriação que o título em português. De facto o que aqui vemos são dois inimigos que o são a partir do momento que se vêm, partindo o realizador, da premissa que o homem é inimigo do seu semelhante, mesmo que esse semelhante seja uma cópia de si próprio.
Dos adjectivos que coloquei acima e que podem explicar o que é este filme o que para mim tem mais propriedade é o de incompreensível porque eu confesso que não entendi o filme em muitos dos seus aspectos e o final foi para mim totalmente hermético e inalcançável.
Este O Homem Duplicado não é um a obra linear e fácil de ser vista. É sim daqueles filmes que teremos que rever para o compreender, posto que há coisas que só a meio ou mesmo no fim fazem "algum" sentido.
Contudo, e isso é que é o mais estranho, é que o filme prende-nos do princípio ao fim. É como aqueles alimentos que sabemos que nos vão engordar o mesmo fazer mal, mas que insistimos em os comer. Aqui o nosso olhar prende-se ao êcran e por mais estranho que tudo aquilo seja, queremos ir até ao fim e ver como acaba aquela relação entre idênticos e o destino dos outros (poucos) participantes nesta história.
Este O Homem Duplicado não é um a obra linear e fácil de ser vista. É sim daqueles filmes que teremos que rever para o compreender, posto que há coisas que só a meio ou mesmo no fim fazem "algum" sentido.
Contudo, e isso é que é o mais estranho, é que o filme prende-nos do princípio ao fim. É como aqueles alimentos que sabemos que nos vão engordar o mesmo fazer mal, mas que insistimos em os comer. Aqui o nosso olhar prende-se ao êcran e por mais estranho que tudo aquilo seja, queremos ir até ao fim e ver como acaba aquela relação entre idênticos e o destino dos outros (poucos) participantes nesta história.
A música é como uma personagem integrante do enredo.
Ouvimo-la e ela agarra-se a nós. Ela grita bem alto, tão alto como aquela aranha monstruosa que vagueia pela cidade que é quase sempre filmada do alto, formando como uma teia gigante e em que o homem se vê como ser minúsculo perante a extensão em altura daqueles prédios e algo perdido perante quilómetros infindáveis de estradas em que pouca gente circula e os que o fazem se encontram submersos em si mesmo, fechados na sua própria solidão.
Não conhecia este realizador canadiano Denis Villeneuve, mas passarei a estar atenta a outras obras suas, visto que gostei do modo como ele usa a câmara, como filma os rostos dos personagens, as ruas, como escolhe muito bem os actores e sobretudo como soube integrar magistralmente Jake Gyllenhaal num papel duplo que não é nada fácil, pois ele é Antony Claire e Adam Belle, assim como, Mélanie Laurent, Sarah Gadon e Isabella Rossellini, esta última como mãe de um dos duplos. Um filme a ver e talvez a rever.
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