Jean Paul Marat um dos mais apaixonados líderes da Revolução Francesa, era amigo pessoal de Jacques-Louis David. Marat foi apunhalado até à morte na banheira e esta poderosa representação relembra o seu assassinato.David incluiu apenas os elementos essenciais à história: o corpo em abandono, a ferida que sangra, a arma do crime e a carta que a assassina usou para conseguir entrar na casa de Marat.A luminosidade intensa e o contrastante fundo liso e escuro fazem sobressair estes pormenores. J.Louis David que não gostava do rebuscado estilo rococó da geração anterior, liderou o retorno aos ideias clássicos. Esses eram expressos com realismo, um elevado sentido de composição e uma austera aplicação da tinta.
J.Louis David foi também um activo revolucionário político. Votou a execução de Louis XVI e apoiou entusiasticamente Napoleão que veio a retratar em diversas ocasiões.
A tela que aqui aparece denominada de A Morte de Marat, foi realizada em 1793, (óleo sobre tela, 165x126 cm) e encontra-se no Museu de Belas Artes da Bélgica, Brugelas.
Sem comentários:
Enviar um comentário