quinta-feira, maio 28, 2015

Madame X

Há tempos atrás li com curiosidade numa revista, o facto das japonesas terem dado em gostar de uma forma quase obsessiva de peles excessivamente brancas, peles quase alvas. Para isso não hesitam em fazer tudo para não exporem a pele ao sol, em colocarem produtos que embranquecem a pele, e algumas vão ao ponto de se  empoeirarem totalmente de pós brancos produzidos para o efeito e cujo efeito é o das pessoas parecerem 'fantasmas'.
 É uma moda que pegou de estaca e que tem os seus adeptos por todo o mundo. Não nos esqueçamos que no ano passado foi grande moda as peles brancas e a cantora  Lady Gaga foi apontada como o exemplo a seguir neste capítulo.
Não sou adepta disso, como não sou adepta de uma pele excessivamente bronzeada. O sol faz mal a pele e isto está mais que provado. Com o avançar da idade temos que ter cuidados com a nossa pele e protege-la de um sol inclemente, isso é um dado mais do que adquirido.
Foi com estes pensamentos  na minha mente que me lembrei de uma belíssima tela de um pintor  de que gosto muito John Singer Sargent filho de pais emigrantes americanos em Itália, mais concretamente em Florença, cidade onde nasce este pintor em 1856, vindo a falecer em Londres em 1925. Sargent foi um excelente aguarelista e retratista. É precisamente um retrato seu que vos trago aqui.
 Denominado de Madame X se bem que toda a gente soubesse que se tratava de Madame Pierre Gautreau, esposa de um banqueiro francês de  seu nome Pierre Gautreau, o que aqui vemos é então  uma mulher que foi considerada no seu tempo nos círculos parisienses como uma das grandes beldades da época. Sargent deve tê-la visto e conhecido aquando da sua estadia em França e como a sua beleza era muito comentada resolveu então retratá-la.
 Esta mulher é alta ou o retrato assim a faz parecer. O que nos chama logo a atenção é a excessiva brancura da sua pele. É tão branca que parece artificial. Terá sido empoeirada? Parece que sim.
Dá-nos até ideia que vai entrar numa peça de teatro. Para realçar essa brancura temos o negro vestido que a cobre até aos pés que não são vislumbrados. Com a mão esquerda segura-o e a direita repousa de um modo artificial no tampo da escura mesa onde ela encosta a perna. Está retratada  de perfil com uma postura muito direita e arrogante. O nariz aquilino e pontiagudo assim como os cabelos ruivos chamam a atenção do observador, posto que vão fazer contraste com a alva pele.
Contudo, e apesar da imponência desta obra, hoje sabemos que a mesma não causou grande impacto e impressão positiva entre a critica e um dos motivos foi precisamente a excessiva cor branca da pele da retratada e o longo e negro vestido que a cobre desde o peito. 
Gosto muito  desta tela não só pela imponência da mesma  como pelo facto de nele estar retratado uma mulher  muito segura e certa da sua elegância e beleza.
Este excelente  Madame X pode ser apreciado no MoMa em Nova Iorque.

quarta-feira, maio 27, 2015

Guerras por um Trono

No episódio de ontem da Guerra dos Tronos...bem lavei a alma!
Estava a ver que nunca mais isso acontecia!
Até fui dormir como um anjo!
Eu nunca esperei ver uma série com tantas surpresas.
Esta série só mesmo para corações de aço!

segunda-feira, maio 25, 2015

Pelos Jardins do Rei

É pena este Nos Jardins do Rei (A Little Chaos, no origina ) do actor Alan Rickman que actua e é simultaneamente o realizador estar a passar algo despercebidamente nos cinemas portugueses, uma vez que o filme é genuinamente bom e honesto.
 Com a sempre segura e ainda muito deslumbrante Kate Winslet e um bonito e muito contido Matthias Schoenaerts que com ela faz par e com Alan Rickman sempre brilhante e com aquela voz acentuadamente de barítono  que nos seduz logo à partida, este nos Jardins do Rei é uma agradável surpresa dentro dos poucos filmes históricos em exibição.
Nele vemos o percurso romanceado da bela e arrojada paisagista Sabine de Barra, uma das primeira arquitetas paisagísticas que ficou para a história como tendo dado a Versailhes um dos mais bonitos recantos que o mesmo tem, ou seja, o salão de baile ao ar livre.
Ver este filme é entrar-nos pela alma dentro uma lufada de  ar fresco, quanto mais não seja porque K.Winslet nunca faz feio e está sempre firme e hirta dentro daquilo que lhe é pedido fazer.
Gostei muito deste filme e recomendo-o vivamente quanto mais não seja pela lindíssima fotografia, pelos bons actores, pela história e pela honestidade do realizador em fazer algo tão seguro e tão contido.
Parabéns Alan Rickman!

sábado, maio 23, 2015

BiCampeões

PARABÉNS AO MEU BENFICA POR ESTE FEITO!
E QUE JORGE JESUS FIQUE!!!!

sexta-feira, maio 22, 2015

Quadrilha no Moulin Rouge

Termino com Quadrilha no Moulin Rouge um pequeno périplo que fiz sobre um pintor que amo de coração que é Henri Toulouse-Lautrec.
A obra que aqui aparece é a Quadrilha no Moulin Rouge, onde mais uma vez vemos o pintor a abordar cenas do quotidiano dos cabarets de Paris e das mulheres que lá trabalhavam.
Nesta tela deparamo-nos com uma cena onde a alegria está ausente. Contudo, também não vemos auto compaixão e embora a vida que o pintor nos mostra seja rude e algo sórdida, para não dizer totalmente sórdida, ela é mesmo assim vivida com muita determinação.
 No centro da tela vemos uma bailarina do clube nocturno Moulin Rouge sendo ela um dos modelos favoritos de Lautrec, visto aparecer em mais telas do artista. Gabrielle de seu nome , encara-nos a nós espectadores com uma expressão muito cómica de alguém já profundamente embriagada. Tenta manter-se em pé no centro do salão e a sua postura de pernas abertas e mãos à cintura não deixa de ser algo agressiva como desafiando tudo e todos para uma dança com ela.
 Um casal entra e só os vemos de perfil. O casaco dela é uma mancha castanha que juntando-se ao verde azulado do vestido de Gabrielle são as cores predominantes da tela. A cor alegre é-nos dada pelo casaco rosa da bailarina ao fundo.
Este Quadrilha no Moulin Rouge, (1892) mais uma vez dá-nos a ver a Paris Henri Toulouse-Lautrec  assim como as  mulheres dos bordeis e de cabarets como é o caso do  famoso Moulin Rouge.

terça-feira, maio 19, 2015

Força Maior e Phoenix

Do realizador sueco Ruben Östlund e coma as magnificas prestações de Clara Wettergren, Johannes Kuhnke, Lisa Loven Kongsli, Vincent Wettergren, entre outros o filme sueco  Força Maior é a meu ver um dos melhores filmes em cartaz neste momento a par de outro filme alemão, Phoenix do realizador Christian Petzold e com a sempre insuperável e uma das grandes actrizes da actualidade Nina Hoss.
De facto o cinema europeu está de parabéns quanto mais não seja porque nestas duas obras, cada uma delas abordando temas diferentes mas profundamente reflexivos, o que está em causa é o âmago do ser humano naquilo que o mesmo tem de mais complexo e  primitivo.
Se em Força Maior o que vemos é o paulatino desmoronar da célula familiar a partir de um fait divers que em nada fazia prever o que depois vem a acontecer, em Phoenix o pano de fundo é as sequelas da segunda guerra mundial, os horrores dos campos de concentração e o reerguer de uma mulher marcada física e emocionalmente pela passagem por um desses campos e a sua procura pelo marido um dos personagens mais pulhas e amorais que o cinema já nos deu.
Ver Força Maior e Phoenix é ver duas obras primas do cinema europeu e ter a certeza  que o mesmo  continua a fazer a sua inscrição em  temáticas profundamente  humanistas e isso é de facto algo de fantástico.





domingo, maio 17, 2015

O Futuro Pertence aos Loucos

Há tempos escrevi um post onde dizia que sempre gostei da saga Mad Max iniciada com Mel Gibson todo vestido de couro negro, acompanhado pelo seu rafeiro ( o que eu chorei quando lhe matam o cão) e vivendo num mundo pós apocalíptico, onde a procura de água e de gasolina faziam dos seres humanos autênticos animais sem lei nem regra. Havia cenas memoráveis e agora recordando essa famosa trilogia penso que para a época que era, havia  efeitos visuais muito bem conseguidos. De quando em vez há um canal que passa um dos três filmes ou mesmo toda a trilogia e quando isso acontece fico  a ver com interesse.
Quando soube que estava a ser feita uma nova trilogia de Mad Max fiquei toda entusiasmada e quando vi que na ficha técnica constaria o nome da Charlize Theron e do Tom Hardy ia-me dando um treco porque se há actores que eu amo de coração são esses dois e na minha cabeça de cinéfila vi que os dois iam encaixar muito bem.
Finalmente estreou na semana passada o tão aguardado Mad Max. Li que o mesmo fez furor em Cannes coisa que não é habitual em filmes de acção e se há coisa que  tem bastante acção é este filme.
Fui vê-lo ontem e amei-o do principio ao fim.
Tal como eu tinha previsto o meu querido Tom Hardy  (esse homem é demais) e a minha querida Charlize Theron encaixam que nem duas luvas e o filme de facto está soberbo.
Ela toda suja de óleo de camião, com o cabelo rapado e sem uma mão, domina o filme do principio ao fim na sua personagem de Imperator Furiosa (será tida para sempre como uma das grandes heroínas de acção, tenho toda a certeza disso) e ele não fica atrás como Mad Max, e o que eu mais gostei e achei de uma humildade incrível, é que ele deixa-a brilhar e isso é lindo de se ver!
Realizado pelo visionário George Miller que já nos tinha dado  300 o filme é todo ele uma autêntica apoteose de efeitos incríveis que não ofuscam em absolutamente nada a prestação dos actores (estão todos magníficos) e nem belisca minimamente a história que se vê com muito agrado e autênticos apertos no coração. 
 As mulheres dominam neste filme e é lindo ver um realizador criar uma obra em que o epicentro da acção são mulheres desde os 20 e tal anos aos 60!
 É emocionante ver aquele turbilhão de mulheres todas elas viradas para o mesmo propósito, a continuação da raça humana e a cena em que uma das jovens raparigas fica com o saco   de sementes  que irão dar futura vida ao nosso inóspito e destruído planeta é nos arrepiarmos todos. Só mesmo vendo!
Com Charlize Theron, Nicholas Hoult, (como este rapaz tem vindo a evoluir!), Richard Norton (I), as belíssimas  Riley Keough, Rosie Huntington-Whiteley, Abbey Lee, Zoe KravitzCourtney Eaton   e o incrível, lindo, simpático e  belíssimo actor  Tom Hardy este  primeiro Mad Max vai no bom caminho e penso que irá dar a Charlize Theron uma nomeação  para o Oscar neste seu visceral papel de Imperator Furiosa e fazê-la entrar na galeria das grandes heroínas cinematográficas a par de  Sigourney Weaver ( na saga Allien) e Uma Thurman (Kill Bill).
Um filme Magnifíco!

quarta-feira, maio 13, 2015

Anita Forever

Sou fã dos livros da Anita. Quando era criança adorava esses livros criados pela dupla belga Marcel Marlier e Gilbert Delahaye.
Para mim não havia e penso que não há atualmente em matéria de  livros para crianças, uma estética gráfica como a que estes dois homens criaram.
Ainda hoje tenho um grande carinho pelos meus livros da Anita, tal como tenho pelos meus livros dos Cinco e dos Sete, ambos da Enid Blyton. 
Todos os livros da Anita sem exceção são  extremamente encantadores e de uma simplicidade desarmante. As páginas não são muitas e essa escassez  é sobejamente compensada por imagens absolutamente irresistíveis.
 Só mesmo alguma alma gélida é que não se derrete com aquelas imagens da Anita, do seu cão do seu irmão mais novo e dos amigos que a rodeiam.
A Anita vai à praia, vai andar de avião,  vai ao jardim zoológico, vai fazer um piquenique no campo, vai andar de cavalo, a Anita  cozinha, fica em casa a tomar conta do irmão mais novo, enfim...a Anita é incansável....
Hoje soube que os livros em Portugal vão passar a ter o nome que os mesmos têm na maioria dos países de língua francófona (excepto na Bélgica flamenga onde ela é Tiny) que é o Martine.
Fiquei tão triste!
 Para mim, os livros da Anita têm que se chamar mesmo de Anita  e não Martine que é a meu ver muito incaracterístico.
Não sei se essa norma  se estende a outros países que também têm nomes diferentes do de Martine  como é o caso dos E.U.A. onde ela é Debbie.
O que é certo é que  no meu coração vou continuar a chamar a esses deliciosos livros, os livros da Anita e ponto final! 

sábado, maio 09, 2015

H.Toulouse-Lautrec-A Cama

A Cama

Há tempos atrás estava a fazer zapping e fui dar com um filme absolutamente genial do realizador francês Bertrand Bonello intitulado de L'Apollonide - souvenirs de la maison close, cujo titulo em português é Apollonide-Memórias de um Bordel.
 Aquando da sua exibição não tive oportunidade de o ver com grande pena minha e por isso foi com satisfação que vi este filme todo ele passado entre as quatro paredes de um  bordel e que retrata a vida triste, desencantada e bastante sórdida das prostitutas que lá viviam e dos seus clientes. 
Retrato de T.Lautrec
O que  vemos neste filme é para além de  uma história muito bem urdida,  interpretações absolutamente fantásticas de Hafsia Herzi,Céline Sallette,Jasmine Trinca, Adèle Haenel, Esther Garrel, Anais Thomas, entre outras.
Este Apollonide é um filme absolutamente genial e uma lição de história sobre este mundo algo escondido da prostituição feita em bordeis e onde as mulheres se sujeitavam às mais diversas humilhações e degradações socorrendo-se em última instância da amizade que nutriam umas pelas outras para manter algum resquício de sanidade mental.
É pois com a lembrança deste filme que abordo aqui um quadro do pintor francês Henri de Toulouse-Lautrec intitulado de A Cama em que a temática é precisamente o bordel.
De facto, o pintor pinta esta tela quando vivia num bordel de Paris intitulado de O Salão des Moulins, onde viveu até 1895 (ele pinta a tela por volta de 1892) quando a sua saúde o obrigou a mudar-se para a sua casa em Albi, sua terra natal.
 Investigando sobre esse viver num bordel, descobri que era um costume alguns artistas fazerem desses sítios  suas habitações. Ali conviviam com estas mulheres, integravam-se nas suas vidas e nas dos seus clientes e há casos de alguns desses artistas que acabavam casados com algumas delas retirando-as dessa vida.
 No caso de Lautrec, este tinha ali o seu atelier e por isso era frequente retratar as prostitutas que ali exerciam a sua profissão. Não era por uma questão monetária que o pintor ali vivia, até porque este pintor já tinha reconhecimento nacional e internacional. Se o fazia era porque preferia viver rodeado pelo luxo que este salão em particular  lhe proporcionava e pelo facto de ter sempre temas para as suas obras. Esta tela não é a única de Lautrec cuja temática é precisamente o modus vivendi das prostitutas de um bordel.
Assim, o que aqui vemos são duas prostitutas na cama, olhando uma para a outra afectivamente.
O vermelho é a cor dominante tornando a cena erótica, assim como as pinceladas azul e verde fortes que contrastam com o branco dos lenções e das almofadas que domina quase toda a cena.
Para Lautrec, penetrar neste mundo algo proibido e imoral, fazia-o invadir-se das regras da sociedade a que pertencia e assim romper como os valores estabelecidos. Alguns quebravam essas  regras indo viver para os trópicos como foi o caso de Gauguin, outros como Toulouse-Lautrec automarginalizavam-se socialmente no mundo nocturno parisiense.
Toulouse Lautrec, de seu nome Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec Monfa, nasceu na cidade francesa de Albi em 1864  e morreu de sífilis em Saint-André-du -Bois em 1901.
 Foi um percursor do Modernismo e da Art Nouveau. É hoje reconhecidamente um dos grandes pintores franceses que nos legou telas absolutamente magnificas como é o caso desta  A Cama que pode ser apreciada no Museu D'Orsay em Paris.
 
 
 

quarta-feira, maio 06, 2015

É Favor Falar Mais Baixo....

Sempre me fez imensa confusão o facto de as pessoas conversarem aos altos berros ao telemóvel, quando estão emersas num mar de gente nos transportes públicos. Hoje a história repetiu-se para  mal dos meus pecados.
Ia eu e mais umas quantas pessoas no metro e  entra uma iluminária com o telemóvel pendurado na orelha e com a maior desfaçatez não se fez rogada de durante uns bons 20 minutos desfilar um rosário de desgraças com alguém que do outro lado da linha só poderia ser surto tal era os decibéis que do lado de cá se fazia ouvir. A criatura não teve pejo de falar de tudo sem que tivesse atenção que o resto da carruagem estava toda a ouvir, posto que aquelas horas da manhã as pessoas estavam numa madorra que só lhes apetecia, como era o meu caso, alguma paz e  não ser incomodada com conversas que versavam sobre intrigas de família, dinheiro sumido, tios, primos e irmãos desavindos e uma herança desaparecida por familiares gasganeiros.
Tenho pouca sorte neste capítulo, pois seja de metro, seja de autocarro, levo sempre com alguém que ou já está numa de falar para toda a gente ouvir, ou entra no transporte já a falar de modo a toda a gente ouvir ou entediado pela viagem resolve puxar do telemóvel e conversar como se estivesse em sua casa (às vezes chego a  duvidar que em casa berrem tanto). Também levo sempre com os que resolvem colocar  os fones e elevar o som da música a níveis de arrebentamento de tímpanos alheios. Para piorar ainda mais, lá está a sempre eterna quizomba e/ou  Anselmo Ralph.
Há tempos li que ia ser penalizado com multa, mau comportamento nos transportes públicos, como colocar a música demasiadamente alta  de modo a incomodar os outros passageiros e outras coisas que tal, como colocar os pés sobre o assento, gritarem, asneirarem....mas não li nada sobre as conversas escandalosamente altas ao telefone. A lei deveria começar por aí.
Procuro e sempre procurei não falar aos telemóvel em transportes públicos e talvez por isso  desagrada-me imenso ouvir a conversa dos outros e muito menos que essas conversas sejam tidas aos altos berros. Este exercício de voyarismo passa-me ao lado.
Talvez haja quem se divirta com isso, eu não, porque fico incomodada. É como  que de repente se abrisse uma porta e eu  entrasse na esfera privada do outro sem que esse outro se importasse com isso. Desbobinar conversa assim de modo a que todos oiçam é algo que para mim é absolutamente incompreensível e isso leva-me mais uma vez a pensar que o ser humano é decididamente uma eterna caixa de surpresas muitas das vezes bastante desagradável e ruidosamente incomodativa.

sexta-feira, maio 01, 2015

Brincando aos Deuses

Sem exagero este Ex_Maquina é para mim um dos melhores filmes que vi este ano.
Adorei a história, bastante credível, os personagens absolutamente fantásticos e a fotografia que é de se tirar o fôlego.
Oscar Isaac que eu amo de coração sempre fantástico e com um desconhecido Domhnall Gleeson  que é para mim um actor a ter em atenção.
Alicia Vikander está absolutamente irreconhecível nesta incrível mulher robot ,ela que estava já fantástica no filme Um Caso Real.
Está de parabéns o realizador, escritor, argumentista británico Alex Garland  ele que já nos tinha dado o filme 28 Days Later.
Este Ex_Machina é um filme a ver com atenção e a comparar com AI de Steven Spilberg e Blade Runner de Ridley Scott.