segunda-feira, julho 30, 2012

Bernie / Morre...e Deixa-me em Paz

No sábado passado fui ver este Berni/Morre...e Deixa-me em Paz, (título em português)e achei-a uma delícia....uma pérola da comédia e que estreada nesta época de férias vai passar despercebida a muita gente o que é pena, porque vale a pena ir vê-la.O filme é do realizador Richard Linklater, (que por hora tem feito obras um pouco ao arrepio do mainstream norte americano e com isso tem-se dado muito bem), e cujos actores principais são Jack Black, Shirley Maclaine e Mattew McConaughey.Ora o mais surpreendente neste filme são os actores. O realizador consegue a proeza de transformar o histeriónico Jack Black numa pérola/num óptimo actor!
O filme vive da sua prestação e esta é seguríssima. Para mim este é até agora  o grande papel deste actor que já tinha dado provas de ser bom quando o realizador não o deixa à solta ( isso já tinha acontecido no filme Escola do Rock, do mesmo realizador) e essa contenção volta a acontecer agora. Também a caracterização do actor está perfeita.De facto, o   maneio do corpo, sorriso, postura de mãos, maneirismos vários são tão perfeitos que  a páginas tantas damos por nós a querer que quando morrermos alguém como este Bernie trate do nosso corpo e nos faça um funeral condigno!
O filme parte de um caso verídico passado na pequena cidade rural de Carthage, onde vive Bernie/Jack Black o director assistente de uma agência funerária, e também um dos moradores mais queridos da cidade. Bernie dá aulas na escola dominical, aulas de embalsamento, canta no coro da igreja, faz serviço comunitário e está sempre disposto a ajudar o seu próximo. Todos adoram Bernie, por isso ninguém ficou surpreendido quando ele se torna amigo de Marjorie Nugent/Shirley Maclaine uma abastada viúva, famosa tanto pelo seu mau trato como pela sua fortuna.
Shirley Maclaine tem aqui  um  grande papel. Adorei vê-la como a megera Marjerie, uma  mulher terrível, amargurada, má, possessiva, prepotente, e capaz de dar cabo do juízo a um santo! Bernie na sua santidade, acaba por ter pena dessa megera, trava amizade com ela e na sua ingenuidade  começa a viajar frequentemente com Marjorie e a gerir os seus assuntos bancários. Rapidamente Marjorie  torna-se totalmente dependente de Bernie e da sua generosidade, enquanto este se esforça para atender aos seus crescentes caprichos. Bernie continua a gerir dos assuntos de Marjorie, que começa a deixar de ser vista pelos habitantes da cidade, que ficam chocados quando finalmente descobrem que Marjorie Nugent está morta há vários meses, (nove meses)  e que o seu assassino é Bernie Tiede.
Nesse momento entra em cena um xerife do mais bronco que o cinema já nos deu a ver e neste papel temos um impagável Mattew McConaughey numa prestação memorável!Vê-lo em tribunal a acusar Bernie é do mais engraçado que me foi dado a ver há muito tempo.Uma maravilha de retórica puramente demagógica!
Há a salientar que o filme está feito de uma forma muito original, pois vive das entrevistas dadas pelos habitantes de Cartaghe que ao longo do filme vão dando a sua opinião sobre todos os intervenientes à laia de um documentário. É através dessas prestações que ficamos a saber quem é quem, o modo de vida daquelas gente, as coscuvilhices, a malidicência os ódios enraizados na cidade, o diz que diz, o faz que faz! 
O mais engraçado é que a relação de Bernie/vitima com a sua patroa/carrasco vai -se desenvolvendo num crescendo que quando chegamos ao ponto do assassinato, esperamos que o mesmo aconteça...pois só esse assassinato poderá devolver um pouco de sossego aquele homem.
 O próprio julgamento é extremamente caricato  visto que  aquele painel de júris é do mais boçal que existe, pessoas muito feias, anafadas, ignorantes, enfim...pessoas   que vivem da curiosidade ávida e da desgraça alheia e que na sua cegueira não ajuizam do porquê daquele assassinato nem se debruçam sobre o carácter daquele pobre e ingénuo homem que está ali a ser julgado.
Por mim Bernie seria absolvido e seguiria embalsamando corpos, cantando no coro da igreja e encantando tudo e todos com a sua incomensurável simpatia.
Sendo uma trágico/comédia o filme  é maravilhoso.Está de parabéns este Richar Linklater e todos os seus actores.
Um filme a não perderem!

quarta-feira, julho 25, 2012

Abraham Lincoln

Há coisa de uma semanas atrás fui ver o filme Abraham Lincoln-Caçador de Vampiros. O filme  retirado da obra de Seth Grahame-Smith ( o mesmo autor da obra Orgulho e Preconceito e Zombies) não tem nada de especial e conta-nos as aventuras/lutas que paulativamente o presidente Lincoln teria travado  na sua juventude contra um bando de vampiros que aproveitando-se da guerra civil que dilacerou os E.U.A. teriam como intenção a tomada do poder. O filme começa com a meninice de Lincoln e acaba com a sua saída de casa em direcção ao teatro onde seria assassinado. Obviamente que no filme tudo aponta para que esse assassinato teria a ver com a guerra contra esses seres  travada pelo jovem Lincoln e não com questões rácicas. Não desgostei do filme, considero que o mesmo estava razoavelmente bem realizado, e julgo que quem vai ver esse tipo de filme tem de estar preparado  para muita fantasia, violência, muitos efeitos especiais e grande dose de originalidade. Consta que o próprio Seth Grahame-Smith escreveu o guião e foi o consultor do filme assim como Tim Burton foi o produtor. A realização ficou a cargo de Timur Bekmambetov.
Contudo, o que pretendo aqui escrever não é tanto sobre o filme mas sobre este presidente norte americano. No filme o actor que faz o jovem Lincoln, vai progressivamente sendo caracterizado até chegar à imagem quase icónica que temos deste presidente.
Senti necessidade de fazer esta introdução para abordar aqui a minha admiração por este presidente norte americano, posto que neste filme é-nos dado a conhecer um pouco a juventude de Lincoln e sabendo (penso eu!) que o homem não andou a matar vampiros com um tremendo machado, gostei de ver o modo como este  pautou a sua vida e no fim relembrar aqui aquele que para mim é dos mais belos discursos que algum presidente algum dia proferiu. 
Mas quem foi na verdade A.Lincoln?
Abraham Lincoln, nasceu no Kentuchy o seu pai era agricultor de ascendência inglesa. Lincoln passou a maior parte da sua infância no território de Indiana, para onde a família se tinha deslocado em finais de 1816, devido a um processo judicial de contestação da propriedade que o pai possuía. A mãe morreu no Outono de 1818, tendo Lincoln e a irmã sido educados pela madrasta, Sarah Bush Johnston, mãe de 2 raparigas e um rapaz, com quem o pai se casou no princípio do Inverno de 1819. Lincoln, filho de pais iletrados, teve uma educação muito pouco cuidada, frequentando a escola muito esporadicamente. Em 1842 casou com Mary Todd, mulher com uma sólida educação, pertencente a uma família distinta do Kentucky, e cujos familiares em Springfield faziam parte da elite local. Do casamento nasceram quatro filhos, tendo só o filho mais velho chegado à idade adulta. Com o casamento Lincoln começou a frequentar a igreja Presbiterana local. Sendo considerado um céptico em questões religiosas e um livre-pensador, era um conhecedor profundo da Bíblia, tendo acabado por defender que toda a história era obra de Deus. Paulatinamente Lincoln vai-se integrando na politica e em 1858 tentou ser nomeado para o Senado. A campanha eleitoral deu origem a um conjunto de debates, que abordaram sobretudo o tema da escravatura. Foi nessa época que proferiu o célebre discurso Uma Casa Dividida, em que afirmou que uma «casa dividida não se pode manter», insistindo no tema de que as liberdades civis, tanto dos brancos como dos negros, estavam em causa no problema da escravatura. Os debates não conseguiram fazer com que Lincoln fosse eleito, mas tornaram-no uma figura nacional, e fizeram com que, em 1860, fosse pensado para a Presidência dos Estados Unidos. Na verdade, acabou por ser escolhido como candidato do Partido Republicano, ao fim de três votações, na convenção desse ano. Durante a Guerra Civil a política de Lincoln em relação à escravatura foi-se modificando. Começando por defender a manutenção do statu-quo, isto é, a manutenção da escravatura nos estados em que ela existia, e a proibição da sua expansão para outros estados a posição de Lincoln tornou-se, no fim da guerra, abertamente abolicionista. Com o decreto presidencial de 1 de Janeiro de 1863, que pôs em prática de acordo com o que considerava serem os poderes do Presidente em tempo de Guerra, e que ficou conhecido como a Proclamação da Emancipação, os escravos nos territórios do Sul sob domínio confederado eram libertos. A medida só libertou 200.000 negros até ao fim da guerra, mas mostrou definitivamente que a abolição da escravatura se tinha tornado um dos objectivos da guerra, para além da manutenção da unidade política. A medida, de duvidosa legalidade, foi seguida por uma Emenda Constitucional, a 13.ª, que proibiu a escravatura nos Estados Unidos da América. A emenda tinha sido prevista no programa político do Partido Republicano, durante a preparação das eleições de 1864.
Em 19 de Novembro de 1863, na cerimónia de inauguração do Cemitério Militar de Gettysburg, no local onde se tinha dado a batalha do mesmo nome, Abraham Lincoln profere aquele que, como já o referi mais acima, é para mim um dos  mais bem  elaborados discursos que me foi dado a ler e é esse discurso que eu quero relembrar aqui.
 O discurso foi feito numa carruagem de comboio, precisamente quando o presidente se dirigia a esse lugar de carnificina onde soldados do sul e do norte se encontram enterrados, irmanados na morte, quando não o tinham sido em vida. O orador que procedeu Lincoln falou durante duas horas e no fim, o presidente  (que tinha elaborado o seu discurso nas costas de um envelope ) levanta-se e diz:
"Há 87 anos, os nossos pais deram origem neste continente a uma nova Nação, concebida na Liberdade e consagrada ao princípio de que todos os homens nascem iguais.
Encontramo-nos actualmente empenhados numa grande guerra civil, pondo à prova se essa Nação, ou qualquer outra Nação assim concebida e consagrada, poderá perdurar.
Eis-nos num grande campo de batalha dessa guerra. Eis-nos reunidos para dedicar uma parte desse campo ao derradeiro repouso daqueles que, aqui, deram a sua vida para que essa Nação possa sobreviver. É perfeitamente conveniente e justo que o façamos.
Mas, numa visão mais ampla, não podemos dedicar, não podemos consagrar, não podemos santificar este local. Os valentes homens, vivos e mortos, que aqui combateram já o consagraram, muito além do que nós jamais poderíamos acrescentar ou diminuir com os nossos fracos poderes. O mundo muito pouco atentará, e muito pouco recordará o que aqui dissermos, mas não poderá jamais esquecer o que eles aqui fizeram.
Cumpre-nos, antes, a nós os vivos, dedicarmo-nos hoje à obra inacabada até este ponto tão insignemente adiantada pelos que aqui combateram. Antes, cumpre-nos a nós os presentes, dedicarmo-nos à importante tarefa que temos pela frente – que estes mortos veneráveis nos inspirem maior devoção à causa pela qual deram a última medida transbordante de devoção – que todos nós aqui presentes solenemente admitamos que esses homens não morreram em vão, que esta Nação com a graça de Deus venha gerar uma nova Liberdade, e que o governo do povo, pelo povo e para o povo jamais desaparecerá da face da terra".

O discurso durou 20 minutos, mas perdurará para sempre na memória daqueles que amam o poder das palavras e admiram a  capacidade que alguns seres têm de conseguir manterem-se para sempre na memória colectiva da humanidade.
Na noite de 14 de Abril de 1865, uma 6.ª feira Santa, o actor John Wilkes Booth, defensor da escravatura e com ligações fortes ao Sul, membro de uma família famosa de actores, assassina Abraham Lincoln no Teatro Ford, em Washington.
Morre aquele que ainda é hoje um dos mais amados presidentes dos E.U.A.



sábado, julho 14, 2012

Gustav Klimt




As Três Idades-1905(Detalhe)
Gustav Klimt-150 Aniversário deste pintor austríaco. Já o abordei aqui em post anterior. Amo todos os seus quadros e adorei ver o filme que retrata a vida dele.Malkovich está  excepcional.Um Pintor Brilhante, um revolucionário em todos os sentidos.

quarta-feira, julho 11, 2012

A Delicadeza e My Little Princess

Mais dois filmes a não perderem.
A Delicadeza retirado da obra de David Foenkinos (1974) dirigido pelo próprio  David Foenkinos e Stéphane Foenkinos  e cujo elenco é composto pela belíssima e magríssima Audrey Tautou, coadjuvada por  Audrey Fleurot e  François Damiens.O filme   retrata a história de uma viúva que   em luto pela morte do marido e com seu mundo virado de cabeça para baixo,  prefere focar-se  no trabalho e deixar os sentimentos de lado.Contudo um belo dia resolve beijar o feio Markus, um colega de trabalho sueco, sem saber muito bem  o motivo de tal acto. A partir desse beijo de Nathalie os acontecimentos vão-se desenrolando  a uma velocidade estonteante e quando dão por eles, estão ambos enrredados numa teia de cumplicidade, amor, dúvida, hesitação e sobretudo...numa teia de grande Delicadeza!Um filme lindo!


Outro filme que aconselho é dirigido por Eva Ionesco e em Portugal recebeu o título de Eu Não Sou a Tua Princesa/My Little Princess. O filme é duro, violento e agonizante. Saímos do cinema mal dispostos... eu pelo menos assim fiquei. É um murro no estômago, vermos aquela louca mãe matando paulatinamente toda a infância da sua filha, numa ânsia de poder e fama que não olha a meios para alcançar os seus fins.O filme mostra-nos a relação de  Hanna e Violeta  uma dupla invulgar: uma mãe esquiva e doida  e uma menina à procura de amor maternal, uma artista caprichosa e uma modelo contrariada, que se revela muito adulta para a sua tenra idade e que tem de lidar com a    tresloucada da mãe, uma Isabelle Hubert, perfeita no papel. 
Com as belíssimas prestações de Isabel Hubert a Anamaria Vartolomei (um portento de talento juvenil e que mete muitas acrizes de Hollywood no chinelo) , com Anne Benoit, Denis Lavant e Gerogetta Leahu, eis um filme para reflectir sobre infâncias perdidas para sempre.Adorei!Aconselho.Tal como eu já tinha referido a propósito do filme Amigos Improváveis o cinema francês está vivo e recomenda-se.

sexta-feira, julho 06, 2012

O Moinho e a Cruz

O Moinho e a Cruz, filme do cineasta Lech Majewski  reflete sobre o homem, a maldade, o sadismo, a estupidez a prepotência, o poder maternal, o fanatismo, a dor  e sobretudo sobre o poder da arte através de um Quadro! E que Quadro! Nada mais do que a obra  prima de  Pieter Bruegel, "o Velho" denominada de "O Transporte da Cruz"/"Subida ao Calvário" (de 1564). E é inspirado pelo quadro e pela monografia do crítico de arte Michael Francis Gibson The Mill and the Cross (de 1996 e que empresta o título ao filme) que Lech  Majewski se aventurou a dar vida às personagens da pintura.
Os actores são o grande e  algo desaparecido Rutger Hauer/Pieter Brugel, o seu amigo e coleccionador de arte Nicholas Jonghelinck/Michael York, e na  Virgem Maria temos a incomparável  Charlotte Rampling.
Três grandes atores...um filme muito original!
Adorei vê-lo porque este filme vai ao arrepio de tudo aquilo que já vi até hoje em matéria cinematográfica, visto que  não sei como classificá-lo. Parece uma peça de teatro, mas ao mesmo tempo não é isso...é mesmo estranho.
O realizador serve-se de 12 personagens de entre as centenas que o quadro contêm e utilizando cenários pintados, conjuntamente com as mais recentes técnicas digitais transporta-nos para uma Flandres de perseguições religiosas perpetuadas pelos espanhóis. Tudo se passa como se estivessemos dentro deste imenso quadro e o realizador consegue a proeza de sentirmos que estamos  irmanados com toda aquela gente. Os diálogos são praticamente inexistentes e tirando os de P.Bruegel com o seu amigo e coleccionador de arte, não há mais nenhum. As outras falas resumem-se aos gritos em espánico ( o filme retrata  a ocupação espanhola da Flandres) e o silêncio impera! O silêncio e o poder que aquele Moleiro, que faz o papel de Deus tem em parar toda a vida, simplesmente porque....quer! Um filme magnífico, uma obra de arte estranha e hipnótica. Vê-la  é  ficar com a sensação de estranheza, posto que por vezes dei por mim a querer entrar para dentro daquele quadro, falar com aquelas pessoas interagir com elas. No fim, há uma mensagem de esperança, pois todos cantam e dançam e por aqueles campos vemos ao longe aquele moinho que tritura tudo, os grãos e a vida dos pobres aldeões mas que não pode triturar a esperança de dias melhores. Um filme a não perder!
O quadro em causa  que também é conhecido por "A Procissão e o Calvário" é óleo sobre tela tem mais de 500 personagens e  pode ser visto no Kunsthistorisches Museum em Viena de Austria.

terça-feira, julho 03, 2012

Henry Fuseli-Lady Macbeth

Não resisto aqui a reflectir um pouco sobre esta obra do pintor suíço Johann Heinrich Füssli,  também conhecido  como Henry Fuseli ou Fusely. Denominada de Lady Macbeth  esta obra marcadamente dramática é um estudo a óleo para uma pintura de maior tamanho.Embora a tela pareça poder inspirar-se na obra de Shakespeare, Lady Macbeth, a cena macabra que aqui assistimos corresponde à pura imaginação do artista. Nela vemos Lady Macbeth de pé, ligeiramente curvada, fazendo um gesto de silêncio, quando se prepara para agarrar os punhais com sangue que o seu marido traz, depois de ter assassinado o rei Duncan. O rosto da mulher reflecte cautela e loucura, como muitas outras personagens deste pintor.Essa expressão é indício de que não parece importar-se com o homicídio que o seu marido acaba de cometer.Ela traja uma espécie de vestido sedoso e transparente de tons brancos enquanto o seu marido aparece estranhamente despido, apenas com uma camisa que lhe cobre a zona peitoral.Os punhais com sangue que traz são o exemplo do sadismo com que em certas ocasiões Fuseli recriava algumas das obras de Shakespeare.São cenas  que nos  parecem ter sido tiradas de autênticos pesadelos. A expressão de horror deste homem, devido ao acto que acaba de cometer já indicia uma posterior punição ou até arrependimento, enquanto que a expressão de Lady Macbeth  é de alerta para que não se faça barulho, evitando assim serem descobertos e castigados.Todo o fundo é negro, como negra é a alma desse par de personagens irmanados num acto de horror. Ressalta a brancura do rosto de Lady Macbeth e o vermelho das mãos e do punhal ensanguentado. Uma obra de horror um estudo magnífico deste grande pintor cujo expoente máximo é a sua obra "Pesadelo" que abordarei posteriormente aqui. Esta tela que não tem uma data precisa,  mas que foi exposta  em 1812 pode ser vista no Tate Galleries em Londres,    é óleo sobre tela.
No filme que se segue podemos ver algumas das obras deste artista.

segunda-feira, julho 02, 2012

Anna Karenina

Após Orgulho e Preconceito e Expiação, Keira Knightley volta a ser dirigida por Joe Wright em mais uma adaptação de um romance célebre, Anna Karenina, de Leon Tolstói. O primeiro trailer já chegou à internet.No final do século XIX, no seio da alta sociedade russa, a aristocrata Anna Karenina entra num romance extra-matrimonional com o rico Conde Vronsky, que lhe irá alterar por completo a vida.Keira Knightley interpreta Anna Karenina nesta nova versão do imortal romance de Lev Tolstói, publicado originalmente entre 1873 e 1877. O resto do elenco é de luxo, com Jude Law no papel do marido de Anna, Aaron Johnson como o Conde Vronsky, Olivia Williams como a Condessa Vronskaya, Matthew Macfadyen como o irmão de Karenina e Kelly Macdonald como a mulher deste.O realizador é Joe Wright , que já dirigira Knightley em Expiação e Orgulho e Preconceito.O romance de Tolstói já foi adaptado várias vezes ao cinema, sendo a mais célebre versão a realizada em 1935 por Clarence Brown e protagonizada por Greta Garbo, que já tinha interpretado o mesmo papel numa versão de 1927. Entre as outras adaptações do livro, destacam-se a de 1948, com Vivien Leigh e realizada por Julien Duvivier, e a de 1997, assinada por Bernard Rose e protagonizada por Sophie Marceau.

Ballet Sensual

Click no link e desfrute deste magnífico ballet!
http://www.youtube.com/watch_popup?v=JGq4k8RMe9o

Espectáculo Oriental


 Um espetáculo sem precedentes, que mistura música  e arte, apresentado em Shanghai, China, na cerimônia de encerramento do World Expo Closing Ceremony Concert Fusion of Art and Music.
 Preste atenção às “cadeiras” onde ficam "sentadas" as raparigas que tocam os instrumentos musicais.
 Clique link abaixo indicado e aprecie este bonito espectáculo.
 http://www.youtube.com/watch_popup?v=6HfDeTVpinU&vq=medium

domingo, julho 01, 2012

A Mulher e a Ciência

Pelos vistos para a União Europeia a Mulher deve dar uma de cientista, porque assim pode saber fazer os seus batons, rímeis,cremes faciais,vernizes, blush, pintura para olhos,pó de arroz e tutti quanti! De um anúncio polémico nasceu uma boa ideia.Mulherada...toca a ir para os laboratórios! Corremos com os homens que lá estão, fazendo não sei bem o quê!!!! e produzamos nós mesmas os nossos cosméticos...ah sempre de salto alto e vestidinho curto e justo!Nem dá para comentar de tão ridículo que tudo isso é!E o dinheirinho que essa gente gastou nessa anúncio palerma...saiu todo dos nossos impostos!Enfim...haja paciência!