Para quem como eu gosta de filmes deste grande actor que foi Charlie Chaplin, rever o filme O Garoto de Charlot é sempre um grande prazer. O filme intitulado The Kid, foi realizado e estreado no longínquo ano de 1921 é obviamente um filme mudo a preto e branco e como quase todos os filmes de Charlie Chaplin, vulgo Charlot é uma comédia que se vê com uma pequena lágrima ao canto do olho, e não é sem razão que o filme é tido como uma comédia dramática. O filme teve um sucesso estrondoso, foi visto por milhares de pessoas, os cartazes promocionais do filme, tal como o que aqui aparece ,são hoje ícones artísticos e catapultou Charlie Chaplin para a galeria dos actores imortais. O enredo conta a história de um bebê que é abandonado pela mãe que não tem condições de criá-lo e que é encontrado e criado por um vagabundo, (Charlie Chaplin). Conforme os anos se passam, o garoto e o vagabundo tornam-se uma dupla perfeita, vivendo de pequenos esquemas mais ou menos recambolescos, a fim de conseguirem dinheiro para seu sustento.
Uma das cenas mais dramáticas e tocantes do filme é quando o vagabundo tenta impedir que dois polícias levem o garoto, uma vez que ele não é o seu tutor legal.
Há quem diga que neste filme Charlie Chaplin demonstra uma sensibilidade fora do comum talvez devido ao facto dele próprio ter perdido o seu filho no início das gravações.
Há quem diga que neste filme Charlie Chaplin demonstra uma sensibilidade fora do comum talvez devido ao facto dele próprio ter perdido o seu filho no início das gravações.
É sem dúvida um filme, dramático, cómico, muito sensível e em que Charlie Chaplin, assim como Jackie Coogan, o actor que faz de garoto, revelam um talento indiscritível. Devido a essa mistura de comédia e drama o filme revela logo no seu início que estamos perante "um filme com um sorriso e talvez uma lágrima, " a picture with a smile, and perhaps a tear..." Um filme a Ver ou a Rever...com um pacote de lenços no sofá!
1 comentário:
Como eu gosto desse filme. De vez em quando também o vejo. Gosto de filmes preto e branco, e os de Charlot são os melhores.
Como te compreendo amiga!
E para quando escrever sobre os irmãos Marx?
Fico aguardando.
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