Lucien Freud, nascido em Berlim a 8 de Dezembro de 1922 e falecido em Londres a 20 de Julho de 2011, neto de S.Freud, há muito tem o seu nome inscrito na história da pintura.
Começou por pintar paisagens e naturezas-mortas, assim como retratos dos seus amigos e familiares, tendo posteriormente evoluído para a nudez do corpo humano. E que nudez!
A meu ver, talvez nenhum outro artista conseguiu igualar este pintor na arte de expor o ser humano em toda a sua nudez, despojada de qualquer artificialismo e mostrada tal como ele é.
Lucien Freud sempre conseguiu ver e mostrar o corpo humano em todos os seus prodígios cromáticos e espantosa vulnerabilidade. Consegue quase que pintar o que está por debaixo da pele, expondo a verdade secreta dos seus modelos e que foram da modelo Kate Moss à própria rainha de Inglaterra, passando pela mãe e amigos e diversos cães de estimação.
Parece-me que o desejo deste excepcional pintor nunca foi criar quadros que fossem idênticos aos temas, mas sim os próprios temas, para que houvesse duas realidades, uma na tela e outra em liberdade.
Na obra que aqui aparece intitulada de "Encostada aos Panos", uma tela de dimensões consideráveis,vemos uma mulher que de pé e rudemente nua está totalmente exposta à claridade do sol. O espantoso é que vemos todas as variações cromáticas da sua pele. A perspectiva é assombrosa, pois estando ela de pé parece que a todo o momento ela escorregará na nossa direcção, saltando para fora da tela.
Os panos brancos (lencóis?) atrás dela estão matizados pela claridade e como que amparam o braço direito.São panos incrivelmente bem pintados e ao olharmos para eles, quase que conseguimos sentir a sua textura. Estão amarfanhados e estão tão bem executados que penso que nunca me foi dado a ver uma série de panos tão bem representados numa tela. Brilham com uma luminosidade suave e a sua brancura vai desde os tons profundos de cinzento ( a parte inferior) passando por tons intermédios, até atingir uma brancura aguda na parte superior da tela..A firmeza da carne desta mulher destaca-se da compreensão solta deste monte de panos. Ela inclina a sua cabeça sobre o braço direito e como que adormecida expõe despudoradamente toda a sua nudez.
Começou por pintar paisagens e naturezas-mortas, assim como retratos dos seus amigos e familiares, tendo posteriormente evoluído para a nudez do corpo humano. E que nudez!
A meu ver, talvez nenhum outro artista conseguiu igualar este pintor na arte de expor o ser humano em toda a sua nudez, despojada de qualquer artificialismo e mostrada tal como ele é.
Lucien Freud sempre conseguiu ver e mostrar o corpo humano em todos os seus prodígios cromáticos e espantosa vulnerabilidade. Consegue quase que pintar o que está por debaixo da pele, expondo a verdade secreta dos seus modelos e que foram da modelo Kate Moss à própria rainha de Inglaterra, passando pela mãe e amigos e diversos cães de estimação.
Parece-me que o desejo deste excepcional pintor nunca foi criar quadros que fossem idênticos aos temas, mas sim os próprios temas, para que houvesse duas realidades, uma na tela e outra em liberdade.
Na obra que aqui aparece intitulada de "Encostada aos Panos", uma tela de dimensões consideráveis,vemos uma mulher que de pé e rudemente nua está totalmente exposta à claridade do sol. O espantoso é que vemos todas as variações cromáticas da sua pele. A perspectiva é assombrosa, pois estando ela de pé parece que a todo o momento ela escorregará na nossa direcção, saltando para fora da tela.
Os panos brancos (lencóis?) atrás dela estão matizados pela claridade e como que amparam o braço direito.São panos incrivelmente bem pintados e ao olharmos para eles, quase que conseguimos sentir a sua textura. Estão amarfanhados e estão tão bem executados que penso que nunca me foi dado a ver uma série de panos tão bem representados numa tela. Brilham com uma luminosidade suave e a sua brancura vai desde os tons profundos de cinzento ( a parte inferior) passando por tons intermédios, até atingir uma brancura aguda na parte superior da tela..A firmeza da carne desta mulher destaca-se da compreensão solta deste monte de panos. Ela inclina a sua cabeça sobre o braço direito e como que adormecida expõe despudoradamente toda a sua nudez.
Um quadro incrível, magnificamente executado por um Lucien Freud em estado de graça.
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