Com realização de Guillaume Gallienne, está na sala de cinemas portugueses o filme Les garçons et Guillaume, à table! A Mamã eu e Guillaume na tradução portuguesa.
Eu não conhecia este actor e o filme chamou-me a atenção quando fui ao cinema há tempos e vi a sua apresentação. Fui vê-lo e as expectativas que tinha do mesmo (uma comédia super engraçada) esfumaram-se. O filme é estranho. Não digo que é mau, porque não é, até porque G.Gallienne está soberbo nos papéis de mãe e dele próprio.
O que me aborreceu foi mesmo a história. Achei-a batida, algo chata, com a sensação que já tinha visto aquilo em outros filmes, acção muito parada, e sem grande conteúdo.
É evidente que o actor quis aqui exorcizar os seus fantasmas, sendo os mesmos acerca da sua sexualidade, mas penso que o faz de um modo inviezado e a meu ver algo repetitivo.
É um filme egocêntrico ( não podia ser de outro modo, pois o que aqui vemos é uma autobiografia do próprio actor), mas eu já vi filmes egocêntricos bons e este não é o caso. A única nota que retive de interesse é o modo como o actor está em palco contando a sua história e é aqui que o filme ganha alguma chama, porque quando passamos para a acção propriamente dita, algo se perde e o que vemos é a história de um miúdo traumatizado pelo modo como é tratado pela família, os irmãos, colegas, e demais pessoas que se vão cruzando no seu caminho e que ao primeiro olhar o rotulam de gay.
Se já viu isto em outros filmes? Já! Se G. Gallienne é um bom actor? Sim é!Se o filme é bom? Não, não é, é razoável! Se recomendo? Sim! Há bem piores em cartaz!
Nota para o papel do actor como amante de Ives Saint Laurence no filme que estreia esta semana com o mesmo nome.
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