Albrecht Dürer nasceu em Nuremberga a 21 de Maio de 1471 e morreu também em Nuremberga a 6 de Abril de 1528. Foi um gravador, pintor e ilustrador alemão.
Dürer era filho de um ourives de origem húngara, tendo morado duas vezes em Itália quando adulto. Em 1512 é nomeado pintor de corte de Maximiliano I da Germânia. Em 1520, depois da morte do imperador, parte para os Países Baixos, tendo visitado muitas das cidades do norte e conhecido pintores e homens de Letras, entre os quais Erasmo de Roterdão. Nos últimos anos da sua vida, em Nuremberga, trabalhou em tratados teóricos, pois os seus interesses, no espírito humanista do Renascimento, abrangiam muitos campos: a matemática, a geografia, a arquitectura, a geometria e a fortificação.Muito conhecida é a sua xilogravura denominada de "O Rinoceronte de Dürer" realizada em 1515. A imagem foi baseada numa descrição por escrito e um rascunho executado por um autor desconhecido de um rinoceronte indiano que foi levado até Lisboa no início daquele ano, juntamente com um elefante. Dürer nunca chegou a ver o rinoceronte real, que foi o primeiro exemplar vivo a ser visto na Europa desde a época do Império Romano. Ainda nesse ano o rei de Portugal Manuel I enviou o animal de presente para o Papa Leão X. Infelizmente o papa nunca chegou a ver o seu presente, pois o navio que levava o animal naufragou na costa italiana em 1516 e o rinoceronte morreu no naufrágio. A espécie só foi novamente avistada quando um segundo rinoceronte chegou da Índia à corte de Filipe II de Espanha, Filipe I de Portugal, por volta de 1579. Apesar das incoerências anatómicas, o desenho de Dürer, primeiramente descrito no poemetto de Giovanni Giavomo Penni, tornou-se muito famoso na Europa e foi copiado várias vezes nos três séculos que se seguiram. Foi redesenhado por diversos autores contemporâneos e posteriores a Albrecht Dürer tal como David Kandel. Foi tomado como uma verdadeira representação de rinoceronte até ao século XVIII, sendo depois substituído por representações mais realísticas, tal como os desenhos de Clara a rinoceronte, que viajou pela Europa nas decadas de 1740 e 1750. Tem sido dito em relação a este desenho de Dürer que "provavelmente nenhuma imagem de um animal exerceu uma tão profunda influência nas artes".
As figuras pictóricas que aqui vemos de "Adão" e de "Eva" ,foram realizadas em 1507. A figura de Adão é, juntamente com Eva, os primeiros nus em tamanho natural, que foram realizados no seio da pintura alemã. O corpo do personagem responde claramente a um estudo profundo da anatomia humana. Tudo em si demonstra que Durer tentou que os corpos humanos transmitissem o máximo de naturalismo. A figura apresenta uma ligeira, contudo perceptível inclinação, tal como o seu rosto. Este, com o cabelo a esvoaçar ao vento, revela uma expressão de certa surpresa. É o rosto de um homem jovem com uma densa e ondulada cabeleira ruiva, de feições belas e proporcionadas.Vemos que Adão segura na sua mão esquerda um ramo com uma maça, cujas folhas cobrem o seu sexo. Essa mão encontra-se representada na perfeição e torna-se imperativo sublinhar o gesto gracioso de Adão ao segurar o ramo da macieira. É importante referir que, enquanto o chão onde o personagem se encontra faz uma clara alusão a um terreno irregular, repleto de pedras, o fundo por outro lado, é completamente liso, homogéno e negro, fazendo sobressair muito mais a figura.
Dürer era filho de um ourives de origem húngara, tendo morado duas vezes em Itália quando adulto. Em 1512 é nomeado pintor de corte de Maximiliano I da Germânia. Em 1520, depois da morte do imperador, parte para os Países Baixos, tendo visitado muitas das cidades do norte e conhecido pintores e homens de Letras, entre os quais Erasmo de Roterdão. Nos últimos anos da sua vida, em Nuremberga, trabalhou em tratados teóricos, pois os seus interesses, no espírito humanista do Renascimento, abrangiam muitos campos: a matemática, a geografia, a arquitectura, a geometria e a fortificação.Muito conhecida é a sua xilogravura denominada de "O Rinoceronte de Dürer" realizada em 1515. A imagem foi baseada numa descrição por escrito e um rascunho executado por um autor desconhecido de um rinoceronte indiano que foi levado até Lisboa no início daquele ano, juntamente com um elefante. Dürer nunca chegou a ver o rinoceronte real, que foi o primeiro exemplar vivo a ser visto na Europa desde a época do Império Romano. Ainda nesse ano o rei de Portugal Manuel I enviou o animal de presente para o Papa Leão X. Infelizmente o papa nunca chegou a ver o seu presente, pois o navio que levava o animal naufragou na costa italiana em 1516 e o rinoceronte morreu no naufrágio. A espécie só foi novamente avistada quando um segundo rinoceronte chegou da Índia à corte de Filipe II de Espanha, Filipe I de Portugal, por volta de 1579. Apesar das incoerências anatómicas, o desenho de Dürer, primeiramente descrito no poemetto de Giovanni Giavomo Penni, tornou-se muito famoso na Europa e foi copiado várias vezes nos três séculos que se seguiram. Foi redesenhado por diversos autores contemporâneos e posteriores a Albrecht Dürer tal como David Kandel. Foi tomado como uma verdadeira representação de rinoceronte até ao século XVIII, sendo depois substituído por representações mais realísticas, tal como os desenhos de Clara a rinoceronte, que viajou pela Europa nas decadas de 1740 e 1750. Tem sido dito em relação a este desenho de Dürer que "provavelmente nenhuma imagem de um animal exerceu uma tão profunda influência nas artes".
As figuras pictóricas que aqui vemos de "Adão" e de "Eva" ,foram realizadas em 1507. A figura de Adão é, juntamente com Eva, os primeiros nus em tamanho natural, que foram realizados no seio da pintura alemã. O corpo do personagem responde claramente a um estudo profundo da anatomia humana. Tudo em si demonstra que Durer tentou que os corpos humanos transmitissem o máximo de naturalismo. A figura apresenta uma ligeira, contudo perceptível inclinação, tal como o seu rosto. Este, com o cabelo a esvoaçar ao vento, revela uma expressão de certa surpresa. É o rosto de um homem jovem com uma densa e ondulada cabeleira ruiva, de feições belas e proporcionadas.Vemos que Adão segura na sua mão esquerda um ramo com uma maça, cujas folhas cobrem o seu sexo. Essa mão encontra-se representada na perfeição e torna-se imperativo sublinhar o gesto gracioso de Adão ao segurar o ramo da macieira. É importante referir que, enquanto o chão onde o personagem se encontra faz uma clara alusão a um terreno irregular, repleto de pedras, o fundo por outro lado, é completamente liso, homogéno e negro, fazendo sobressair muito mais a figura.
A figura de Eva representa uma postura um pouco diferente da de Adão, pois tem uma perna mais à frente do que a outra e é mais frontal do que a do personagem masculino. Eva aparece junto à macieira, onde num dos ramos se encontra enrolada a serpente que tenta Eva com a maça. Graças às folhas de um ramo que está disposto na zona esquerda da composição, Eva tem também o sexo tapado. O seu corpo nu está bem proporcionado, perfeitamente delimitado e pintado numa tonalidade de pele mais clara do que a de Adão, seguindo o artista deste modo a tradição de representar os homens em tons mais escuros.O seu rosto é delicado demonstrando igualmente um aspecto incoente.A sua longa cabeleira tal como a de Adão esvoaça ao vento. A serpente enrolada na árvore segura na sua boca a maça que Eva tem na sua mão esquerda.Há uma inscrição num cartaz que pende do ramo da esquerda e onde podemos lder o seguinte:"Albrecht Durer, alemão, pintou-a depois do parto da Virgem, no ano do Senhor, 1507.Ambas as telas são Óleo sobre madeira foram realizadas em 1507 e têm 2.09x80cm, podendo ser vistas no Museu do Prado em Madrid.
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