Para a maior parte das pessoas, o Surrealismo é a visão artificial de imagens desconexas da realidade reconhecível, aparentemente transfigurada...Evoca-se o Surrealismo a todo momento, na Televisão, nos Mass Media, ou na Assembleia da República, para definir o que é irrelevante, disparatado ou sem sentido!
O Surrealismo é um movimento de intervenção poética, que aspira à libertação total do homem, de acordo com as suas inquietações mais profundas! Ao assumir a Arte como um meio de expressão livre e criativa, o Surrealismo exalta a imaginação sem fronteiras que, segundo Baudelaire é a "rainha das faculdades", ou, como diz Mário Cesariny, "só a imaginação transforma; só a imaginação transtorna". Ou ainda Breton: "Querida imaginação, o que eu mais aprecio em ti, é que tu não perdoas..."
Pelo seu grau de criatividade inesgotável, o Surrealismo surpreende, fascina e suscita o sentido do maravilhoso e a capacidade visionária do homem. Ao eleger a omnipotência do sonho e o jogo desinteressado do pensamento, o Surrealismo contribui para uma nova concepção da Arte e da Vida, que não abdica de uma consequente dimensão ética e poética. Nesta perspectiva, o Surrealismo não foi nem será nunca uma moda. Quem se assume surrealista nunca poderá deixar de o ser.
Para a maior parte das pessoas, tudo o que mexe tem graça! Haverá inquietação nesta ilusão que nos é proporcionada através de um túnel que parece não ter fim, com repetidos cenários?
O Surrealismo em que eu acredito capta o essencial e, nessa medida, abstrai. Simplifica e torna evidente o que é simples. Em contrapartida, a nova tecnologia tende a evidenciar o que é complexo.
Continuo a preferir a intenção satírica e visionária de Bosch ou a visão “paranóica” de Dali a este artificialismo meramente tecnológico, sem rosto, ou sem autor. Continuo a preferir a fixidez hipnótica de Chirico ou a fantasmagoria de Max Ernst. O movimento da máquina anula o mistério e a capacidade de fascínio da imagem fixa da pintura. Prefiro o poder sugestivo da imagética pictórica ao exibicionismo artificial da tecnologia, que apenas distrai ou diverte, mas não fascina nem inquieta! O Surrealismo exige convicção interior e dimensão poética!!!
O Surrealismo é um movimento de intervenção poética, que aspira à libertação total do homem, de acordo com as suas inquietações mais profundas! Ao assumir a Arte como um meio de expressão livre e criativa, o Surrealismo exalta a imaginação sem fronteiras que, segundo Baudelaire é a "rainha das faculdades", ou, como diz Mário Cesariny, "só a imaginação transforma; só a imaginação transtorna". Ou ainda Breton: "Querida imaginação, o que eu mais aprecio em ti, é que tu não perdoas..."
Pelo seu grau de criatividade inesgotável, o Surrealismo surpreende, fascina e suscita o sentido do maravilhoso e a capacidade visionária do homem. Ao eleger a omnipotência do sonho e o jogo desinteressado do pensamento, o Surrealismo contribui para uma nova concepção da Arte e da Vida, que não abdica de uma consequente dimensão ética e poética. Nesta perspectiva, o Surrealismo não foi nem será nunca uma moda. Quem se assume surrealista nunca poderá deixar de o ser.
Para a maior parte das pessoas, tudo o que mexe tem graça! Haverá inquietação nesta ilusão que nos é proporcionada através de um túnel que parece não ter fim, com repetidos cenários?
O Surrealismo em que eu acredito capta o essencial e, nessa medida, abstrai. Simplifica e torna evidente o que é simples. Em contrapartida, a nova tecnologia tende a evidenciar o que é complexo.
Continuo a preferir a intenção satírica e visionária de Bosch ou a visão “paranóica” de Dali a este artificialismo meramente tecnológico, sem rosto, ou sem autor. Continuo a preferir a fixidez hipnótica de Chirico ou a fantasmagoria de Max Ernst. O movimento da máquina anula o mistério e a capacidade de fascínio da imagem fixa da pintura. Prefiro o poder sugestivo da imagética pictórica ao exibicionismo artificial da tecnologia, que apenas distrai ou diverte, mas não fascina nem inquieta! O Surrealismo exige convicção interior e dimensão poética!!!
De Dali a Bosch, passando por um Dante eis uma amostra do surrealismo.
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