Há muito tempo que não gostava tanto de um filme do realizador Woody Allen como gostei desta sua última obra, Roda Gigante, com uma incrível Kate Winslet (eu dava-lhe já um Óscar por este papel) um renovado Jim Belushi, uma muito boa e segura Juno Temple, um surpreendente Justin Tinberlake (sim...esse mesmo o cantor de música pop) como competentíssimo narrador da historia.
Passado na década dos anos 50 e num ambiente de feira e de praia, Coney Island, sitio para onde convergia toda a gente durante o verão, o que ali vemos é o amor, o desamor, a traição matrimonial, o amor filial de um pai para com uma filha reaparecida, um miúdo com tendências pirómanas e que poderia ser o elemento mais cómico se não fosse tão trágica e insondáveis as suas motivações, gansters e sobretudo personagens à beira do esgotamento emocional e nisso a personagem de K.Winslet está perfeita, numa Ginny capaz de tudo para segurar uma paixão que lhe dá ânimo para conseguir levar a sua desesperante vida por diante. É ao mesmo tempo um filme pesado e triste e que nos incomoda até bastante, porque o desamparo de todos aqueles personagens acaba por nos dar autênticos apertos no coração e pensar o quão é difícil a busca do amor. Está de parabéns W.Allen, assim como os atores que dão o corpo a tão interessantes personagens.
Um filme imperdível, a todos os títulos, desde a história muito bem urdida, até à fotografia que é belíssima ,passando pelo guarda roupa que é um primor.
Um filme imperdível, a todos os títulos, desde a história muito bem urdida, até à fotografia que é belíssima ,passando pelo guarda roupa que é um primor.
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