Hoje vou abordar aqui um tema sexual, vou falar sobre sexo oral.
Esse tema surgiu-me na sequência de ter terminado de ler um livro absolutamente delicioso do cosmólogo português João Magueijo que vivendo há muitos anos na Grã-Bretanha brindou-nos com uma pequena mas irresistível obra denominada de Bifes Mal Passados, que quando a comprei já ia na 6ª edição. Nele o nosso João ataca forte e feio nos Ingleses, nas suas idiossincrasias, manias variadas, modo de viver, comportamentos algo bizarros.... para dizer o mínimo sem que contudo deixe de amar este povo tão estranho, mas que o acolheu tão bem. Nas muitas coisas algo bizarras que ele descreve sobre os ingleses houve uma que me saltou à vista e do qual me fartei de rir ( bem..eu ri o livro todo) que era acerca do sexo oral.
Segundo o escritor os ingleses consideram que o sexo oral, não é bem sexo, ou seja, no ver dele uma mulher pode praticá-lo no namorado da melhor amiga sem que daí venha grande mal ao mundo e português como ele é sempre surpreendido com as idiossincrasias dos ingleses isso não deixou de ser uma big surprise tendo em vista que para esse acto seja praticado e sem ser pela via da prostituição tem de haver uma certa intimidade entre o casal e tendo em conta que para os ingleses beijar na cara é quase um insulto e o sexo oral uma banalidade, torna-se quase preferível a uma mulher/homem praticar o acto a ser considerado um violador ao aproximar o seu rosto de um outro para nele depositar dois repenicados e inocentes beijos faciais! O que eu me ri com isso! E enquanto lia e pensava sobre o modo como os povos diferem entre si, não deixei ao mesmo tempo de lembrar a propósito de sexo, de uma série que eu amo de coração que é O Sexo e a Cidade e mais concretamente sobre um episódio onde existe o escândalo pela visão da pratica do acto por outrem.
Então é assim.Num dos episódios dessa série( para mim mítica), a personagem Samanta interpretada magistralmente pela Kim Cattrall num dado momento do dia e estando no seu escritório recebe um paquete jovem e belo que lhe traz um pacote e respectivos papéis parta serem assinados. Cheia de tesão e de calores perante aquele ser tão belo a Samanta não faz mais nada e ajoelha-se perante o mesmo. A sua amiga Carrie, a personagem principal interpretada pela actriz Sarah Jessica Parker, resolve aparecer de surpresa no escritório e ao abrir a porta dá com a amiga a fazer um broche ao paquete. Estupefacta e escandalizada fecha a porta e pisga-se dali o mais rapidamente que pode.
A cena presenciada irá dar pano para mangas e zanga entre ambas, até que no fim do episódio é a própria Samanta a ficar escandalizada ao abrir uma porta e dar com uma cena de broche homossexual e ali ela avalia o quanto a visão desse acto pode escandalizar quem o presencia. O episódio é muito interessante e sem se focar propriamente no sexo oral, o tema era o julgamento dos nossos actos pelos outros mesmo que esses sejam os nossos mais dilectos amigos e também porque a coisa quando mete sexo tornasse mais complicado de se lidar com a situação.
Mas voltemos ao tema em questão.
Salvo raras excepções todos presenciamos no cinema, na televisão e lemos em livros o dito acto.
Ele banalizou-se. Mesmo assim não deixa de ser estranho o facto de nos sentirmos constrangidos quando o presenciamos estando com outras pessoas, isso no que se refere a um filme seja no cinema ou na televisão Na literatura estamos disso salvo e guardamos para nós a opinião que possamos sentir sobre o acto em si.
Ele banalizou-se. Mesmo assim não deixa de ser estranho o facto de nos sentirmos constrangidos quando o presenciamos estando com outras pessoas, isso no que se refere a um filme seja no cinema ou na televisão Na literatura estamos disso salvo e guardamos para nós a opinião que possamos sentir sobre o acto em si.
Neste fim de semana estava mais o meu homem a ver a 1ª temporada da grandiosa a série House of Cards e lá estava o acto praticado pelo personagem Frank Underwood a uma jovenzita jornalista que tudo faz para trepar no jornalismo politico, até fingir orgasmos e sentir-se maravilhada perante as investidas sexuais do seu oportuno e vigarista amante.A cena por si nada tinha de interessante até porque o que ali estava em causa era sexo como moeda de troca e não como um acto de prazer entre os praticantes.
Na série Spartacus cheia de homens musculados e mulheres saídas de capas de revistas o acto consta em muitas cenas, e geralmente são as escravas a praticá-lo nos seus donos forçadas e por isso sem grande vontade e como escravas que são com ganas de arrancar o pénis à dentada o que até seria digno de se ver.
Na série Spartacus cheia de homens musculados e mulheres saídas de capas de revistas o acto consta em muitas cenas, e geralmente são as escravas a praticá-lo nos seus donos forçadas e por isso sem grande vontade e como escravas que são com ganas de arrancar o pénis à dentada o que até seria digno de se ver.
No cinema há cenas de sexo oral memoráveis e uma delas é a meu ver no filme Monster's Ball(Depois do Ódio) com Hale Berry e Billy Bob Thornton.A cena quase no fim do filme é cheia de amor e muito bem feita por parte da Hale Berry, porque o que vemos é apenas o seu rosto e o gozo sentido pelo acto.
Também no filme de Quentin Tarantino, Pulp Ficcion existe uma cena desta entre a grande actriz portuguesa Maria de Medeiros e Bruce Wills. Aqui também apenas vemos o rosto dela ...'la aventure commence'...sussurra. Não pude deixar também de achar giríssimo ambos os amantes tratarem o sexo oral como.... trocar 'miminhos' o que não deixa de ser uma delícia.
Na literatura também existe boas e más cenas de sexo oral e a que me recordo com mais vivacidade é a da obra Adultério do escritor Paulo Coelho livro que li este verão. Não tem jeito algum e penso que até a coisa está muito mal escrita e algo atamancada, metida ali à força.
Surpresa das surpresas foi o acto constar na segunda obra da sextologia (acho que já saiu um sétimo livro) da escritora Jean M. Auel, O Vale dos Cavalos. As cenas estão muito bem descritas, como aliás toda a obra de Auel , e amei ler. Ela demonstra uma grande sensibilidade na sua escrita e vemos também que tem grande carinho por ambas as personagens a Ayla e o Jondalar. Amei! Repito que foi uma surpresa a cena constar nesta obra visto que a fazer fé na escritora este acto existe desde os o aparecimento do homos sapiente.
Surpresa das surpresas foi o acto constar na segunda obra da sextologia (acho que já saiu um sétimo livro) da escritora Jean M. Auel, O Vale dos Cavalos. As cenas estão muito bem descritas, como aliás toda a obra de Auel , e amei ler. Ela demonstra uma grande sensibilidade na sua escrita e vemos também que tem grande carinho por ambas as personagens a Ayla e o Jondalar. Amei! Repito que foi uma surpresa a cena constar nesta obra visto que a fazer fé na escritora este acto existe desde os o aparecimento do homos sapiente.
Na trilogia de E.L.James que vendeu ou ainda vende bem, as 50 Sombras de Grey, também por lá página sim página não há um magestoso orgasmo (geralmente sempre da parte da personagem feminina) devido a um minete bem feito.
No filme Ninfomaníaca o sexo oral ganha outra dimensão devido às características da personagem principal uma portentosa Charlotte Gainsbourg que nada temendo e entregando-se completamente ao filme (como todos em que participa) consegue pôr-nos completamente estupefactos perante o que é ser-se ninfomaníaca/o e sujeitar o corpo a tais sevícias no intento de se atingir um orgasmo.
No fantástico filme de D.Cronenberg, Uma História de Violência também existe uma boa cena de sexo oral entre a actriz Maria Bello e Viggo Mortensen que faz o papel de marido.
No fantástico filme de D.Cronenberg, Uma História de Violência também existe uma boa cena de sexo oral entre a actriz Maria Bello e Viggo Mortensen que faz o papel de marido.
O sexo oral banalizou-se. Deste modo em qualquer obra literária de maior ou menor craveira lá esta ele. Tal como disse anteriormente o mesmo surge também muito frequentemente em séries de televisão e filmes, seja para adultos seja para um público mais jovem. Deixou de ser tabu. Os jovens hoje falam disso com grande naturalidade.
Há anos numa roda de jovens uma delas sai-me com esta: "Prefiro o sexo oral ao sexo com penetração. Tenho um orgasmo com grande rapidez sem os incómodos de uma putativa gravidade, até porque o meu namorado nunca traz preservativos com ele e eu também não estou para os comprar!"
A esta declaração outras jovens concordaram com a rapariga desenvolta e extrapolaram para quem gosta mais, se homens ou mulheres. Os rapazes de um modo geral diziam apreciar muito as raparigas nem tanto. Talvez o dissessem isso por acanhamento. Havia algumas que disseram que só faziam se eles fizessem também a elas e aqui a discussão ficou mais acalorada, até porque a questão não se pode a meu ver, colocar-se em termos de: Se tu me fizeres eu faço...senão vai-te lixar que não estou para isso!
A meu ver, o sexo oral é um acto de grande intimidade e por isso tem de ser feito numa entrega natural, em que quem o pratica não deve estar numa postura de medo ou acanhamento. Tal como qualquer acto sexual o sexo oral tem de ser uma fonte de prazer para o casal e não um suplício que tem de ser praticado porque se assim não for o outro deixará de mostrar interesse pela pessoa. Há casais que nunca o fizeram nem pensam fazer e contudo dão-se maravilhosamente e têm grande prazer na sua vida sexual. É uma questão de gosto, de disponibilidade e de entrega a novas experiências. Por vezes resulta, outras nem tanto, mas desde que se seja feliz na sua vida sexual, então com sexo oral ou sem ele tudo vai bem no reino da intimidade.
Há anos numa roda de jovens uma delas sai-me com esta: "Prefiro o sexo oral ao sexo com penetração. Tenho um orgasmo com grande rapidez sem os incómodos de uma putativa gravidade, até porque o meu namorado nunca traz preservativos com ele e eu também não estou para os comprar!"
A esta declaração outras jovens concordaram com a rapariga desenvolta e extrapolaram para quem gosta mais, se homens ou mulheres. Os rapazes de um modo geral diziam apreciar muito as raparigas nem tanto. Talvez o dissessem isso por acanhamento. Havia algumas que disseram que só faziam se eles fizessem também a elas e aqui a discussão ficou mais acalorada, até porque a questão não se pode a meu ver, colocar-se em termos de: Se tu me fizeres eu faço...senão vai-te lixar que não estou para isso!
A meu ver, o sexo oral é um acto de grande intimidade e por isso tem de ser feito numa entrega natural, em que quem o pratica não deve estar numa postura de medo ou acanhamento. Tal como qualquer acto sexual o sexo oral tem de ser uma fonte de prazer para o casal e não um suplício que tem de ser praticado porque se assim não for o outro deixará de mostrar interesse pela pessoa. Há casais que nunca o fizeram nem pensam fazer e contudo dão-se maravilhosamente e têm grande prazer na sua vida sexual. É uma questão de gosto, de disponibilidade e de entrega a novas experiências. Por vezes resulta, outras nem tanto, mas desde que se seja feliz na sua vida sexual, então com sexo oral ou sem ele tudo vai bem no reino da intimidade.
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