Ontem fui ver um filme que foi para mim uma experiência cinematográfica única: A Paixão de Van Gogh, (co-produção inglesa e polaca), ou no título original Loving Van Gogh.
De facto, este filme realizado pelo animador britânico Hugh Welchman (Pedro e o Lobo/2006) e pela sua esposa, a polaca Dorota Kobiela, dá-nos a conhecer os últimos dias de vida de Van Gogh, esse genial pintor holandês prematuramente falecido, durante a sua estadia na vilazinha de Auvers-Sur-Oise, em França.
Eu adoro este pintor e fiquei a gostar mais dele quando fui visitar em Amesterdão o museu com o seu nome e aí constatei como de facto as suas pinceladas são de uma beleza de nos tirar o fôlego. No caso em apreço, este filme pretende ser uma possível explicação para o mistério que rodeia a sua morte, semanas depois do mesmo se ter auto mutilado cortando uma orelha e oferecendo-a a uma prostituta de um dos bares que ele ia com alguma regularidade.
É também a primeira longa metragem completamente pintada feita até hoje no mundo, ou seja, para simplificar o que ali vemos são como quadros do artista que ganham vida própria.
O que mais me espantou foi que cada personagem é apresentada-nos na mesma posição em que o pintor as imortalizou para sempre e depois é que se movem.Para mim isso foi espantoso, porque para quem conhece as obras de V.Gogh ver de repente o Dr Gachet sentado a uma mesa de mão no queixo e de repente começar a falar é uma coisa sublime, assim como outros personagens que povoam o filme. Também o facto da história nos ir sendo contada por Armand Roulin filho de Joseph Roulin, o carteiro que V.Gogh imortalizou numa das suas telas, dá uma dinâmica muito grande à história, pontuada aqui e ali por alguns momentos de fino humor muito interessante.
Para que este filme de animação pudesse ser feito foram pintados 853 quadros a óleo, feitos por mais de 100 artista, a partir das 1430 obras de Van Gogh algo que nos é dado a conhecer logo antes do filme começar. Ao todo foram usados 65 mil fotogramas, uma loucura mesmo. Os atores que aparecem estão caracterizados de uma forma sublime às personagens dos quadros e isso é de nos pasmar até ao fim. No genérico final ficamos a saber o que aconteceu aos personagens e mesmo isso é feito de uma forma super original, não esquecendo a música parte integrante do filme e que acaba por ser uma mais valia irrepreensível. Sem ser um filme recheado de nomes sonantes (coisa que achei fantástico, posto que assim fixamo-nos na história e nas imagens e não nos atores) no elenco podemos ver Douglas Booth, Jerome Flyn, Saoirse Ronan, Chris O'Dowd entre outros. Adorei o filme e achei o mesmo lindíssimo e de uma originalidade ímpar e penso que será nomeado para o Óscar de Melhor Filme de Animação com toda a justiça.
Eu adoro este pintor e fiquei a gostar mais dele quando fui visitar em Amesterdão o museu com o seu nome e aí constatei como de facto as suas pinceladas são de uma beleza de nos tirar o fôlego. No caso em apreço, este filme pretende ser uma possível explicação para o mistério que rodeia a sua morte, semanas depois do mesmo se ter auto mutilado cortando uma orelha e oferecendo-a a uma prostituta de um dos bares que ele ia com alguma regularidade.
É também a primeira longa metragem completamente pintada feita até hoje no mundo, ou seja, para simplificar o que ali vemos são como quadros do artista que ganham vida própria.
O que mais me espantou foi que cada personagem é apresentada-nos na mesma posição em que o pintor as imortalizou para sempre e depois é que se movem.Para mim isso foi espantoso, porque para quem conhece as obras de V.Gogh ver de repente o Dr Gachet sentado a uma mesa de mão no queixo e de repente começar a falar é uma coisa sublime, assim como outros personagens que povoam o filme. Também o facto da história nos ir sendo contada por Armand Roulin filho de Joseph Roulin, o carteiro que V.Gogh imortalizou numa das suas telas, dá uma dinâmica muito grande à história, pontuada aqui e ali por alguns momentos de fino humor muito interessante.
Para que este filme de animação pudesse ser feito foram pintados 853 quadros a óleo, feitos por mais de 100 artista, a partir das 1430 obras de Van Gogh algo que nos é dado a conhecer logo antes do filme começar. Ao todo foram usados 65 mil fotogramas, uma loucura mesmo. Os atores que aparecem estão caracterizados de uma forma sublime às personagens dos quadros e isso é de nos pasmar até ao fim. No genérico final ficamos a saber o que aconteceu aos personagens e mesmo isso é feito de uma forma super original, não esquecendo a música parte integrante do filme e que acaba por ser uma mais valia irrepreensível. Sem ser um filme recheado de nomes sonantes (coisa que achei fantástico, posto que assim fixamo-nos na história e nas imagens e não nos atores) no elenco podemos ver Douglas Booth, Jerome Flyn, Saoirse Ronan, Chris O'Dowd entre outros. Adorei o filme e achei o mesmo lindíssimo e de uma originalidade ímpar e penso que será nomeado para o Óscar de Melhor Filme de Animação com toda a justiça.
2 comentários:
É maravilhoso, não é?
Lindo demais!
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