O filme vem procedido de grande bruá quanto mais não seja pelo secretismo em torno da história e pela estranheza das imagens do primeiro cartaz que o enunciava. Quando foi estreado criou também muita polémica visto ser daqueles objectos cinematográficos que após ser visto é do tipo...ama-me ou odeia-me...mas não me deixes indiferente. Eu não fiquei indiferente ao mesmo, fui vê-lo e pasmei-me com tudo o que ali vi e senti.
Falo-vos do Mãe, "Mother" no seu título original, com J.Lawrence (uma das grandes atrizes da atualidade) e J.Barden que nunca faz feio e que aqui tem um papelão quanto mais não seja, porque acho que nenhum outro ator poderia fazer daquele marido absolutamente sinistro. Darren Aronofsky, (Cisne Negro) consegue neste seu filme que cada um de nós espectadores façamos a interpretação livre do que ali se passa naquela casa, entre aquele casal e aquelas pessoas absolutamente estranhas que os visitam, interpretação essa que passa por acharmos que o que ali vemos é apenas e só uma alegoria aos tempos que vivemos e onde a violência mais irracional pode irromper onde menos se espera, até fazermos uma ligação ao filme de R.Polansky, o Rosemary Baby. Eu saí do filme bastante incomodada, com a história, com as cenas de violência visceral que ali vemos e totalmente tomada de dó por aquela esposa, mãe, que às páginas tantas dá por si mergulhada num apocalipse never end e quando digo never end é mesmo no sentido literal do termo. Pelo que ouvia e lia das criticas ia com a ideia de ver um remake do Rosemary Baby mas dei por mim num outro objecto cinematográfico não menos terrível que este último e a meu ver muito bem escrito e realizado.
Falo-vos do Mãe, "Mother" no seu título original, com J.Lawrence (uma das grandes atrizes da atualidade) e J.Barden que nunca faz feio e que aqui tem um papelão quanto mais não seja, porque acho que nenhum outro ator poderia fazer daquele marido absolutamente sinistro. Darren Aronofsky, (Cisne Negro) consegue neste seu filme que cada um de nós espectadores façamos a interpretação livre do que ali se passa naquela casa, entre aquele casal e aquelas pessoas absolutamente estranhas que os visitam, interpretação essa que passa por acharmos que o que ali vemos é apenas e só uma alegoria aos tempos que vivemos e onde a violência mais irracional pode irromper onde menos se espera, até fazermos uma ligação ao filme de R.Polansky, o Rosemary Baby. Eu saí do filme bastante incomodada, com a história, com as cenas de violência visceral que ali vemos e totalmente tomada de dó por aquela esposa, mãe, que às páginas tantas dá por si mergulhada num apocalipse never end e quando digo never end é mesmo no sentido literal do termo. Pelo que ouvia e lia das criticas ia com a ideia de ver um remake do Rosemary Baby mas dei por mim num outro objecto cinematográfico não menos terrível que este último e a meu ver muito bem escrito e realizado.
M.Pleiffer nas cenas que aparece absolutamente divinal, assim como Ed Harris e tantos outros que por ali surgem, assustando-nos de morte.Se o filme é do tipo satânico? Eu fiquei com a ideia que sim, pelo final, mas podemos ser levados pelo realizador a reflectir sobre os caminhos da idolatria, das dores da criação escrita ou seja ela qual for, do amor incondicional de uma mulher para com um homem e da absoluta violência intrínseca a cada um de nós seres humanos.
1 comentário:
Ainda não vi, talvez vá ver...
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