Com realização de Christopher Nolan e com argumento do mesmo em parceria com o seu irmão Jonathan Nolan,estreou em Portugal o tão aguardado Interstellar, cheio de nomes sonantes como Matthew McConaughey, Anne Hathaway, Jessica Chastain , Wes Bentley, Michael Caine, Casey Affleck, Matt Damon David Gyasi, Mackenzie Foy e Topher GraceJohn, Lithgow, entre mais uns quantos. Eu amo de coação o C. Nolan e para mim os seus filmes Memento e Inception, configuram-se como o que de melhor já se fez em termos cinematográficos.
Foi por isso com alguma expectativa que fui ver está sua nova incursão no mundo da ficção científica e para meu grande desgosto detestei o filme. Este até pode ser uma obra prima e há quem diga que ele já se posiciona como um dos grandes vencedores dos próximos Oscares. Contudo, eu só ansiava que o mesmo terminasse para me ir embora tal era o tédio que se apoderou de mim e olha lá que o filme tem a duração de 3 horas e por isso o tamanho do meu tédio era incomensurável. Pelo que li o realizador até teve como consultor Kip Thorne, um dos mais conceituados físicos da comunidade científica da actualidade e este teve aqui o papel de consultor teórico do argumento. Isso não invalida que eu considere o filme um grande pastelão, mesmo que o que aqui está em jogo até nem seja a dimensão ficcional mas sim a família como último reduto do ser humano e que a ligação entre aquele pai e a sua filha que ele tem de deixar para trás seja o que de melhor o filme tem.
É um filme lento, pesado, triste, a espaços cheio de desesperança, e onde a vertente ecologista não deixa de estar presente na desruição que paulatinamente o homem vai fazendo ao planeta terra, chegando a um ponto onde não lhe resta mais nada do que procurar novos mundos. É então que entra em cena a teoria de Einstein-Rosen (ou "buracos de minhoca"), portais que possibilitam a ligação entre mundos paralelos, independentemente da distância entre eles. É constituída uma equipa de exploradores espaciais que é enviada na missão mais importante da História humana: entrar num desses portais e encontrar um mundo onde a vida possa prosseguir.... blá,blá, blá....
Há certas falas do filme que os mais leigos como eu em matéria de portais e quejandos, ficam a apanhar 'bonés', pois não se entende o que ali está a ser dito e também o realizador não se esforça muito para explicar, tão deslumbrado que está com a fotografia, os planos de camara,a mensagem ficcional, o cenário, e tutti quanti. O que fica do filme é a prestação de alguns actores tais como a pequena Mackenzie Foy um portento de jovem actriz e de Jessica Chastain que é um valor sempre seguro.
No que respeita a Matthew McConaughey, bem...eu simplesmente acho na minha modéstia que o nosso querido Matthew não leva jeito nenhum nesse tipo de papéis (o homem leva jeito é em papéis cómicos e excêntricos) e aqui em particular há qualquer coisa nele que não convence e até só desvaloriza o filme.
Num termo comparativo (se bem que ambos partem de premissas bem diferentes), o filme de Alfonso Cuarón, Gravidade e que no ano passado foi um dos grandes vencedores dos Oscares, mete este no chinelo a...120 à hora!
No que respeita a Matthew McConaughey, bem...eu simplesmente acho na minha modéstia que o nosso querido Matthew não leva jeito nenhum nesse tipo de papéis (o homem leva jeito é em papéis cómicos e excêntricos) e aqui em particular há qualquer coisa nele que não convence e até só desvaloriza o filme.
Num termo comparativo (se bem que ambos partem de premissas bem diferentes), o filme de Alfonso Cuarón, Gravidade e que no ano passado foi um dos grandes vencedores dos Oscares, mete este no chinelo a...120 à hora!
Se é um bom filme? Há melhores.
Se vale a pena ir ver? Sim, pois sempre se aprende alguma coisa sobre esses portais que fazem a ligação a outros mundos e que pelo andar da carruagem e pela velocidade com que o ser humano destrói este planeta não tarda nada bem vamos todos precisar deles!
Sem comentários:
Enviar um comentário