Li hoje na revista Sábado que "a capital italiana enfrenta desde finais de Outubro, uma invasão de cerca de um milhão de estorninhos. Os estorninhos são pequenas aves que sujam tudo o que obriga a câmara a tomar medidas." Na continuação da leitura li que, então como essas pequenas aves
sujam tudo (o romano no seu quotidiano assim como os turistas podem levar com uma caganita do bicho) a câmara colocou ao pôr do sol, hora em que os bichos se juntam aos magotes, brigadas em zonas de monumentos e ruas mais frequentadas a fazer ruídos em megafones e não só. Colocaram também holofotes que afugentam os pássaros.
Pelo que pude ler na wikipédia os estorninhos são pequenos pássaros da família dos esturnídeos, nativos da Eurásia e introduzidos pelos europeus na América do Norte África do Sul, Austrália e Nova Zelândia.Nidifica por vezes em grandes colónias, em buracos de árvores, muros, debaixo das telhas e aceita com facilidade ninhos artificiais. Choca de 4 a 6 ovos.Caminha rápida e agitada- mente em terrenos abertos, prados e relvados em busca de alimento ,insectos e vermes. É de comportamento gregário e voa em bandos compactos, em interessantes evoluções, mudando rapidamente de direcção, tal como um cardume de peixes. Com frequência, após a época de reprodução, oferecem esse espectáculo tanto no campo como nas grandes cidades.Os estorninhos-malhados visitam a península Ibérica durante o inverno, enquanto os estorninhos-pretos permanecem durante todo o ano.Uma característica interessante e menos conhecida dos estorninhos é a sua capacidade de ingestão de álcool. Graças a uma enzima específica que produz, consegue processar o álcool 14 vezes mais rapidamente que um ser humano o que lhe permite ingerir em grandes quantidades uma série de frutos e bagas que tendem a fermentar a partir de certo nível de maturação.
Ora, pelo que aqui podemos ver, não compreendo a zanga a esses pequenos seres. Visitam-nos no inverno, altura em que escasseiam as visitas e toda a gente se remete para o seu cafofo.Ingerem alcóol, o que quer dizer que gostam de socializar, são alegres, barulhentos e bonitos. Alimentam-se de insectos e vermes, ou seja, nem chateiam muito em termos de alimentação. Que mais querem os romanos e os turistas que visitam Roma? Pior seria se em vez de uma praga de estorninhos levassem com uma praga de gafanhotos. Esses sim, são comilões, não respeitam nada nem ninguém, danificam grandemente a propriedade alheia, nomeadamente campos de cereais, matam-se uns aos outros em busca de comida, saciam-se à grande e quando se fartam de nos depauperar abalam para outras paragens e deixando tristeza e destruição! De facto os seres humanos nunca estão satisfeitos. Romanos...deixem os pássaros em paz.
E.L.James a famosa escritora, que nos dias que correm factura mais do que ninguém em termos literários e tudo graças à sua trilogia As 50 Sombras de Grey, veio a Portugal...facturar um pouco mais.
Foi a uma famosa livraria, que começa pela letra F e acaba na letra C... dar autógrafos, riu às "bandeiras despregadas" como é seu hábito, falou muito, mexeu muito as mãos, divertiu-se ainda mais, deve ter sido tratada como uma rainha pelos promotores da sua vinda e no fim deve ter partido do nosso país com a certeza de que também aqui as suas obras estão bem entregues. Até aqui tudo bem...mas o que me interessa analisar é quem lá foi de obra/obras nos braços para serem autografadas.Como está bem de se ver na sua grande sua maioria eram mulheres. Mulheres muito novas. Se a ideia de E.L.James ,( já agora, o nome da senhora é Erika Leonard Mitchell) é que quem lê os seus livros são maioritariamente mulheres dos 35 anos para cima, desenganou-se aqui, neste cantinho da europa a beira mar plantado.Aqui a sua obra pode ser que dê frutos e venha dali um baby boom, tal era a quantidade de mulheres novas que por lá andavam.
Foi a uma famosa livraria, que começa pela letra F e acaba na letra C... dar autógrafos, riu às "bandeiras despregadas" como é seu hábito, falou muito, mexeu muito as mãos, divertiu-se ainda mais, deve ter sido tratada como uma rainha pelos promotores da sua vinda e no fim deve ter partido do nosso país com a certeza de que também aqui as suas obras estão bem entregues. Até aqui tudo bem...mas o que me interessa analisar é quem lá foi de obra/obras nos braços para serem autografadas.Como está bem de se ver na sua grande sua maioria eram mulheres. Mulheres muito novas. Se a ideia de E.L.James ,( já agora, o nome da senhora é Erika Leonard Mitchell) é que quem lê os seus livros são maioritariamente mulheres dos 35 anos para cima, desenganou-se aqui, neste cantinho da europa a beira mar plantado.Aqui a sua obra pode ser que dê frutos e venha dali um baby boom, tal era a quantidade de mulheres novas que por lá andavam.
De facto, em Portugal o seu público alvo são mulheres muito jovens. Vi nessa sessão de autógrafos rapariguinhas que pouco passavam dos 18 anos. Pelo que também pude ver muitas delas já tinham lido a trilogia completa, pautando o seu comportamento por quem sabe ao que vai, porque o que leu a satisfez bastante, posto que essa leitura "apimentou", "avivou" "remoçou" a relação com o seu parceiro sexual.
O que ali vi, não foi uma comunidade de leitoras dadas a actos sadomasoquistas, mas sim mulheres avidas de novidades que levem um pouco mais de romantismo e alegria aos seus relacionamentos. Levar palmadas no rabo? Não sei se é isso que essas mulheres procuram. Talvez o que elas buscam é mesmo um Grey, um homem bonito, rico, vivaço, tristonho, cheio de passados obscuros, que abra a porta do carro, que leva a parceira a bons restaurantes, e que no fim...bem que no fim case com ela.
A dominação, a relação de submissão talvez que acrescente algo à relação mas penso que ela acaba por não ser o facto dominante. Essas rapariguinhas estão sedentas de novidades e E.L. James traz essa novidade e traz consigo algo mais. Traz alegria, e descontracção.Uma escritora que diz às escancaras que googlou todo o tempo para conseguir escrever o livro, que pesquisou no Google a cidade de Seattle para poder ali situar a acção a sua obra, que ia a stands de automóveis ver se dentro de um carro de dois lugares duas almas poderiam fazer amor e que pesquisava na net receitas culinárias para as colocar na obra, é alguém que não se leva muito a sério. E.L. James tem o desassombro de saber que a sua obra não ficará para a posterioridade., sabe que é leitura light, pois hoje ela é conhecida a nível mundial, daqui a um ano o seu nome será talvez nota de rodapé de algum noticiário. Ela sabe isso e por isso não se arma ao pingarelho, é descontraída, cavalga a crista da onda, goza a fama porque ela é efémera (ela tem bem consciência disso) e vai paulatinamente enriquecendo a sua conta bancária.
Quanto a mim...bem... eu li o primeiro livro. Li-o nas minhas férias de verão. O mesmo foi-me oferecido por uma pessoa muito especial para mim. Ele divertia-se imenso ao ver-me ler o livro. Gostava que eu lhe lesse partes do livro em voz alta. Ria-se muito e ainda ri,lembrando esses momentos.
Há tempos, quando saiu o segundo volume dessa trilogia indagou-me se eu queria os outros. A minha resposta foi..não... não quero! Muito Obrigada!
O que aqui li chega-me e basta-me. O resto...bem o resto leio e vejo no Kamasutra. E ele aceitou...
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