Esta tela de Claude Monet (que já abordei aqui em posts anteriores) e que se denomina de Ensaio de Figura ao Ar Livre: Mulher com Sombrinha Virada para a Esquerda, é a confirmação de C.Monet à representação da figura humana, que o pintor abandonara há algum tempo em prol da paisagem.
De facto Monet a partir do momento que se instalou em Vétheuil, onde tinha uma quinta, começou a realizar telas que reflectiam os arredores dessa pequena vila e para mim o expoente máximo disso é a sua tela precisamente denominada de Paisagem de Vétheuil que abordarei num posterior post.
Voltemos então à tela aqui exposta.
Ao analisar esta lindíssima obra, penso que a intenção do artista era conseguir que a figura da mulher se integrasse dentro da paisagem figurando apenas como mais um elemento, sendo talvez a razão pela qual o artista esbateu os traços do rosto da mulher, de modo a despersonalizá-la, impedindo a sua identificação. Contudo em estudos posteriores verificou-se que a mesma era Suzanne uma das suas modelos preferidas, filha da sua futura segunda mulher. A composição está delineada a partir de um ponto de vista baixo que vai realçar e estilizar a figura da jovem. Esta, em virtude às cores com que é representada, está próxima do luminoso céu azul. O vento agita o lenço que a mesma traz ao pescoço e ao mesmo tempo aprece que lhe 'suja' a cara. O pintor não definiu os seus traços intencionalmente porque esta obra não pretende ser um retrato. O seu maior interesse era ressaltar os efeitos da natureza sobre a figura humana e não o contrário. Talvez por isso o seu vestido agitando-se ao vento acaba quase por ser uma continuação das plantas primaveris que a rodeiam que que também se agitam ao sabor do vento.
Esta vegetação agitada é conseguida a partir de uma pincelada instantânea e muito dinâmica, algo que Monet é exímio executante. As nuvens como que se movem pelo vento que sopra e que sacode ao mesmo tempo as ervas e flores do campo. Esta atmosfera soalheira e ventosa é captada pelo artista de uma forma instantânea, como se o pintor tivesse criado a tela de um folgo só. Cobrindo Suzanne com a sombrinha que dá nome à tela Claude Monet, construiu um jogo de luz e sombra fantásticos que fazem desta tela uma obra soberba.
A mesma é um óleo sobre tela foi realizada em 1886 e pode ser vista no Museu D'Orsay em Paris.
De facto Monet a partir do momento que se instalou em Vétheuil, onde tinha uma quinta, começou a realizar telas que reflectiam os arredores dessa pequena vila e para mim o expoente máximo disso é a sua tela precisamente denominada de Paisagem de Vétheuil que abordarei num posterior post.
Voltemos então à tela aqui exposta.
Ao analisar esta lindíssima obra, penso que a intenção do artista era conseguir que a figura da mulher se integrasse dentro da paisagem figurando apenas como mais um elemento, sendo talvez a razão pela qual o artista esbateu os traços do rosto da mulher, de modo a despersonalizá-la, impedindo a sua identificação. Contudo em estudos posteriores verificou-se que a mesma era Suzanne uma das suas modelos preferidas, filha da sua futura segunda mulher. A composição está delineada a partir de um ponto de vista baixo que vai realçar e estilizar a figura da jovem. Esta, em virtude às cores com que é representada, está próxima do luminoso céu azul. O vento agita o lenço que a mesma traz ao pescoço e ao mesmo tempo aprece que lhe 'suja' a cara. O pintor não definiu os seus traços intencionalmente porque esta obra não pretende ser um retrato. O seu maior interesse era ressaltar os efeitos da natureza sobre a figura humana e não o contrário. Talvez por isso o seu vestido agitando-se ao vento acaba quase por ser uma continuação das plantas primaveris que a rodeiam que que também se agitam ao sabor do vento.
Esta vegetação agitada é conseguida a partir de uma pincelada instantânea e muito dinâmica, algo que Monet é exímio executante. As nuvens como que se movem pelo vento que sopra e que sacode ao mesmo tempo as ervas e flores do campo. Esta atmosfera soalheira e ventosa é captada pelo artista de uma forma instantânea, como se o pintor tivesse criado a tela de um folgo só. Cobrindo Suzanne com a sombrinha que dá nome à tela Claude Monet, construiu um jogo de luz e sombra fantásticos que fazem desta tela uma obra soberba.
A mesma é um óleo sobre tela foi realizada em 1886 e pode ser vista no Museu D'Orsay em Paris.
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