O Moinho e a Cruz, filme do cineasta Lech Majewski reflete sobre o homem, a maldade, o sadismo, a estupidez a prepotência, o poder maternal, o fanatismo, a dor e sobretudo sobre o poder da arte através de um Quadro! E que Quadro! Nada mais do que a obra prima de Pieter Bruegel, "o Velho" denominada de "O Transporte da Cruz"/"Subida ao Calvário" (de 1564). E é inspirado pelo quadro e pela monografia do crítico de arte Michael Francis Gibson The Mill and the Cross (de 1996 e que empresta o título ao filme) que Lech Majewski se aventurou a dar vida às personagens da pintura.
Os actores são o grande e algo desaparecido Rutger Hauer/Pieter Brugel, o seu amigo e coleccionador de arte Nicholas Jonghelinck/Michael York, e na Virgem Maria temos a incomparável Charlotte Rampling.
Três grandes atores...um filme muito original!
Adorei vê-lo porque este filme vai ao arrepio de tudo aquilo que já vi até hoje em matéria cinematográfica, visto que não sei como classificá-lo. Parece uma peça de teatro, mas ao mesmo tempo não é isso...é mesmo estranho.
O realizador serve-se de 12 personagens de entre as centenas que o quadro contêm e utilizando cenários pintados, conjuntamente com as mais recentes técnicas digitais transporta-nos para uma Flandres de perseguições religiosas perpetuadas pelos espanhóis. Tudo se passa como se estivessemos dentro deste imenso quadro e o realizador consegue a proeza de sentirmos que estamos irmanados com toda aquela gente. Os diálogos são praticamente inexistentes e tirando os de P.Bruegel com o seu amigo e coleccionador de arte, não há mais nenhum. As outras falas resumem-se aos gritos em espánico ( o filme retrata a ocupação espanhola da Flandres) e o silêncio impera! O silêncio e o poder que aquele Moleiro, que faz o papel de Deus tem em parar toda a vida, simplesmente porque....quer! Um filme magnífico, uma obra de arte estranha e hipnótica. Vê-la é ficar com a sensação de estranheza, posto que por vezes dei por mim a querer entrar para dentro daquele quadro, falar com aquelas pessoas interagir com elas. No fim, há uma mensagem de esperança, pois todos cantam e dançam e por aqueles campos vemos ao longe aquele moinho que tritura tudo, os grãos e a vida dos pobres aldeões mas que não pode triturar a esperança de dias melhores. Um filme a não perder!
O quadro em causa que também é conhecido por "A Procissão e o Calvário" é óleo sobre tela tem mais de 500 personagens e pode ser visto no Kunsthistorisches Museum em Viena de Austria.
Os actores são o grande e algo desaparecido Rutger Hauer/Pieter Brugel, o seu amigo e coleccionador de arte Nicholas Jonghelinck/Michael York, e na Virgem Maria temos a incomparável Charlotte Rampling.
Três grandes atores...um filme muito original!
Adorei vê-lo porque este filme vai ao arrepio de tudo aquilo que já vi até hoje em matéria cinematográfica, visto que não sei como classificá-lo. Parece uma peça de teatro, mas ao mesmo tempo não é isso...é mesmo estranho.
O realizador serve-se de 12 personagens de entre as centenas que o quadro contêm e utilizando cenários pintados, conjuntamente com as mais recentes técnicas digitais transporta-nos para uma Flandres de perseguições religiosas perpetuadas pelos espanhóis. Tudo se passa como se estivessemos dentro deste imenso quadro e o realizador consegue a proeza de sentirmos que estamos irmanados com toda aquela gente. Os diálogos são praticamente inexistentes e tirando os de P.Bruegel com o seu amigo e coleccionador de arte, não há mais nenhum. As outras falas resumem-se aos gritos em espánico ( o filme retrata a ocupação espanhola da Flandres) e o silêncio impera! O silêncio e o poder que aquele Moleiro, que faz o papel de Deus tem em parar toda a vida, simplesmente porque....quer! Um filme magnífico, uma obra de arte estranha e hipnótica. Vê-la é ficar com a sensação de estranheza, posto que por vezes dei por mim a querer entrar para dentro daquele quadro, falar com aquelas pessoas interagir com elas. No fim, há uma mensagem de esperança, pois todos cantam e dançam e por aqueles campos vemos ao longe aquele moinho que tritura tudo, os grãos e a vida dos pobres aldeões mas que não pode triturar a esperança de dias melhores. Um filme a não perder!
O quadro em causa que também é conhecido por "A Procissão e o Calvário" é óleo sobre tela tem mais de 500 personagens e pode ser visto no Kunsthistorisches Museum em Viena de Austria.
Sem comentários:
Enviar um comentário