Raras são as vezes que esteja em cartaz dois documentários do calibre de "O Acto de Matar" que já abordei aqui em post anterior e A Dois Passos do Estrelato.
Este último foi o vencedor do Óscar deste ano na categoria de Documentário e numa luta com "O Acto de Matar" considero que este deveria ter saído vencedor sem que contudo eu esteja a desmerecer o documentário de Morgan Neville que considero muitíssimo muito bem realizado e a espaços há cenas em que o poderio daquelas vozes é tal que é impossível ao espectador não ficar com os pelos da nuca arrepiados.
A meu ver este A Dois Passos do Estrelato saiu vencedor nos Óscares, porque o que aqui estava em causa era dar alguns bons minutos de fama a quem esteve sempre arredado dela e se há alguém que o mereça são este conjunto de mulheres cujas vozes vêm directamente do céu para a terra e aqui se quedam, suportando como vozes de coro, a fama e o estrelato de muita gente famosa e que por vezes dei por mim a pensar durante o documentário que quem deveria estar ali a frente do palco eram elas e não aqueles que elas ajudam a alcançar fama eterna.
A meu ver este A Dois Passos do Estrelato saiu vencedor nos Óscares, porque o que aqui estava em causa era dar alguns bons minutos de fama a quem esteve sempre arredado dela e se há alguém que o mereça são este conjunto de mulheres cujas vozes vêm directamente do céu para a terra e aqui se quedam, suportando como vozes de coro, a fama e o estrelato de muita gente famosa e que por vezes dei por mim a pensar durante o documentário que quem deveria estar ali a frente do palco eram elas e não aqueles que elas ajudam a alcançar fama eterna.
O documentário é muito bom, muito bom mesmo e o que ali vemos são as chamadas vozes de suporte, um grupo de mulheres únicas no campo do poderio vocal e que contudo, muito pouca gente conhece e se falo em pouca gente estou-me a referir aos próprios norte americanos que ouvindo as suas bandas preferidas durante anos, nem desconfiam de quem são as vozes de coros únicos que suportam as vozes de vocalistas que vão de Mick Jagger, Steve Wonder, Sting, Aretha Franklin, Joe Cocker, Michael Jackson entre tantos outros.
São mulheres que raramente conheceram o estrelato para além dos 10 passos que ficam do vocalista de muitas bandas e que ao tentarem dar o salto quase sempre ou mesmo sempre acabaram por fracassar sem que para isso haja uma explicação cabal para tal acontecimento.
O que Morgan Neville vai então fazer é dar o estrelato a essas poderosas mulheres como são os casos de Darlene Love (um autêntico furacão e por isso tem a sua marca no Passeio da Fama), Judith Hill, (uma promessa a concretizar) Merry Clayton,(é hoje professora de língua espanhola...uma pena!) Tata Veja, Lisa Fischer (simplesmente extraordinária...para mim a melhor de todas elas), e os irmãos The Waters (Luther, Maxine, Julia e Oren Waters).
É um belíssimo documentário, que nos demonstra os caminhos tortuosos da fama, e como ela pode ser uma bem oleada máquina para o sucesso ou para o mais desolador fracasso.
Para quem gosta de música como é o meu caso, este documentário é ouro sobre azul.Lindo!
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