domingo, julho 31, 2011

Super 8

Fui ver hoje o filme "Super 8"e gostei muito. O filme realizado por JJ Abrams, conhecido por há alguns anos  ter realizado este objecto cinematográfico muito estranho e que dava pelo nome de "Cloverfield " e com a chancela como produtor de Steven Spielberg, teve uma campanha muito bem feita ao longo de vários meses, culminando agora com a sua estreia em Portugal. Pelo que li, os estúdios da Amblin (associada ao nome de S.Spielberg)  queriam que o filme tivesse estreia  mundial no mesmo dia mas isso não foi possível, perdendo-se assim um pouco do elemento surpresa associado ao filme. Este está muito bem realizado e o argumento é muito bom. Julgo que se  torna inevitável para quem viu há largos anos o saudoso "E.T." fazer uma ligação deste último ao filme agora estreado, quanto mais não seja pelo grupo de miúdos que dão vida ao filme. Passado nos anos 70, o filme vive dos diálogos (muito bons) da imagem daquela cidade e das relações parentais, principalmente entre as duas famílias desavindas. O início do filme é soberbo, ficamos literalmente pregados à cadeira e ao longo do filme vamos vendo uma sucessão de acontecimentos que nos fazem ver que não é por haver muito dinheiro investido num filme (este "Super 8" teve um orçamento duas vezes menor que o inenarrável "Transformers" e é claramente superior!) que fazem dele um bom objecto cinematográfico. O grupo de garotos está estupendo, e chamo a atenção para esse talento puro que é a Elle Flaming (Somewhere). Vê-la representar merece todo o dinheiro que se dá por um bilhete de cinema. Ela é fantástica, um valor a ter em atenção e que se não se perder em papeis menores, não tardará nada a ter um  merecido Óscar nas mãos. Ela é linda, boa actriz, e consegue com o olhar transmitir aquilo que muitos actores não conseguem, nem que estejam 90 minutos a falar.Como disse anteriormente, trama  passa-se nos anos 70 e gira em torno de  um grupo de amigos na pequena localidade do Ohio,que  testemunham um catastrófico desastre de comboio enquanto filmavam um filme em super 8 e depressa se apercebem que afinal não foi um acidente. Pouco depois, invulgares desaparecimentos e situações inexplicáveis começam a ocorrer e as entidades locais tentam descobrir a verdade - algo mais aterrorizador do que alguma vez se tinha pensado.Um filme que aconselho a ser visto em família, quanto mais não seja para os miúdos de hoje se aperceberem que houve um tempo em que os garotos não ficavam confinados dentro de casa a ver televisão durante horas e horas ou a jogar  no computador, mas que andavam pelas ruas da sua cidade de bicicleta, falavam, divertiam-se e iam constantemente a casa uns dos outros,tinham paixonetas pelas bonitas raparigas da cidade, gostavam de mistérios, eram bisbilhoteiros e nutriam grande amizade  e sentido de lealdade uns pelos outros.Está de parabéns JJAbrams e S.Spilberg.

sexta-feira, julho 29, 2011

Diogo Velasquez-A Costureira


Não se sabe com exactidão, a data na qual esta pintura foi realizada por DiogoVelásquez. Pensa-se que, provavelmente, foi concretizada antes da sua segunda viagem a Itália, entre 1643 e 1649. Também se desconhece a quem corresponde a figura que está representada. Afirmou-se que poderia tratar-se da sua mulher Juana Pacheco, ou da sua filha, Francisca. A pintura tem uma particularidade: encontra-se inacabada, facto que lhe confere um carácter peculiar.O artista utilizou pinceladas rápidas e manchas de cor para representar o vestido preto da mulher, assim como as suas mãos. Apenas o rosto da costureira parece estar definido, ao contrário da restante composição, executada através da utilização de manchas de cor e de luz, que parecem claramente antecipar o movimento impressionista, que surgiria dois séculos mais tarde. O apontamento da cor vermelha, no penteado da costureira, confere um contraponto cromático a toda a composição. Diogo Velásquez executou esta obra de carácter intimista com um grande realismo.Empregou tonalidades escuras-verdes, cinzentos e pretos - que contrastam com o lenço que a mulher tem sobre os ombros, assim como com o tecido em que está a costurar. O artista espanhol colocou um potente foco de luz sobre o peito da mulher que acaba por se expandir por toda a tela.O acto de cozer foi representado por Velásquez em toda a perfeição e isso é visível através da forma como estão dispostas as mãos da mulher.Esta interessante obra foi realizada por volta de 1640/1650, é óleo sobre tela, denomina-se de "A Costureira" e pode ser vista no National Gallery of Art de Washington.

Anda Guedes....

Famous last words: ‘Muito medo é uma coisa que a mim não me assiste!O vídeo hilariante do falhanço épico de um skater tuga anda a correr mundo.E o Guedes lá conseguiu os seus 15 segundos de fama!Enfim....

quarta-feira, julho 27, 2011

John Singer Sargent-Madame Pierre Gautreau ou Madame X



A obra que aqui aparece (1883/1884) é considerada uma das obras mais conhecidas de J.Singer Sargent, pintor que já aqui abordei num post anterior a propósito da sua obra "Rua de Veneza".Denominada de "Madame Pierre Gautreau",(Madame X), vemos o retrato da esposa do banqueiro francês Pierre Cautreau, Virginia Avegno, nascida em Nova Orleães.Esta mulher era considerada nas círculos parisienses como uma das belezas mais singulares da década de 1880.O artista provavelmente, conheceu-a em 1881, chamando-lhe a atenção não apenas a sua extraordinária beleza, mas sobretudo a maquilhagem de cor branca que cobria a sua pele, parecendo uma actriz de teatro. A obra foi apresentada no Salão de Artes de 1884, logo após Singer a ter terminado, recebendo contudo críticas muito negativas precisamente pela cor excessivamente pálida da sua pele e pelo vestido preto com que o artista retratou madame Gautreau. O contraste estabelecido entre a pele de alabastro e a cor escura do vestido é algo que não causou muito boa impressão entre a crítica.Torna-se contudo, interessante observar a postura de Mme Gautreau que está de pé com o corpo voltado para trás, enquanto desvia o olhar orgulhoso para a direita, mostrando o seu belo perfil.Este rosto chama a nossa atenção, posto que desviado ligeiramente para a direita, mostra-nos um nariz aquilino e pontiagudo enquanto o seu cabelo ruivo acentua magnificamente a alvura da sua pele.A mão com que pega o vestido apresenta um tom alaranjado própria da cor da carne que destoa claramente do resto da sua pele completamente branca.Num primeiro esboço a alça do vestido de madame Gautreau estava descaida revelando o ombro por inteiro.Consta que isso causou grande 'frison' aquando da apresentação do quadro, posto que a moralista sociedade da época reagiu mal a esta excessiva exposição carnal.J.Singer teve então que compôr isso, colocando a alça do vestido no seu devido lugar, mas o escândalo sobre a obra perdurou.Singer recolhe-a (visto que o marido de Madame Gautreau rejeita-a recusando-se a pagar a mesma), ficando com ela até à sua morte.Um quadro muito suis generis na sua originalidade e controvérsia assim como no  contrate de cores utilizadas pelo artista.Esta obra é um óleo sobre tela, tem dimensões consideraveis, 208,6x109,9cm e pode ser apreciada no Metropolitan Museu of Art de Nova Iorque (MoMa). 



terça-feira, julho 26, 2011

Lugares de Portugal

Em tempo de férias, nada como ver algumas imagens muito bonitas das maravilhas de Portugal.

segunda-feira, julho 25, 2011

Christina Perri - Jar of Hearts

Paul Delvaux-Vénus Dormindo

Num post anterior falei aqui sobre o sono.Agora irei falar sobre o sonho na arte.Segundo reza a Wikipédia,os sonhos são cargas emocionais armazenadas no inconsciente, que projectam imagens e sons, e de acordo com Sigmund Freud, como sabemos que os objectos nos sonhos são derivados de cargas emocionais, podemos através deles chegar à raiz  ou seja às emoções que geraram essa imagem ou som. Sendo estudados correctamente pode-se descrever, ou melhor, conhecer o momento psicológico do indivíduo. Fazendo uma analogia, poderíamos pensar numa espécie de "fotografia" do inconsciente naquele momento. Por isso, o sonho sempre demonstra alguns aspectos da nossa vida emocional. Nos sonhos, a  sua linguagem são o que Sigmund Freud denominou de símbolos. Para entender seus variados conteúdos, temos que reconhecer o que os símbolos representam nesse sonho. Semelhante ao que foi estudado por Stanislavski, a simbologia dos sonhos não só é dada pelo contacto que o criador do sonho teve com o objecto, mas também com o caracter, ou seja a forma que ele lida relaciona sentimentalmente esse objecto a coisas da sua vida.O mar por exemplo, pode apresentar distintas simbologias, que são importantes para a interpretação desse mesmo sonhos e assim   descobrir a raiz  do mesmo.Contudo, essa simbologia vai variando de pessoa para pessoa e inclusive de época para época.  Para alguns o mar pode significar destruição, ' mar destruindo estruturas deixadas na praia' ,mas para outros o mar pode simbolizar invasão, a água avançando e invadindo o seu território. De acordo com S. Freud o que a pessoa sente quanto a esse objecto ou essa situação é fundamental para a interpretação do sonho.Diz Freud:"Os sonhos são a estrada real para o conhecimento da mente.Portanto as terapias psicanalíticas usam interpretação dos sonhos como um recurso para "elaborar".Carl Gustav Jung passou a  dedicar-se profundamente aos meios pelos quais se expressa o inconsciente. Segundo ele , enquanto o inconsciente pessoal consiste fundamentalmente em material reprimido e recheado de complexos, o inconsciente colectivo é composto fundamentalmente por uma tendência para sensibilizar-se com certas imagens, ou melhor, símbolos que constelam sentimentos profundos de apelo universal, os arquétipos.O sonho foi muitas inúmeras vezes usado na arte.Salvador Dalí foi o expoente máximo de um artista que fez do sono e do sonho mote para a criação de obras de arte magníficas.Através do Surrealismo(e não só) este artista e outros procuraram criar obras que interpretassem aquilo que de mais profundo o ser humano possui. A capacidade de se libertar e dar vasão aos seus mais reprimidos desejos.Também o pintor Paul Delvaux,(1897/1994) fez do  sono e do sonho mote para a sua obra de arte "Vénus Dormindo". Aqui um esqueleto e um manequim de costureira guardam o sono de Vénus, numa cidade iluminada pela lua.Deitada de pernas afastadas, esta última sonha com a sedução da Morte.Talvez seja o combinar da jovem beleza feminina com a morte, do desejo com o horror, que torna este quadro tão perturbador, A imagem de marca de surrealistas como P.Delvaux era a representação de imagens estranhas, inspiradas elo sonho e pelo subinconsciente, O percurso artístico de Delvaux abarcou o Impressionismo, o Expressionismo e o Surrealismo. Foi um artista que teve grande sucesso nos círculos artísticos do pós guerra, altura em que o Surrealismo estava no seu auge. Tendo visitado a Italia em 1939, P.Delvaux ficou muito impressionado com a arquitectura romana.É um artista conhecido pelas suas imagens fantasiosas e belas mulheres, muitas vezes nuas, colocadas em cenários meticulosamente representados e em que essa aquiectura romana tão do seu agrado está inúmeras vezes presente. Esta obra que aqui aparece, "Vénus Dormindo", é óleo sobre tela, tem e pode ser apreciada no Tate Gallery em Londres.

A Conspiradora

Washington, 1865. Durante a apresentação da peça “Our American Cousin” no Teatro Ford, Abraham Lincoln, o 16º presidente dos EUA, é assassinado por uma bala à queima-roupa. Oito pessoas são acusadas de conspiração, entre elas Mary Elizabeth Jenkins Surratt (Robin Wright), a proprietária da pensão onde os sete homens se reuniram para planear o rapto do presidente em troca da libertação de prisioneiros confederados, e que, tragicamente, culminou em morte. Apesar de sempre se declarar inocente, Mary Surratt torna-se o “bode expiatório” de uma nação sedenta de justiça e vingança. E é então que Frederick Aiken (James McAvoy), um advogado de 28 anos, ciente das dificuldades mas crendo na sua inculpabilidade, decide defendê-la em tribunal militar. Mas, mesmo conseguindo provar a sua inocência, conseguirá o jovem advogado salvar-lhe a vida? Um drama histórico, realizado pelo actor e realizador Robert Redford (“O Encantador de Cavalos”, “A Lenda de Bagger Vance”, “Gente Vulgar”) e inspirado num acontecimento verídico que se tornou um marco na história dos EUA durante os críticos anos da Guerra de Secessão.O filme conta com as presenças dos actores Robin Wright, James McAvoy,Kevin Kline,Justin Long,Alexis Bledel,Evan Rachel Wood, Tom Wilkinson entre outros.A realização é de Robert Redford.O filme estreou esta semana em Portugal.

sábado, julho 23, 2011

Amy Winehouse- 1983 -2011

A polícia inglesa confirmou hoje a morte da cantora britânica Amy Winehouse,nascida em Londres a 14 de Setembro de 1983, foi encontrada sem vida, aos 27 anos, num apartamento em Camden Square, Londres. De acordo com a Associated Press, não foram reveladas as causas da morte da cantora, conhecida pelos problemas com drogas e álcool e que recentemente tinha saído de um tratamento. A cantora britânica deixa apenas dois álbuns editados- "Frank" (2003) e Back to Black" (2006), que lhe valeu vários prémios Grammy.Pessoalmente gostava muito da Amy Winehouse e gostava tanto que tenho os dois álbuns delas e oiço-os amiúde.Inclusive o toque do meu telemóvel é o Back to Black que considero uma canção  excepcional em todos os sentidos. Uma vida desperdiçada em álcool e drogas!Que descanses em paz Amy.Fica aqui a minha homenagem com Back to Black.

quinta-feira, julho 21, 2011

Marc Chagall-Eu e a Aldeia

Eu e a Aldeia

Marc Chagall
Marc Chagall,  foi um  artista russo  (nasceu na Bielorrússia a 7 de Julho de 1887 e morreu em Paris,mais propriamente em Saint-Paul-de Vence a 28 de Março de 1985) que   realizou durante a sua vida artística, um tipo de pintura com uma notável e reconhecida marca pessoal. A sua ingenuidade ao tratar os diferentes temas é um dos aspectos que, juntamente com a grande fantasia, caracterizaram toda a sua pintura. Nesta obra que aqui aparece, podemos ver uma cena que toca o onírico, na qual se distingue ao fundo, uma pequena aldeia russa, provavelmente Vitebsk, lugar onde nasceu o artista.Alguns camponeses aparecem na zona central, ao fundo, enquanto, em primeiro plano, podemos ver dois rostos. O da direita, a verde, é o do próprio pintor, e o da esquerda corresponde  a um animal. Em primeiro plano, ao centro, vemos uma árvore frondosa.As cores são muito variadas e as suas tonalidades intermédias, assim como a forma como estão combinadas conferem à pintura um carácter um tanto ou quanto surreal. O tema do campo aparece em todos os quadros de Marc Chagall, tratado de uma forma inovadora. De facto, esta cena que aqui vemos não apresenta realismo algum, pelo contrário, tudo parece acontecer no contexto de um sonho.Isso é visível também nas pequenas casas ao fundo do quadro que estão colocadas direitas e invertidas, tal como a mulher que regressa a casa depois de um dia de trabalho no campo. O seu aspecto é muito simples e relembra-nos um pouco os desenhos infantis .Contudo ao olharmos para o conjunto aqui representado não podemos de deixar de o considerar simplesmente sublime. Um quadro magnífico.Esta sua obra realizada por volta de 1911 e denominada de,"Eu e a Aldeia", é um óleo sobre tela e pode ser apreciado no Museu de Arte Moderna (MoMa) em Nova Iorque.

O Futuro da Medicina

Filme excepcional e um tanto futurista... ou não, e que nos deve (no mínimo) deixar uma interrogação:Terá o cidadão comum, direito a uma tecnologia desta, através de um Sistema de Saúde mesmo sendo privado?

Bill Withers - Ain't No Sunshine

segunda-feira, julho 18, 2011

Artemisia Gentileschi-Nascimento de São João Baptista

Nascimento de S.João Baptista
 
A obra aqui presente representa o nascimento de São João Baptista.O tema em questão aparece no primeiro plano da composição.Quatro mulheres rodeiam o recém nascido e ocupam-se do seu asseio.Esta pintura foi considerada por Longhi o mais cuidado estudo do interior de todo o século XVII, em Itália. A pintora Artemisia Gentileschi (1597-1651/53) representa nesta tela uma visão quotidiana e intima, graças ao emprego de luzes e sombras colocadas em pontos estratégicos, à maneira de Caravaggio. Os rostos das mulheres colocadas em primeiro plano, revelam um grande realismo.No fundo da composição, podemos ainda ver outras duas mulheres na penumbra. O contrate entre a luz e a sombra aproxima esta pintura da arte do maior expoente do tenebrismo:Caravaggio.Gentileschi concentra a luz no bebé e esta expande-se.iluminando os rostos das mulheres que o rodeiam.Por sua vez a profundidade do espaço compositivo é evidenciada pela representação da estrutura arquitectónica que aparece no fundo.O Conde de Monterrey, vice-rei de Nápoles, deve ter encomendado uma série da vida de São João Baptista, com o fim de decorar o Palácio del Buen retiro.A esta série pertencem quatro telas do pintor napolitano Massimo Stanzione e indubitavelmente de Artemisia Gentileschi.Esta belíssima tela, "Nascimento de São João Baptista", foi realizada pela artista italiana por volta de 1635, tem 184x258cm e pode ser apreciada no Museu do Prado em Madrid.

Night Surf

Um sonho sem estrelas é um sonho esquecido - a mensagem das espantosas imagens noturnas recolhidas em Tenerife (Espanha) neste short-movie ‘Night Surf’ realizado por Iker Elorrieta.Magnifíco!

domingo, julho 17, 2011

As Esculturas de Jean P. Augier

Nascido no ano de 1941 em Nice na vila de Saint-Antoine-de-Siga, Jean Pierre Augier quando criança recolhia ferramentas e sucatas no trajeto da escola, que utilizava como brinquedos sob os olhares complacentes do pai Pierre, um agricultor amante da caça e da pesca e da mãe Josephine, uma dona de casa sensível e amorosa.Ao longo da sua vida este escultor foi realizando lindas obras que primam pela doçura e leveza.A sua obra está espelhada por museus e colecções particulares.Por sua vez a  colecção pessoal das esculturas de Jean-Pierre, nomeado em 2003 Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras, está em exposição permanente na Maison du Portal, em Nice na vila de Saint-Antoine-de-Siga, onde o artista nasceu e vive actualmente.

sábado, julho 16, 2011

Pensamentos e Borboletas

"Desta faculdade até Deus se vê privado. O poder de fazer com que as coisas nunca tenham acontecido". Arisóteles

"Não há homem justo na terra que faça o bem e nunca peque". Eclesiastes,7.20

"Não é preciso ser um quarto para ser assombrado. Não é preciso ser uma casa. O cérebro tem corredores que ultrapassam os lugares materiais". E.Dicknson

"Dos desejos mais profundos, costuma advir o ódio mais mortal". Sócrates
"A vida dos mortos está na memória dos vivos". Cícero
"A justiça sem força é impotente.A força sem justiça é tirana". Pascal
"Sempre acreditei que a misericórdia dá mais lucros do que a pura justiça". A. Lincoln
"Caçar não é um desporto.Num desporto os dois lados devem saber que estão num jogo". P.Rodriguez
"Nada reaviva tanto o passado como um odor que lhe esteja associado". Vladimir Nobokov
"Tenta de novo, falha de novo, falha melhor". S.Beckett
""Não há ocaso, destino ou fado que possa travar a firme resolução de uma alma determinada". Ella W. Wilcox
"Nada é tão comum do que o desejo de ser extraordinário".Shakespeare
"Quem se considerar juiz da verdade e do conhecimento será destruído pelo riso dos deuses". A.Einstein
"Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um acto revolucionário".J.Orwel
"O mar nunca foi amigo do homem.No máximo terá sido cúmplice da inquietude humana".Joseph Conrad
"Estamos vinculados ao oceano. E quando voltamos ao mar seja para velejar ou para observar, estamos a voltar para onde viemos".J.Kennedy
"Para cada mal há sempre um pior". Thomas Hardy
"O que está ao nosso alcance e pode ser feito, também está ao nosso alcance e pode não ser feito". Arisóteles
"Uma casa não se apoia na terra, mas sim numa mulher".Provérbio mexicano
"As crenças antigas acendem velas em todo o lado, mas a verdade chega...e apaga-as". Lizete Reese

"A selva de um homem é o parque de diversões de outro". A.Anónimo

"Os animais nunca matam por desporto. O homem é o único a quem a tortura e a morte dos seus iguais é divertido por si só". A. Froude

" Não há viagem má, excepto a que conduz à forca".Cervantes

sexta-feira, julho 15, 2011

Inside Project

O filme chama-se Inside e, de acordo com o comunicado de imprensa, vai ser uma grande produção, protagonizada pela actriz Emmy Rossum e realizado por D.J. Caruso. Os espectadores vão poder fazer parte do filme através do YouTube, Facebook e Twitter. No filme, a personagem principal, Christina (interpretada por Emmy Rossum), está presa num quarto e não sabe onde está. A única coisa que tem é um portátil Toshiba Satellite P775 e uma ligação à Internet impossível de localizar. Christina, que desconhece o seu destino, recorre aos amigos através das redes sociais para tentar obter ajudar e descobrir onde está e como fugir.Os espectadores são convidados a ajudar Christina através das redes sociais, já que o filme vai para o ar num episódio de arranque a 25 de Julho. Os posts que se adequarem melhor ao enredo vão ser incluídos durante a edição final do filme.Um dos espectadores vai poder mesmo integrar o elenco do filme através do YouTube, onde já foi iniciado um casting, que vai se prolongar até dia 20 de Julho. O seleccionado vai ver o seu nome nos créditos finais do filme.A ver vamos...
http://youtu.be/AhjcUft3iNA

quarta-feira, julho 13, 2011

Jean François Millet


Pastora a Tecer
 Jean François Millet, pintor francês(1814/1875) e que já abordei aqui num post anterior a propósito da sua magnífica obra "As Respigadeiras", sempre gostou de pintar temas campestres. Considero que fê-lo como nenhum outro artista, posto que a sua obra está embuida de uma beleza e ao mesmo tempo de  uma tremenda melancolia que não tem par (a meu ver) na pintura francesa.
Na primeira obra que aqui surge denominada de "Pastora a Tecer", (realizada por volta de 1858/1860), J.F.Millet aborda o tema da pastora no campo.Contudo, nesta tela, a pastora está a tecer um casaco, não estando, por isso, atenta ao seu rebanho.A jovem está vestida com uma capa tradicional de camponesa, que faz conjunto com o lenço que cobre a cabeça, e com socas de madeira, vestimenta que começou a ser substituída pelas capas de soldado, algo que perturbou profundamente o artista. Junto à pastora, podemos ver o seu cajado, que está pousado no chão. O local onde se passa esta cena é uma floresta densa, cujas árvores parecem proteger a pastora, deixando-as numa tranquilidade absoluta.Tal como na obra que abordarei mais a baixo,"Pastora com seu Rebanho", Millet utiliza aqui uma cor diferente à que impera em toda a sua pintura, (isso é visível na saia azul da pastora), conseguindo deste modo, cortar a monotonia cromática do resto da composição. O rosto da jovem, levemente corado, reflecte a concentração na tarefa que exerce, como que esquecida das suas funções e do local onde se encontra.Não vemos o rebanho, supomo-lo pelo cajado e pela vestimenta da jovem e é esse factor, aliado ao alheamento da pastora, que torna esta obra tão interessante e ao mesmo tempo solitária,triste e melancólica.

Pastora com o seu Rebanho

 Na segunda  obra que aqui podemos ver denominada de "Pastora com o seu Rebanho" (realizada por volta de 1863/64),Millet mostra-nos mais uma vez uma pastora cuidando do seu rebanho, sob um céu banhado por uma luz amarelada, característica do entardecer. Aqui, e ao contrário do que acontecia na obra anterior, a pastora cuida atentamente das suas ovelhas, enquanto dirige o olhar concentrado para o chão. A postura da jovem assemelha-se, pela meditação profunda, à da mulher que protagoniza a obra "Angelus" que aparece na terceira obra aqui exposta.Parece absorta nos seus pensamentos mais profundos, enquanto o rebanho e o próprio cão, estruturado com numa zona triangular, está em consonância com os seus pensamentos permanecendo em silêncio.As ovelhas como que pastam silenciosamente e o cão limita-se a olhar para elas.O tempo parece suspenso e todo o quadro parece concentrar-se no rosto desta jovem oculto na sombra.No fundo ele é apenas mais um exemplo da tranquilidade que emana do resto da composição.É interessante observar como o lenço vermelho que cobre a sua cabeça é no fundo a única mancha de cor presente na obra.Por sua vez o céu, embora completamente nublado, está iluminado por uma luz branca que deixa-nos ver uma pequena zona de azul.

O Angelus

Nesta terceira e última obra denominada de "O Angelius" (1857/59), Millet apresenta-nos dois camponeses rezando na hora do Angelus.A luz crespular enche toda a composição, conferindo uma atmosfera de mistério a toda a pintura. O homem e a mulher pararam a sua actividade no campo para louvar a Deus. Não se trata de uma cena comum e, talvez por isso, Salvador Dalí pensou que a obra possuía um significado oculto que ele próprio desvendou, graças à invenção e ao desenvolvimento do chamado método paranóico-crítico.Este método foi acolhido com um grande entusiasmo pelos membros do grupo surrealista de Paris, especialmente pelo seu ideólogo André Breton.O significado da obra relaciona-se,segundo Dalí, com o conteúdo fortemente sexual da mesma!.A cena decorre no campo e os camponeses encontram-se de pé, em primeiro plano, enquanto que, ao longe, distingue-se perfeitamente a linha do horizonte.O carrinho de mão carregado de sacos, mesmo atrás da mulher, alude segundo a famosa interpretação de Dalí ao movimento do próprio acto sexual.Perante a insistência de Dalí, o Museu do Louvre, onde se encontrava esta obra,(está agora no Museu D'Orsay), decidiu fazer uma radiografia ao quadro, comprovando-se que por baixo do cesto, está uma mancha preta quadrada que poderia corresponder a um pequeno caixão que poderia conter o corpo, sem vida do filho dos camponeses.Tirando estas considerações exotéricas acerca desta pintura, vemos que Millet não foge aqui ao seu estilo, realizando mais uma vez uma obra singela mas ao mesmo tempo extremamente densa  na sua quietude, paz e silêncio.Todas estas magníficas obras são óleo sobre tela e podem ser apreciadas no Museu D'Orsay em Paris.



terça-feira, julho 12, 2011

Tintin: O Segredo do Licorne

Baseado na famosa novela de banda desenhada do artista Belga, Hergé,Tintin: O Segredo do Licorne” é o primeiro filme de uma prevista trilogia. Esta adaptação reúne uma equipa de luxo na sua produção com, nem mais, nem menos que Steven Spielberg e Peter Jackson, onde Spielberg assume também a realização deste primeiro filme. O tão aguardado filme é protagonizado por Jamie Bell que irá dar a voz ao famoso herói da banda desenhada. O corajoso repórter que conjuntamente com a  sua cadela Milu, enveredam numa aventura em busca de um tesouro submerso do século XVII, que pertencente ao famoso e temido pirata de nome Red Rackham (Daniel Craig). Estes dois inseparáveis companheiros contam ainda com a ajuda do sempre irreverente capitão Haddok e dos divertidos agentes policiais Dupond e Dupont.Este novo trailer revela alguns pormenores da história deste filme e seus personagens incluindo Tintin, que ainda não tinham sido mostrados ao público oficialmente. Além da equipa técnica de luxo que dispensa apresentações, o elenco é igualmente de grande nível. O filme conta com as vozes de Jamie Bell,(como Tintin) Daniel Craig , Andy Serkis, Simon Pegg, Nick Frost, Cary Elwes, Toby Jones, Mackenzie Crook e Daniel Mays.Tintin: O Segredo do Licorne” tem estreia prevista em Portugal no dia 27 de Outubro e poderá ser visto numa versão dobrada em português. Ainda não foram oficialmente divulgadas as vozes portuguesas, mas o MSN Cinema apurou ainda que os detetives desajeitados serão interpretados pelos comediantes como Nuno Markl e Rui Unas.

Lovefield-​Curta Metragem

Vejam até ao fim! Final surpreendente, vale a pena!!!

segunda-feira, julho 11, 2011

O Sono na Arte



Será que nosso sono, o de quase todos os mamíferos ou das aves pode ser considerado um acessório sem "utilidade" do ponto de vista da sobrevivência dos organismos?Tudo indica que não. Mas se indagarmos sobre a utilidade do sono para quem estuda o sono, provavelmente a resposta será que não apenas uma mas muitas utilidades.Uma delas diz respeito à coincidência entre sono e certas actividades orgânicas, como a secreção de vários hormônios em mamíferos. O sono não é responsável pela produção desses hormônios, mas sem dúvida as intensifica. Tal constatação caracteriza o papel do sono como facilitador dos processos de produção desses hormônios.Outra utilidade aparente do sono é a sua capacidade de propiciar distintos modos de funcionamento do cérebro durante uma noite, que se manifestam sob a forma de estágios: sono superficial, sono profundo e sono paradoxal. Esses dois últimos apresentam o que se convencionou chamar de "efeito rebote": um indivíduo privado de uma noite de sono compensa essa privação na noite seguinte, exibindo preferencialmente esses dois estágios.O sono parece estar ligado à capacidade do cérebro de adquirir e resgatar informações, como atestam experimentos que associam sono e memória. Além de dificultar a aprendizagem, a falta de sono induz modificações importantes no humor das pessoas.Tais fatos mostram a importância do sono e talvez expliquem sua presença em diversas espécies. Em invertebrados, embora seja discutível chamar o estado de inactividade de sono, a alternância entre actividade e repouso é uma regra. A suposta "inutilidade" do sono não tem, pois, fundamento científico, adequando-se a um tipo de mentalidade que só entende funcionalidade dos fenómenos biológicos quando estes têm relação imediata de causa e efeito.Por outro lado, permanecer em vigília constante não é compatível com a especialização de animais de hábitos diurno e nocturno. Assim, esta necessidade que todos os mamíferos têm de dormir, fez do sono um bom mote para a arte. São vários os pintores e escultores que se interessaram por esse tema. Pablo Picasso, Salvador Dalí ,Mary Cassat,Paula Rego, Amedeo Modigliani,Toulouse Leutrec, Vermeer,Renoir,Rousseau, entre tantos, interessaram-se pelo tema e retrataram o sono das mais variadas formas. Uns fizeram-no através de  formas convencionais, outros foram mais além, mas o que todos eles procuraram foi captar este momento em que o ser humano se entrega ao descanso, perdendo-se aos sonhos ou pesadelos, ambos necessários ao bom funcionamento do cérebro.


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quinta-feira, julho 07, 2011

Fala a Professora!

Falou e disse.Apoio Incondicionalmente!

David-Miguel Ângelo

David ou o "Gigante" como é também comummente chamado é uma figura colossal  realizada em mármore, com  mais de quatro metros (4.10cm) criada por Miguel Ângelo entre 1501-1504.Já em 1463 o escultor Agostino di Duccio recebera a encomenda de construir uma figura para um pilar da Catedral de Florença.Um local tão sublime requeria, naturalmente, uma estátua de dimensões gigantescas, uma vez que deveria ser bem reconhecida quando vista de baixo.Por conseguinte, o artista escolheu, das pedreiras de Carrara, um enorme bloco  de mármore que, porém não conseguiu dominar esculturalmente, acabando por esculpi-lo de modo grosseiro. Também o escultor António Rosseli solicitado em 1476 para concluir a figura, não logrou fazê-lo.Só em 1501 se encontrou em Miguel Ângelo um mestre à altura de dominar o bloco.A estátua que deveria esculpir já tinha um nome:David.Este herói do Antigo Testamento derrotara com coragem e destreza o gigante Golias, libertando deste modo o seu povo da ameaça dos filisteus.Com a ajuda de uma funda, o jovem e belo pastor de ovelhas, David conseguiu pôr Golias fora de combate e, por fim, cortar-lhe a cabeça com a própria espada. Miguel Ângelo apresenta David como um jovem atlético, completamente nu, com  a funda negligentemente lançada sobre o ombro. Tranquilo e inteiramente concentrado parece ocupado em reunir forças para o ataque. Com a cabeça virada para a esquerda, o seu olhar dirige-se conscientemente para o infinito, enquanto o sobrolho energicamente franzido, fixa o inimigo com agressividade. A primeira visão da estátua deve ter sido um choque para os florentinos.De facto, desde a antiguidade que não se voltara a produzir uma escultura tão monumental com essas dimensões e além disso, o "gigante" nu afastava-se de todas as representações de David anteriormente conhecidas em Florença.Este herói da Bíblia era, no século XV representado como guerreiro de espada e elmo ou até mesmo com armadura. Aos seus pés colocava-se como era hábito o troféu: a cabeça do vencido.Desta maneira mostrava-se  o jovem herói no momento posterior ao acontecimento vitorioso. Miguel Ângelo, pelo contrário, renunciou aos tradicionais atributos de David: nem espada, nem elmo, nem cabeça do inimigo estão aqui presentes.Em vez disso,o artista assinalou o seu David apenas com a funda que o herói tem ao ombro, enquanto observa metodicamente o seu adversário.Esta figura não se impõe como a de um vencedor, como acontece nas obras mais antigas mas sim como incarnação de força juvenil e auto confiança.Miguel Ângelo trabalhou nesta figura num atelier, instalado provisoriamente perto da catedral, durante dois anos e meio.Ao contrário de outras estátuas erectas de Miguel Ângelo feitas para serem vistas de todos os lados, esta é apresentada de frente,assumindo assim um lado principal.Tal imposição deve-se, provavelmente, ao facto de o bloco de mármore já se encontrar em parte esculpido, restringindo, portanto, o trabalho do artista. Contudo, essas limitações não impediram Miguel Ângelo de colocar o seu David na contraposição, isto é, numa atitude de figura de pé coisa que vem da Antiguidade Clássica, segundo o qual o corpo balança sobre a perna de apoio, bem assente no chão, enquanto a outra apenas o toca levemente e os ombros executam um movimento contrário ao da anca. Deste modo, a figura obtém uma tensão particular.David  era uma figura aparentemente frágil que derrota o valente inimigo com destreza e inteligência e, algo com que a pequena cidade-estado de Florença podia perfeitamente identificar-se. Em Janeiro de 1504, pouco tempo antes da conclusão da estátua, convocou-se uma comissão de cerca de trinta personalidades notáveis de Florença para decidirem onde deveria ser exposto o David de Miguel Ângelo.Ao fim de uma longa discussão, decidiu-se colocar o David - talvez a pedido de Miguel Ângelo - à frente do Palácio della Signoria.Por motivos de conservação, o original foi em 1873, colocado sob uma cúpula construída para ele na Galeria de Florença. À frente da Municipalidade de Florença encontra-se, desde 1910 uma cópia de David em mármore.No p.point que se segue poderá ver esta e outras obras deste excepcional artista.

Tartarugas causam Encerramento de Pista em Aeroporto

  A invasão de uma das pistas do aeroporto de JFK em Nova Iorque por 100 fêmeas de tartarugadiamondback terrapin” à procura de um local onde nidificar obrigou à interrupção do seu funcionamento durante cerca de uma hora, que foi o tempo de as autoridades trasladarem os animais para uma zona segura.Não é a primeira vez mas não deixa de ser insólita a razão que levou ao encerramento da pista nº 4 do aeroporto norte-americano de JFK: uma invasão por parte de tartarugas em pleno afã reprodutor.Com efeito, à semelhança do que se tinha observado em 2009, na passada 4ª feira o funcionamento da pista do aeroporto nova-iorquino foi interrompido devido à presença de cerca de 100 tartarugas.Trata-se de uma espécie que dá pelo nome de “diamondback terrapin” habita a área pantanosa na envolvente do aeroporto e que, em plena época reprodutora, se “apoderou” da pista com o intuito de chegar uma zona arenosa do lado oposto que oferece as condições ideais para as fêmeas porem os ovos.O incidente foi prontamente comunicado às autoridades, tendo técnicos da Port Authority procedido à translocação dos animais para uma zona dentro da propriedade do aeroporto mas segura e igualmente adequada para que os animais procedessem à deposição dos ovos, um procedimento que durou mais de uma hora, após o que a pista voltou a estar funcional.Embora o incidente não tenha causado nenhum transtorno de maior, até porque nesta época do ano a pista em causa não é frequentemente utilizada, o episódio é um exemplo que como
a localização do aeroporto numa zona costeira com abundante vida selvagem pode constituir um problema.
A "diamondback terrapin", Malaclemys terrapin, é uma espécie nativa dos Estados Unidos que foi em tempos muito explorada pela sua carne o que a colocou próximo da extinção. Actualmente o seu estatuto varia de Estado para Estado.
Fonte: www.treehugger.com

segunda-feira, julho 04, 2011

Claude Monet-Bazille e Camille



Bazille e Camille

Impressão ao Amanhecer
Claude Monet
Esta tela denominada de "Bazille e Camille",representa duas personagens muito próximas e queridas a Claude Monet: Frederic Bazille e Camille, a noiva do artista que posteriormente, se iria converter em Madame Monet. Monet partilhava o seu estúdio parisiense com Bazille, pintor que frequentava também o Grupo de Batignolles, formado por muitos dos pintores impressionistas.Monet gostava muito de trabalhar 'à plein air' e ia frequentemente para as florestas de Fontainebleau, em Honflleur, e noutras paisagens pelas quais os Impressionistas se sentiam muito atraídos.Ora, seria precisamente em Fontainebleau que Monet realizaria a tela  "Almoço sobre a Relva",tela essa que já abordei  aqui, num post anterior.Embora a tela que aqui aparece seja uma obra da juventude  realizada aos vinte e cinco anos, o estilo de Monet já se sentia perfeitamente na pincelada rápida e solta que tenta captar todas as subtilizas da luz. No mesmo ano em que pintou esta tela, o artista encontrar-se-ia com Courbet, mestre com quem viria a trabalhar em Trouvulle.O que aqui vemos são duas personagens que parem estar emersas numa conversa interessante.os rostos do casal são caracterizados por poucas pinceladas que querem oferecer, mais do que um retrato das personagens, a impressão de sombra sobre as mesmas. Os reflexos do Sol no chão estão descritos com uma perfeição notável, através da pincelada curta, muito matéria, coisa tipicamente Impressionista.Contudo, não nos podemos esquecer que ainda faltavam nove anos para a realização da famosa exposição de Nadar onde Monet pintaria a sua famosa obra "Impressão ao Amanhecer", que daria nome ao movimento Impressionista. Esta obra realizada por Claude Monet por volta de 1865, é óleo sobre tela e podemos apreciá-la no National Gallery of Art em Washington.

Bom Spot Publicitário

Hilariante e Original...esta luta por Beijos!

sexta-feira, julho 01, 2011

Spencer Tunick

 Spencer Tunick dispensa apresentações, quanto mais não seja porque quase toda a gente já viu as fotografias de nus tiradas por ele. Este fotografo norte americano de  40 anos, nasceu em Nova York e estudou Belas Artes no Emerson College, em Boston, fez um curso intensivo de fotografia durante 1 ano no International Center of Photography em Nova York e atualmente vive e trabalha no Brooklin, um bairro na mesma cidade.Desde 1992 trabalha com fotografia e vídeo sobre a figura humana nua em espaços públicos. Os seus trabalhos mais importantes e que o fizerem reconhecido mundialmente, são os projetos Naked States, que percorreu 50 estados americanos durante 6 meses fotografando a população e Nude Adrift onde visitou 9 países em 7 continentes, levando milhares de pessoas a  despirem-se em público.Só  em Barcelona conseguiu o maior número de pessoas de toda sua digressão  onde  7.000 pessoas se despiram para o artista.Antes desses ambiciosos projetos, Tunick fotografava nas ruas de Nova York, o primeiro projeto chamado America Zone contava com uma ou duas pessoas nuas e em seguida Reaction Zone, já com um número maior de participantes — chegou a fotografar 100 pessoas — e que lhe rendeu 5 prisões por atentado ao pudor. Após estes episódios, Tunick entrou com um processo no Supremo Tribunal  dos Estados Unidos contra a prefeitura de Nova York para garantir sua liberdade de expressão artística,a sua integridade física e dos participantes.O trabalho de Tunick faz parte do acervo de diversas galerias e museus em várias partes do mundo como a Hales Galeria, em Londres, e a Art and Public em Geneva. Já esteve presente com as suas instalações em diversos eventos artisticos como a 25ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo em 2002 e a 1ª Bienal Valencia, na Espanha em 2001.No foto album que se segue poderá apreciar um pouco o trabalho deste original e extrordinário fotógrafo.