Que venha 2017 e traga muita Saúde, alguma Paz, Felicidade, Dinheiro....a todos os Homens e Mulheres de Boa Vontade!
O meu Blogue é um pouco de mim.Procuro através dele transmitir os meus gostos e as minhas ideias.Escreverei sobre aquilo que me vai na alma tendo sempre presente a máxima de Aristóteles que num belo dia disse: "Somos aquilo que fazemos consistentemente.Assim, a excelência não é um acto mas sim um hábito". O nome do meu Blogue é uma homenagem que faço a essa grande pintora do século XVI que foi Artemisia Gentileschi. Que Vivas para sempre Minha Deusa da pintura!
Curiosidades!
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sexta-feira, dezembro 30, 2016
segunda-feira, dezembro 26, 2016
Para sempre Jorge Michael
A pessoa acorda e ouve a noticia que o cantor britânico Jorge Michael morreu aos 53 anos. Fiquei mesmo triste, pois para além de gostar imenso das canções dele ao ponto de ter vários Cds também gostava do desassombro com que ele vivia a vida. Penso que este homem nunca deixou de fazer o que quis fazer independentemente de o criticarem. Viveu bem, fez o lhe apeteceu, cantou o que quis cantar, era um óptimo instrumentista e é pena que não o tivessem levado mais à sério pois ele era mesmo muito bom no que fazia. Penso que talvez porque a sua vida privada sempre foi pontuada por momentos algo tumultuosos isso tivesse acabado pro interferir naquilo que ele sabia fazer bem:cantar e tocar. Quem não se lembra do tema "Last Christmas" quando ele fazia parte dos 'Wham' por esta altura do ano?Natal sem ouvirmos esse tema...é sempre um Natal bem mais pobrezinho em termos musicais!
Quem não se lembra da balada"Careless Whisper? Só mesmo um desalmado é que não se lembra deste ícone dos anos oitenta em termos de canções românticas!
Uma perda terrível, como outras que aconteceram neste ano que agora termina. De facto este ano de 2016 foi azíago para o mundo do espectáculo. Já nos levou o D.Bowie, L.Coen, o Prince e agora ainda nos leva o Jorge Micheal? Tem dó!
Que a tua alma descanse em paz, Jorge Michael.
quinta-feira, dezembro 22, 2016
BOAS FESTAS
segunda-feira, dezembro 19, 2016
Dante Gabriel Rosseti-A Infância da Virgem Maria
Esta tela denominada de "A Infância da Virgem Maria", é a primeira tela realizada por Dante Gabriel Rosseti (1828-1882) pintor , (que já abordei aqui num post anterior a propósito da sua tela (A Noiva), sendo também a primeira que Rosseti imprimiu as iniciais PRB (Pré-Raphaelite Brotherhood).
Vejamos então a tela em si.
O artista apresenta uma sala, na qual está a Virgem com a sua mãe, Santa Ana, sob a presença de um anjo, figura para qual Rosseti teve como modelo uma criança com um ar um tanto ou quanto ceráfico, e por isso mesmo muito apropriado para esse fim.
A obra está repleta de símbolos que aludem ao Cristianismo, como a folha de palmeira que está no chão, em primeiro plano, ou a açucena, que faz alusão à pureza da Virgem.
Outro dos símbolos é a pomba branca , que aparece enquadrada num círculo dourado, e que por isso faz referência ao Espírito Santo.É interessante observar a luz e a cor que caracterizam esta grande obra:as cores muito vivas são atenuadas pelo excesso de luz branca que entra pela janela.Por sua vez a Virgem a qual Rossetti teve como modelo a sua irmã Christina, aparece sentada à direita da composição, representada com longos cabelos ruivos, enquanto parece estar a bordar algo com a ajuda da sua mãe, Santa Ana.Esta última teve como modelo a própria mãe do artista, Frances.
O artista apresenta uma sala, na qual está a Virgem com a sua mãe, Santa Ana, sob a presença de um anjo, figura para qual Rosseti teve como modelo uma criança com um ar um tanto ou quanto ceráfico, e por isso mesmo muito apropriado para esse fim.
A obra está repleta de símbolos que aludem ao Cristianismo, como a folha de palmeira que está no chão, em primeiro plano, ou a açucena, que faz alusão à pureza da Virgem.
Outro dos símbolos é a pomba branca , que aparece enquadrada num círculo dourado, e que por isso faz referência ao Espírito Santo.É interessante observar a luz e a cor que caracterizam esta grande obra:as cores muito vivas são atenuadas pelo excesso de luz branca que entra pela janela.Por sua vez a Virgem a qual Rossetti teve como modelo a sua irmã Christina, aparece sentada à direita da composição, representada com longos cabelos ruivos, enquanto parece estar a bordar algo com a ajuda da sua mãe, Santa Ana.Esta última teve como modelo a própria mãe do artista, Frances.
O homem que se vê de fora e que parece estar a podar uma árvore, representa São Joaquim, pai da Virgem Maria. Consta que o modelo de Rossetti para a representação deste homem, foi o próprio homem que realizava pequenos arranjos na sua casa,assim como o anjo ser um garoto filho de um seu amigo.
Toda a tela está impregnada de vermelho e dourado, conferindo-lhe assim alguma riqueza em contraste com a modéstia dos personagens em questão.
Esta deliciosa obra intitulada de "A Infância da Virgem Maria", realizada por volta de 1848/49 é óleo sobre tela e pode ser apreciada no Tate Galleries em Londres.
Esta deliciosa obra intitulada de "A Infância da Virgem Maria", realizada por volta de 1848/49 é óleo sobre tela e pode ser apreciada no Tate Galleries em Londres.
sábado, dezembro 10, 2016
Um Filme Excepcional
Este Eu, Daniel Blake do realizador britânico Ken Loach, com Dave Johns no principal papel coadjuvado pela soberba Hayley Squires é seguramente um dos melhores filmes estreado neste fim de ano de 2016 e não é por isso de se estranhar ter ganho a Palma de Ouro do Festival de Cannes neste ano de 2016. Ver este filme é entrar pelo Processo de Kafka a dentro, e verificarmos como a máquina burocrática de um Estado em plena e cruel desumanização pode triturar um individuo que procura tão só que lhe dêem o certificado de incapacidade para o trabalho devido ao um problema sério de coração. Lido assim parece tudo muito comum e mais que visto, mas a câmara de Ken Loach mostra-nos actores em estado e de graça, ajudado pelo fantástico argumento de Paul Laverty habitual companheiro de route de Loach.
Um filme imperdível a todos os títulos
quarta-feira, dezembro 07, 2016
Juan Bautista Maino-A Adoração dos Pastores
Esta é uma das obras principais de Juan Bautista Maino, que se incluía no retábulo maior do Convento Dominicano de São Pedro, Mártir de Toledo,onde o autor viveu como monge.
A composição está baseada numa sobreposição escalonada de planos, onde são apresentados os diferentes personagens.Deste modo, no plano central encontra-se a Virgem com o Menino, acompanhados por São José, que beija com ternura a mão do Menino, e para o qual um pastor se dirige respeitosamente com oferendas.Atrás de um muro baixo, uma vaca e um burro contemplam a cena.A nova mentalidade da contra reforma ignorada por El Greco, cuja arte era mais inteletual, reflete-se nesta obra, através de personagens com os quais o povo se poderia identificar.São José parece um camponês, os pastores parecem humildes trabalhadores arrancados à realidade, e os anjos situados em planos superiores, poderiam ser crianças comuns que habitualmente, corriam pelas ruas das povoações. Trata-se de uma obra repleta de personagens e impregnada de um grande realismo. Os contrates luminosos criam grandes zonas de sombra, que se alternam com zonas de luz dourada que ilumina a cena.Essa iluminação é bem visível nos principais protagonistas. A Virgem, o Menino e São José, estão muito iluminados e encontram-se vestidos com roupas de tons coloridos, que relembram obras de artistas italianos com Artemísia Gentileschi.
O pastor do primeiro plano, algo cansado de uma longa viagem, descansa exausto junto à cena principal, com as oferendas que irá dar ao menino representadas através de uma pequena natureza morta.Podemos ainda apreciar aqui nesta tela o excelente trabalho de anatomia, revelando grande influência italiana na obra deste artista espanhol.
Esta tela "A Adoração dos Pastores", que é um óleo sobre tela tem as dimensões de 3.15x1.74cm foi realizada por volta de 1611/1613.
A composição está baseada numa sobreposição escalonada de planos, onde são apresentados os diferentes personagens.Deste modo, no plano central encontra-se a Virgem com o Menino, acompanhados por São José, que beija com ternura a mão do Menino, e para o qual um pastor se dirige respeitosamente com oferendas.Atrás de um muro baixo, uma vaca e um burro contemplam a cena.A nova mentalidade da contra reforma ignorada por El Greco, cuja arte era mais inteletual, reflete-se nesta obra, através de personagens com os quais o povo se poderia identificar.São José parece um camponês, os pastores parecem humildes trabalhadores arrancados à realidade, e os anjos situados em planos superiores, poderiam ser crianças comuns que habitualmente, corriam pelas ruas das povoações. Trata-se de uma obra repleta de personagens e impregnada de um grande realismo. Os contrates luminosos criam grandes zonas de sombra, que se alternam com zonas de luz dourada que ilumina a cena.Essa iluminação é bem visível nos principais protagonistas. A Virgem, o Menino e São José, estão muito iluminados e encontram-se vestidos com roupas de tons coloridos, que relembram obras de artistas italianos com Artemísia Gentileschi.
O pastor do primeiro plano, algo cansado de uma longa viagem, descansa exausto junto à cena principal, com as oferendas que irá dar ao menino representadas através de uma pequena natureza morta.Podemos ainda apreciar aqui nesta tela o excelente trabalho de anatomia, revelando grande influência italiana na obra deste artista espanhol.
Esta tela "A Adoração dos Pastores", que é um óleo sobre tela tem as dimensões de 3.15x1.74cm foi realizada por volta de 1611/1613.