Curiosidades!

sábado, abril 28, 2012

Bernardino Luini-Herodes

Este quadro denominado de "O Algoz Mostra a Cabeça de S.João Baptista a Herodes", foi realizado por Bernardino Luini, pintor italiano nascido em Luini tendo falecido em Milão por volta de 1532.O quadro é têmpera sobre madeira, tem as dimensões de 51x58 cm, pode ser visto em Florença e nele podemos ver a cabeça do malogrado João Baptista ao ser colocada numa taça para que a pérfida Salomé a entregue a Herodes.O mais estranho nesta obra é que Luini em vez de nos apresentar uma cena de horror, tratou o assunto com toda a calma, decoro e até algum humor apesar de toda a cena ser muito macabra.O único gesto que podemos ver que mostra que estamos perante uma cena muito triste é através do olhar de Salomé que muito pudicamente desvia o seu olhar da cabeça do santo, procurando com isso evitar este espectáculo sangrento, mostrando assim alguma repugnância ou algum choque perante o facto consumado.Podemos também ver que Luini estava mais interessado em equilibrar muito harmoniosamente os elementos da pintura, do que ilustrar um acontecimento da vida real, dedicando-se à representação de Virgens e de Santos.De facto, o drama a tensão não estão incluídos no esquema da sua expressão pictórica.O estilo de Bernardino Luini foi inteiramente condicionado por Leonardo Da Vinci, que na altura tinha vindo para Milão em 1483.Embora Luini nunca tivesse conseguido igualar o a profunda análise de carácter e de sentimento do grande Leonardo da Vinci, as suas imitações das obras daquele artista tornaram-no num dos pintores milaneses mais célebres da sua época.

quinta-feira, abril 26, 2012

Due Paradise

Vê e surpreende-te com a perfeição, a estética, a harmonia e a beleza deste duo maravilhoso!
Lindo,lindo, lindo!
http://www.youtube.com/watch_popup?v=jJxxHvWwQBw&vq=large

quarta-feira, abril 25, 2012

O Meu 25 de Abril

Resolvi comemorar os 38º anos do 25 de Abril de 74...cozinhando.Já fiz croquetes.Estão no congelador.Só falta mesmo é desgrudar do prato e colocar num saquinho . Já dá para uma emergência. Resolvi também fazer lulas guisadas para o jantar e de uma acentada (aproveitando o fogão...que a eletricidade está cara para caramba..) deitei mãos à obra e fiz  dois bolos.Um de nozes   outro de amêndoa.No intervalo e enquanto os bolos assavam e largavam um cheirinho gostoso na casa toda, resolvi limpar o pó.Comecei no minha salinha de estar, fui andando e quando dei por mim tinha tudo limpinho.Só não lavei janelas porque está a chuver  a potes.Ia vendo os bolos e no fim estavam lindos.No de nozes coloquei cobertura, no outro vou rechear de doce de morango e  cobrir de chocolate.Comprei morangos  (duas caixas) na semana passada.Na beira da estrada...jovem agricultor.Parei perguntei o preço ele disse-me e veio trazer duas lindas caixas ao meu carro.Adorei a iniciativa, o empenho em vender os produtos assim..num sitiio tão movimentado.Estrada para Alenquer.Parem e comprem.Vale a pena!Fiz doce.Deu quatro frascos e uma caixinha.Já dei dois frascos.Está uma delicia de doce, bom mesmo!Para o próximo feriado de 1 de Maio, vou talvez fazer cheesecake e colocar esse doce de morango por cima...vai ficar bombom!
 A minha cadela olha para mim estranhando tanta azafama, pois há dias que estou meia paradona, não tenho tido vontade de fazer nada...só trabalho casa, casa trabalho.Nem sei o que me deu hoje para esses cozinhados todos e essas limpezas...mas é melhor eu aproveitar, porque amanhã deve dar-me outra vez a moleza.
Acabei agora de limpar tudo.Os bolos estão a arrefecer, vim agora escrever isso tudo...não sei bem porquê.Agora vou trabalhar um pouco,ver trabalhos dos meus alunos, estou atrasada, eles acumulam-se na minha secretária.Onde está a vontade? Ela que volte rapidinho...
Devia ter ido comemorar o 25 de Abril na rua...mas com essa chuva deu-me uma preguiça...fiquei foi mesmo na cozinha ouvindo os discursos e relembrando a data...vendo filmezinhos, ouvindo dizer que antes do 25 de Abril as enfermeiras estavam proibidas de casar!Que as mulheres pertenciam aos seus maridos!Que não podiam votar, nem sair para o estrangeiro sem o consentimento do pai ou do marido caso fossem casadas!!No comment!Enfim...
 Para o ano se Deus quiser desço a Avenida da Liberdade, agora fico mesmo é com um cházinho e duas belas fatias de bolo.

domingo, abril 22, 2012

Com Pedaços...

Com um pedaço de pão sacio a minha fome;
Com um pedaço de água sacio a minha sede;
Com um pedaço de leitura sacio o meu intelecto;
Com um pedaço de música sacio o meu desalento;
Com um pedaço de escrita sacio a minha curiosidade;
Com um pedaço de luz sacio a minha tristeza;
Com um pedaço de escuridão sacio o meu cansaço;
Com um pedaço de Amor sacio todo o meu Ser!

quarta-feira, abril 18, 2012

Antero de Quental

Não posso deixar de colocar aqui este bonito doodle da Google sobre o grande escritor que foi Antero de Quental, nascido em Ponta Delgada, que faria hoje 170 anos se fosse vivo..Parabéns à Google!

sexta-feira, abril 13, 2012

James McNeill Whistler-Retrato da Mãe do Artista

Não resisto a escrever sobre esta muto feia, mas ao mesmo tempo faascinante obra do pintor norte americano James Abbott McNeill Whistler, nascido  14 de Julho de 1834 em Lowell e falecido em 17 de Julho de 1903 no Estado de Massachusetts. O nome completo da tela é Composição em Cinzento e preto nº1-Retrato da Mãe do Artista.A tela é grande e tem como únca personagem a mãe do artista.As suas dimensões são de  144,3x162,5cm e a tela representa o retrato de Anna Mathilda Whistler representada de perfil, num aspecto muito  austero, dominado por tons neutros. A austeridade da senhora é tanta que acaba por ser quase intimidatória.Vê-se que esta idosa está completamente a posar para o artista, seu filho, e como tal podemos deduzir que todos os elementos desta muito equilibrada composição acabam por  ter sido  colocados de uma forma deliberada, sem que nada esteja ao acaso.Há ainda a salientar o contraste produzido pelas suaves formas da mulher, cuja silhueta se  inscrever sobre o fundo sóbrio do aposento, com contundentes linhas verticais e horizontais, através do qual o artista define a sua obra. A simplicidade da decoração limita-se a alguns quadros na parede, e a umas cortinas floridas. No cuidado ordenação do espaço, que leva à equilibração a composição, podemos captar a admiração que o artista sentia pela pintura do género do século de ouro da pintura holandesa. De facto o rosto de Anna M.Whistler de perfil é apenas iluminado pela luz que entra no aposento, luz essa que vai acentuar as suas feições.Uma muito bem colocada touca branca, com rendas brancas, prolonga-se por baixo dos seus ombros.Ela está vestida de negro e é essa touca que vai dar um pouco de cor à vestimenta austera.As mãos, feitas de modo a sobressair os punhos brancos de renda seguram um lenço e, apoiam-se sossegadamente sobre o regaço em sintonia com a placidez de toda a cena.Por sua vez os pés calçados de negro assentam sobre uma escalfeta. James Abbott Whistler, após uma longa estadia em Paris, no final da década de cinquenta do século XIX, trabalhou em Londres, criando um estilo muito pessoal, sempre de uma grande austeridade nos seus traços pictóricos, estilo esse distante das preferências dominantes na época.Lembro-me que quando vi esta tela em Paris, aglomeravam-se inúmeras pessoas para a apreciar e os comentários iam do jocoso à mais pura admiração. A obra exerce um estranho fascínio, posto que apesar de toda a sua simplicidade encontramos nela sempre motivos de admiração. Lembro-me de me quedar quieta a olhá-la e a pensar o diálogo travado entre mãe e filho durante a realização da mesma. O rosto desta mulher é de molde a pensarmos que talvez não se senti-se muito confortável, mas ao mesmo tempo o desejo de agradar ao filho tenha se tenha  sobreposto a tudo.É uma obra que nos faz lembrar alguns mestres holandeses, devido à negritude dominante e aos traços do artista.Esta obra foi realizada por volta de 1871 e pode ser apreciada no Museu D'Orsay em Paris.No filme que se segue  poderão observar mais algumas obras deste pintor.

Educação

Verdadeiro, ou não, a lógica é, no mínimo, sensata... Uma terra onde não haja professores...

quarta-feira, abril 11, 2012

Le Vent: Ballet em Slow Motion

Algumas imagens são tão belas e puras que nem parecem verdadeiras! Marina Kanno e Giacomo Bevilaqua, do Staatsballett de Berlin, executam saltos filmados em câmara lenta a 1000 imagens por segundo. Filme de Simon Iannelli e Johannes Berger com música de Radiohead - Everything In Its Right Place (Gigamesh DiscoTech Remix).

segunda-feira, abril 09, 2012

Regresso a Casa

Após uns dias sem a  minha cadelinha, eis que ela regressou a casa. Ceguinha e muito surda, logo que entrou, correu a casa toda, coçando-se pelos móveis, cheirando tudo, pulando para o meu colo, descendo dos mesmo, muitos "beijinhos" e muita alegria...demonstrando o quanto estava satisfeita por me ver.Enquanto conversava com a alma caridosa que ficou com ela, a bichinha ia fazendo o reconhecimento do seu espaço.Não mostrava tristeza por ter sido "abandonada" por alguns dias, mas sim a imensa satisfação por sentir-me de novo perto dela. Os animais e em especial os cães têm essa particularidade.São os únicos seres que ao chegarmos a casa correm para a porta para nos receber, são seres que não cobram nada, dão o que têm e desde que os tratemos com amor, carinho e os satisfizermos a nível alimentar, retribuem alegremente, saltando para o nosso colo, para o sofá onde estamos e à noite muito sorrateiramente esgueiram-se para o nosso quarto deitando-se no tapete junto aos nossos chinelos ou saltando para a cama deixando-se estar muito quietamente. O mau trato dos animais e das crianças sempre me afligiu.As crianças porque são frágeis e dificilmente se podem defender e os animais porque comungam o planeta connosco, fazem parte da natureza sem eles deixaríamos de existir, com eles  ligamo-nos à mesma matriz física e emocional.A necessidade que  muitos seres humanos  têm de  ter um gato um cão ou qualquer outro animal é  na sua essência quase inexplicável e é isso que torna tudo muito interessante e bonito.Gosto muito da minha cadelinha, ela está muito velhinha tem 13 anos, já tem pequenos ataques cardíacos.Sei  que um dia partirá, só gostava que não sofresse muito e que quando esse dia chegar que parta olhando para mim e que saiba que nunca a esquecerei, pois durante esses 13 anos ela fez parte do meu dia a dia, fazendo-me companhia e sempre...mas sempre indo-me esperar alegremente à  porta quando eu chego a casa.Qual o ser humano capaz de tamanha proeza?