Curiosidades!

Designer Original

Para quem gosta de artigos originais, engraçados e arrojados, eis uma amostra do que se vai criando por este mundo fora.
































Primeiras Páginas dos Jornais de Todo o Mundo

Cada bolinha laranja nos mapas equivale a um jornal Escolhe o continente, estado, país, cidade.
Todos os dias tens a 1ª página de cada jornal.
Ao pressionar sobre a bolinha desejada aparece, ao lado, a 1ª página dos jornais.
Clicando sobre a bolinha, tens a página em tamanho maior, para facilitar a sua visualização.
E na parte superior da página ampliada está o link para aceder ao jornal!
http://www.newseum.org/todaysfrontpages/flash/

quarta-feira, julho 29, 2009

Francisco Henriques - Degolação dos Cinco Mártires de Marrocos

Francisco Henriques nasceu em 1518 na Flandres ? em Portugal? (não se sabe ao certo).O que se sabe é que foi um pintor bastante activo em Portugal no início do século XVI.
Pouco se conhece sobre sua vida, mas é certo que chegou em Portugal vindo de Bruges, onde pode ter sido aluno de Gerard David. Parece que o seu primeiro trabalho em Portugal foi o retábulo da Sé de Viseu, liderando uma oficina da qual participava Vasco Fernandes, então um jovem aprendiz.
Depois trabalhou na decoração de várias igrejas, especialmente na Igreja de São Francisco de Évora que eventualmente terá realizado com o auxílio de colaboradores. São-lhe atribuídos também os painéis das capelas laterais a mesma igreja, hoje quase todos no Museu de Arte Antiga. As obras que lhe são atribuídas mostram um perfeito domínio do métier, seguindo um estilo gótico tardio de grande elegância.

O painel que aqui aparece fazia parte de um conjunto mais amplo, o Retábulo da Capela Maior de São Francisco em Évora.
O tema da obra, A Degolação dos Cinco Mártires de Marrocos é um tema com fortes raízes portuguesas. Os restos dos cinco frades degolados descansam no Mosteiro de Santa Cruz em Coimbra e são objecto de uma grande devoção desde o princípio do século XVIII. A obra denota formação flamenga por parte do pintor e isso é visível no carácter quase patético da situação que se dilui através do tratamento da composição, das cores e das circunstâncias ambientais.O autor apresenta a tragédia como uma acção quase da quotidianidade, senão vejamos: no centro da obra, um homem inclinado ergue a espada disposto a degolar um frade, ajoelhado a seus pés. Esta figura não tem no seu rosto a agressividade de um assassino. Pela indumentária e pela atitude, poderia até fazer parte de uma algazarra popular, ou de uma figuração qualquer em que estivesse a degolar um animal para consumo doméstico.A vestimenta vermelha e branca atrai a nossa atenção, destacando-se como o centro da obra. Por detrás dessa figura central, uma segunda figura segura na cabeça recém-cortada de outro frade.A delicadeza com que coloca a cabeça do monge sobre o corpo do qual se separou é digna de atenção.Mais atrás encontram-se outros três homens que parecem colaborar na matança.Os religiosos degolados, vão-se amontoando aos pés da figura central, criando uma base ascendente e triangular para esta composição.Sem dúvida uma composição estranha!
Esta obra denominada de "Degolação dos Cinco Mártires de Marrocos", tem 144,5x87cm, é Óleo sobre madeira, e pode ser vista no Museu de Arte Antiga em Lisboa.

Relógio da Vida

Cliquem no link abaixo indicado e tomarão conhecimento do que vai acontecendo por este mundo fora, através de contagem horária.
Não deixa de ser impressionante!
www.poodwaddle.com/clocks2pw.htm

Loucura

"O mundo é dos loucos e acredito que essa loucura nada tem de saudável" .
Mª Fátima Pereira

segunda-feira, julho 27, 2009

Pieter Brueghel - Obras de Misericórdia

O que representa este quadro de Pieter Brueghel?
Uma cena de costumes da época?
Representação religiosa ou condenação sócio-política?
Oficialmente o artista representa um tema religioso muito difundido na época do Barroco. Na metade inferior da pintura, vemos um nutrido grupo de aldeões que leva a cabo, com popular afã, actividades que denotam a sua precaridade: vestir pessoas nuas, dar de comer a famintos, visitar doentes...em suma, misérias quotidianas. Na metade superior do quadro, vemos construções simples, divididas em dois grupos na rua principal. Essas construções denunciam a pobreza de quem lá vive.Para mostrar o interior da casa Brueghel utiliza um habitual recurso da pintura de quatrocentos: as casas aberta, como vemos nos quadros das Anunciações da Virgem. Só que no seu interior não há uma jovem Maria, nem aquele que entra é um anjo anunciador da vida. A imagem do anjo que cruza o umbral sugere...a morte!
Ao fundo, uma paisagem...desoladora.O artista povoa este quadro de todo um conjunto de minúcias, que preenche com cores viva, sobre fundos em tons terra, realçados pelo frio azul do céu. Centrada no meio da composição a velha mais andrajosa dá a mão a uma criança.Enfatiza-se também nesta obra o patético de um paralítico que se arrasta para chegar à comida existente nuns delicados cestos de pão, através dos quais Brueghel, não parece ter outra intenção, senão a de executar uma magnífica natureza morta!
É uma imagem do patético social.
Num mundo presidido por tamanha mendicidade, a solução não parece estar na misericórdia pontual. Sob uma aparência de costumes e de um título religioso, Pieter Brueghel denuncia mais a miséria do que anuncia a caridade!
Um quadro magnífico.
Esta obra de Pieter Brueghel, denominada de "Obras de Misericórdia", tem 41,5x56cm é Óleo sobre madeira e pode ser vista no Museu de Arte Antiga em Lisboa.

Como se livrar do Amante na manhã seguinte!

Já tiveram aquela sensação de acordar ao lado de um tipo na manhã seguinte, olhar para ele e dar conta da idiotice que foi ter passado a noite com semelhante criatura?
-Sim, já!!!! Então como nos livramos dele?
Vejam o video e aprendam a lidar com semelhante situação!

Aprende a tirar um fino!

Queres aprender a tirar um fino????Então aprende e diverte-te!
Está um espaaaaanto! O que os publicitários fazem para promover um produto!
Com o rato pode-se rodar o copo, fazê-lo subir ou descer e abrir ou fechar a torneira.
Tenta!Eu tentei e fui um autêntico desastre, de facto não sirvo para Barwoman!
http://www.1001-bieres.com/1001-bieres-tireuse.swf

Só de Passagem

Só de passagem ...
Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo no Egipto, com o objectivo de visitar um famoso sábio.O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros.As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.
E o sábio, bem depressa olhou ao seu redor e perguntou também:
- E onde estão os seus...?
- Os meus?! Surpreendeu-se o turista.
- Mas estou aqui só de passagem!
- Eu também... - concluiu o sábio.
"A vida na Terra é somente uma passagem... No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente, e esquecem-se de ser felizes."

sábado, julho 25, 2009

Pieter Brueghel - Casamento de Camponeses

Este quadro de Pieter Brueghel, o Velho, convida-nos a uma animada festa para comemorar o casamento de dois camponeses.A riqueza de pormenor desta obra é reveladora da capacidade de Brueghel para capturar a natureza simples dos camponeses.Os personagens embriagados e cambaliantes que dão vida às animadas cenas de Brueghel são exacamente o oposto do ideal italiano de perfeição apurada. No entanto, a obra de Brueghel baseada na observação da vida do dia-a-dia, é mais real e humana. Consta que o pointor costumava disfarçar-se para poder participar nos alegres convívios dos camponeses, o que levou a que viesse a ser chamado de "Brueghel Camponês". No entanto, a sua técnica era tudo menos rude; a forma cuidadosa como aplicava as finas camadas de tinta revelam um extraordinário sentido de riqueza e variedade de cores.
Este quadro intitulado, "Casamento de Camponeses", foi realizado entre 1566/7, é Óleo sobre madeira, tem 114,3x162,6 cm e está exposto no Kunsthistorisches Museum, em Viena.

Jacqueline Kennedy e Michelle Obama/ Um artigo de José C. Saraiva


Quando chegou à Casa Branca em 1961, com 31 anos, Jacqueline Kennedy tinha acabado de dar à luz o seu segundo filho, John. Na altura, definiu as suas prioridades como «tomar conta do Presidente» e educar os filhos. Mas, desde que visitara a residência do Chefe de Estado dos EUA_com a sua mãe, 20 anos antes, achando-a decadente e descuidada, que alimentava o desejo de lhe devolver a dignidade perdida. Já como primeira-dama, afirmou que queria tornar aquela a «casa mais perfeita dos Estados Unidos».
Para isso, concebeu o livro A Casa Branca: Um Guia Histórico, cujas vendas reverteram a favor do restauro, fez um apelo público à doação de mobiliário de época e fez ainda aprovar uma nova lei. Em pouco tempo, com as crianças Kennedy e uma aparência renovada, a Casa Branca ganhava uma nova vida.
Cerca de meio século depois, Michelle Obama chegou ao n.º 1600 da Pennsylvania Avenue sob o signo da mudança. E, de facto, a sua elegância descontraída contrasta com a postura mais rígida de Laura Bush, como se fosse uma lufada de ar fresco a entrar na residência do Presidente.
Michelle é, como Jackie, uma esmerada mãe de família. Mas é também uma líder inspiradora com uma personalidade forte, suportada por uma inteligência incontestada. O seu brilhante curriculum inclui estudos em Princeton e Harvard, duas das mais prestigiadas universidades norte-americanas. E o próprio Barack Obama confidenciou mais tarde que, já como advogada, Michelle chegou a repudiar uma primeira investida do futuro Presidente, incerta de que ele seria suficientemente dotado...
Jackie, embora se tenha tornado um ícone da moda, possuía também uma formação sólida e um passado escolar brilhante. Amante de arte, conseguiu trazer a Mona Lisa à capital dos EUA. Estudou um ano na Sorbonne, em Paris, e licenciou-se em literatura francesa. Era ela quem recolhia citações literárias para o seu marido usar nos discursos. Venceu um concurso da Vogue francesa, entre mais de 1.200 candidatos, com o trabalho Pessoas que Gostava de Ter Conhecido (sobre Oscar Wilde, Baudelaire e Diaghilev), mas teve de recusar o prémio, que passava por um estágio de seis meses em Paris.
Em Março de 2009, a mesma Vogue chamou a Michelle Obama «a primeira-dama porque o mundo ansiava». Foi a segunda primeira-dama dos EUA a figurar na capa daquela publicação, depois de Hillary Clinton.
Michelle tem feito centenas de capas de revistas e preenchido milhares de páginas da imprensa cor-de-rosa. O seu apurado sentido do estilo – que casa a elegância com o conforto – é abundantemente discutido pelos especialistas. Em 2007 a Vanity Fair considerou-a uma das dez pessoas mais bem vestidas do mundo. Segundo a estilista Diane von Furstenberg, Michelle possui «um look inconfundível que equilibra a dualidade das suas vidas», a profissional e a familiar.
Dizem alguns que os seus vestidos que deixam os braços à mostra – um género popularizado justamente por Jackie Kennedy – deram tanto que falar como as medidas adoptadas pelo seu marido._E, quando apareceu de calções aos quadrados e sem cosmética a passear Bo, a nova mascote portuguesa da Casa Branca, as fotos tiradas por paparazzi deram a volta ao mundo.
Depois do ‘incidente’ protagonizado junto da Rainha Elizabeth II, em que abraçou a soberana inglesa que, num gesto raro, retribuiu o abraço, Michelle parece não ter querido arriscar na audiência com o Papa Bento XVI. Para o efeito, ter-se-á inspirado em Jackie, que, ao visitar o Vaticano em 1962, usou um discreto vestido negro, com um véu sobre a cabeça.
Mas os ‘deslizes’ na etiqueta vêm apenas confirmar que a primeira-dama é apenas humana e por isso também erra, contribuindo assim para a imagem de proximidade que dela emana.
Jacqueline caracterizava-se pelo estilo impecável. Onde quer que estivesse – num baile, no descapotável do Presidente ou no Taj Mahal – brilhava com o fulgor de uma estrela de cinema. Era o símbolo perfeito de uma certa aristocracia (há até quem fale em ‘realeza’) norte-_-americana de descendência europeia – além do nome francês, Bouvier, possuía sangue britânico.
Já Michelle definiu-se como um produto do sonho americano: uma pessoa simples que conseguiu chegar ao topo. Descendente de escravos da Carolina do Sul, caracteriza-se por uma elegância discreta. Que o digam os muitos jovens designers que tem promovido. Em poucos meses, Michelle impôs uma nova ordem na hierarquia do estilo.

jose.c.saraiva@sol.pt



quinta-feira, julho 23, 2009

Il Divo - Amazing Grace

Para quem goste deste quarteto de bonitos rapazes e bons cantores um bom vido clip gravada no Coliseu de Roma e com um bónus extra, uma enterevista dada pelos quatro "Apolos", assim como muitas outras conções.
Vale a pena ver e principalmente ouvir.É mesmo muito bonito.

quarta-feira, julho 22, 2009

Coisas de Mulher

Ao contrário dos homens, nós as mulheres temos idiossincrasias que nos levam a encarar as relações sentimentais e as relações sexuais de uma forma tão mais profunda, que isso muitas vezes acaba por assustar os homens e levá-los a fugir de nós como "diabo da cruz".Para um homem, dar uma queca com outra, trair a mulher com quem mantêm uma relação é tão 'normal', que penso que isso está inscrito (se tal seja possível) no seu próprio código genético.
Para nós mulheres a traição não é feita de ânimo leve.Como em tudo na vida há excepção à regra, mas de uma forma geral, a traição na mulher dá-se ou faz-se quase sempre de uma forma mental. Pensamos e desejamos o outro, seja ele nosso colega de trabalho ou não, seja um vizinho, seja o marido ou namorado de uma amiga ou conhecida, mas muitas vezes a linha que transpõe essa traição mental à traição fisica, torna-se um abismo dificil de ser transposto. Penso que, talvez o gozo esteja nessa traição mental, porque aí fantasiamos, colorimos a cena, fazemos todos os jogos eróticos possíveis e imaginários e o orgasmo acaba por se dar sem que nada de concreto tenha sido realizado. Quando a fronteira é transposta e a traição é concretizada, surgem os remorsos, a culpa, o corpo trai-nos, e muitas mulheres acabam mesmo por confessar o que fizeram.
Como disse anteriormente, não há regras sem excepções e há mulheres que agem de tal forma que acabam muitas vezes por escandalizar os homens (se é que há alguma coisa nesta vida que seja escandalizável!). O que acontece é que existem ( e não são poucas) aquelas que agem do modo como eu denomino de as "Samanthas" do século XXI.Como se bem se lembram na série o"O Sexo e a Cidade", existem 4 amigas, Carrie (Sarah Jessica Parker) a jornalista conhecida pela sua famosa perspicácia e ironia acutilante e que narra a sua própria história de sexo e amor e as das outras mulheres de Nova Iorque obcecadas pela moda,sexo e homens, e que não desiste ela própria de conquistar o seu Mr Big, até conseguir levá-lo ao altar.Do lote dessas amigas fazem parte Charlotte (Kristin Davis) , que procura ser ´socialite´, boa dona de casa e mãe , Miranda (Cynthia Nixon) que procura conciliar o seu trabalho de advocacia com o de mãe e por fim ,Samantha (Kim Cattrall). De todas essas personagens é com Carrie e Samantha que eu mais simpatizo. Com Carrie, devido ao seu romantismo e crença de que um dia todas as mulheres poderão encontrar o seu Mr Big, o homem im(perfeito) e de Samantha devido à sua capacidade de ter um contínuo desejo sexual por quase todos os homens que se cruzam no seu olhar. Samantha simboliza por isso, a mulher que escolhe quem bem quer, quem a satisfaça sexualmente, é aquela que é capaz de se relacionar com um jovem de 20 anos, fazer com que este se apaixone por ela e no fim rejeitá-lo, simplesmente porque...não se quer casar com ele nem manter uma relação de fidelidade. A mentalidade de Samantha é o de uma mulher que mais do que emancipada em relação aos homens em termos monetários, está emancipada em termos sentimentais, ela age de uma forma livre, despudorada e ao mesmo tempo airosa, ela entra e sai das relações com o mesmo a vontade com que escolhe um ar de sapatos Manolo Blandik, se bem que por vezes esta última escolha seja bem mais difícil de ser realizada!
Entre uma Carrie romântica e perspicaz e uma Samantha ´predadora` de homens, ficamos nós mulheres que as apreciamos e que ao mesmo tempo desejamos não só encontrar o nosso im(perfeito) Mr Big e que este (se possível) nunca nos abandone, seja bem humorado e já agora...seja óptimo na cama!

Museu Nacional de Arte Antiga











O Museu Nacional de Arte Antiga, está localizado em Lisboa. O Museu está instalado num palácio do século XVII construído para os Condes de Alvor. Este edifício é também chamado de Palácio de Alvor-Pombal.
Em 1770, o Marquês de Pombal adquiriu-o ficando na posse da sua família por mais de um século.
Inaugurado em 1884, com a designação de Museu Nacional de Belas-Artes e Arqueologia, sendo José de Figueiredo responsável pela sua organização e mais tarde nomeado seu primeiro director.
Actualmente o museu é conhecido por Museu das Janelas Verdes, pois é essa a cor das suas janelas. Em 1940 foi construído um anexo, que inclui a fachada principal. Este ocupou o lugar do Convento Carmelita de Santo Alberto, destruído pelo terramoto de 1755.
Factores históricos, durante o período monárquico e o republicano contribuiram para a configuração do aspecto que hoje podemos apreciar nas distintas colecções que integram este Museu. Nesse sentido, destaca-se em 1859 a compra de um importante de um importante grupo de pinturas da Rainha Dona Carlota Joaquina. Dez anos mais tarde, a prodigalidade do mecenas D.Fernando II de Saxe-Coburgo Gotha, marido de D.Maria II, permitiu a progressiva aquisição de um conjunto de mais de 100 pinturas. D.Fernando II , caracterizou-se pela sua grande sensibilidade e pela sua cultura. Envolveu-se em projectos, como a construção do Palácio da Pena, em Sintra, um espetacular exemplo da arquitectura romântica em Portugal.Em finais do século XIX, a chegada de um extenso número (1.500) peças de ourivesaria, joalharia, imagens religiosas, têsteis, mobiliário, cerâmica, etc, implicou uma importante ampliação da colecção de Artes decorativas.Estas obras procediam do encerramento gradual dos conventos femininos ocorrido entre 1886 e 1903. Também, em finais do século XIX, em 1895, foi ampliada a colecção do Museu com as doações que gradualmente iam sendo feitas pelo Conde de Carvalhido.Aproximadamente, uma centena de pinturas vinculadas a diversas escolas. Desde a data da proclamação da República em 1910, foram feitas importantes entregas ao Museu. Cabe destacar algumas obras, como os Painéis de São Vicente de Fora, atribuidos a Nuno Gonçalves e provenientes dos bens confiscados à Igreja; o tríptico das tentações de Santo Antão, de Hyeronimus Bosch, que se encontrava nas colecções Régias, (Real Palácio das Necessidades), assim como obras peninsulares, italianas e flamengas adquiridas por um valor simbólico ao poeta Guerra Junqueiro em 1917.Em 1911, procedeu-se a uma reorganização das colecções, transferindo-se algumas delas para o novo Museu Nacional de Arqueologia e outras para o também recente Museu de Arte Contemporânea, denominado Museu do Chiado desde 1994. Este último acolheu obras que naquela época tinham uma antiguidade máxima de 100 anos. Tendo redestribuido as colecções e adaptado as instalações, o anteriomente denominado Museu nacional de Belas Artes e Arqueologia toma o nome defiinitivo de Museu Nacional de Arte Antiga. É com este nome e com o perfil museológico na altura atribuído, que continua até aos nossos dias.

















segunda-feira, julho 20, 2009

António C. de Silva Porto - Colheita - Ceifeiras


Colheita - Ceifeiras c. 1893, óleo sobre tela 90,5 x 120,3 cm
Museu Nacional de Soares dos Reis Porto, Portugal







O Garoto de Charlot - The Kid

Para quem como eu gosta de filmes deste grande actor que foi Charlie Chaplin, rever o filme O Garoto de Charlot é sempre um grande prazer. O filme intitulado The Kid, foi realizado e estreado no longínquo ano de 1921 é obviamente um filme mudo a preto e branco e como quase todos os filmes de Charlie Chaplin, vulgo Charlot é uma comédia que se vê com uma pequena lágrima ao canto do olho, e não é sem razão que o filme é tido como uma comédia dramática. O filme teve um sucesso estrondoso, foi visto por milhares de pessoas, os cartazes promocionais do filme, tal como o que aqui aparece ,são hoje ícones artísticos e catapultou Charlie Chaplin para a galeria dos actores imortais. O enredo conta a história de um bebê que é abandonado pela mãe que não tem condições de criá-lo e que é encontrado e criado por um vagabundo, (Charlie Chaplin). Conforme os anos se passam, o garoto e o vagabundo tornam-se uma dupla perfeita, vivendo de pequenos esquemas mais ou menos recambolescos, a fim de conseguirem dinheiro para seu sustento.
Uma das cenas mais dramáticas e tocantes do filme é quando o vagabundo tenta impedir que dois polícias levem o garoto, uma vez que ele não é o seu tutor legal.
Há quem diga que neste filme Charlie Chaplin demonstra uma sensibilidade fora do comum talvez devido ao facto dele próprio ter perdido o seu filho no início das gravações.
É sem dúvida um filme, dramático, cómico, muito sensível e em que Charlie Chaplin, assim como Jackie Coogan, o actor que faz de garoto, revelam um talento indiscritível. Devido a essa mistura de comédia e drama o filme revela logo no seu início que estamos perante "um filme com um sorriso e talvez uma lágrima, " a picture with a smile, and perhaps a tear..." Um filme a Ver ou a Rever...com um pacote de lenços no sofá!

Hieronymus Bosch - As Tentações de Santo Antão

Jeroen van Aeken, cujo pseudónimo é Hieronymus Bosch, e também conhecido como Jeroen Bosch, nasceu em s-Hertogenbosch na Holanda em 1450 e morreu na mesma cidade em Agosto de 1516. Foi um pintor e gravador flamengo dos séculos XV e XVI.
Muitos dos seus trabalhos retratam cenas de pecado e tentação, recorrendo à utilização de figuras simbólicas algo complexas, originais, imaginativas e caricaturais, muitas das quais eram obscuras mesmo no seu tempo.
Pintores alemães como Martin Schongauer, Matthias Grünewald e Albrecht Dürer influenciaram a obra de Bosch. Apesar de ter sido quase contemporâneo de Jan van Eyck, seu estilo era completamente diferente.
Especula-se que sua obra terá sido uma das fontes do movimento surrealista do século XX, que teve mestres como Max Ernst e Salvador Dalí.
Pieter Brueghel o Velho foi influenciado pela arte de Bosch e produziu vários quadros em um estilo semelhante.Sabe-se muito pouco sobre a sua vida. O pouco que se sabe é que terá sido iniciado nas lides da pintura na oficina do pai (ou de um tio), que também era pintor e que raramente terá saído para fora da sua terra natal. Especulou-se também, durante muito tempo, ainda que sem provas concretas, que o pintor terá pertencido a uma (das muitas) seitas que na época se dedicavam às ciências ocultas. Lá teria adquirido inúmeros conhecimentos sobre os sonhos e a alquimia, tendo-se dedicado profundamente a esta última. Por essa razão, Bosch teria sido perseguido pela Inquisição. A sua obra também sofreu a influência dos rumores do Apocalipse, que surgiram perto do ano de 1500.
Existem registos de que em 1504 Filipe o Belo, rei da Borgonha encomendou a Bosch um altar que deveria representar o Juízo final, o Céu e o Inferno. A obra, actualmente perdida (sem unanimidade julga-se que um fragmento da obra corresponde a um painel em Munique, valeu ao pintor o reconhecimento e várias encomendas posteriores. Os primeiros críticos de Bosch conhecidos foram os espanhóis Filipe de Guevara e Pedro de Singuenza. Por outro lado, a grande abundância de pinturas de Bosch em Espanha é explicada pelo facto de Filipe II de Espanha ter coleccionado avidamente as obras do pintor.
A obra que aqui aparece, denominada de As Tentações de Santo Antão retratam a vida deste devoto eremita que aqui é sujeito a todas as tentações e torturas que a maginação diabólica e cruel de Bosch pode convocar. O mal espreita a todos os cantos - uma mulher sedutora esconde-se numa árvore deformada - um monstro irrompe de um fruto enorme quase podre, por toda a cena reinam criaturas ameaçadoras, sobrenaturais. O inferno devastador ao fundo, insinua o destino que espera a todos aqueles que sucumbem ao mal. O estilo de Bosch é único, sem paralelo na tradição pictórica holandesa.A sua obra em nada pode ser comparada à dos artistas da altura, tais como Van Eyck der Weyden. A maior parte dos temas de Bosch gira à volta de cenas da vida de Cristo, ou de algum santo que se confronta com o mal e o pecado, ou são alegorias acerca da insensatez do ser humano.A sua obra parece estranhamente actual, até porque quatrocentos anos mais arde, a sua influência viria a revelar-se no Expressionismo e, mais tarde ainda, no Surrealismo.

Esta obra de Bosch intitulada de "As Tentações de Santo Antão", foi realizada em 1505? é Óleo sobre madeira (Tela?) tem 131,5x172cm, e pode ser vista no Museu Nacional de Arte Antiga em Lisboa.
Tríptico das Tentações de Santo Antão (algumas curiosidades):
1- Painel Central - A Tentação de Santo Antão
2- Aba esquerda-anverso - Desfalecimento do Santo.
3- Aba direita-anverso - A Tentação da Carne.
4- Aba esquerda- reverso - Prisão de Jesus Cristo.
5- Aba direita-reverso - A Caminho do Calvário.
Número de Inventário: 1498 (n° 231)
Data de Incorporação no Museu : 1913.
Referência à obra: segundo Vieira Santos(1854) a referência mais remota data do último terço do século XVI e encontra-se no processo de Damião de Góis (tribunal do Santo Ofício). Nada há de concreto acerca das vicissitudes que o tríptico sofreu até meados do século XIX quando fazia parte da colecção de obras-de-arte existente no Real Palácio das Necessidades, considerado por D. Fernando II, o rei artista, como uma das melhores peças da sua vasta colecção de obras de arte.
Adquirida em Londres????

Arnold Bocklin - Combate de Centauros

Pintor suíço, nascido no ano de 1827, e falecido em 1901, em Basileia, na Suíça, Arnold Böcklin formou-se em pintura na Academia de Düsseldorf, tendo tido como seu mestre Johann Schirmer. Foi artisticamente influenciado pelas obras de Thomas Couture e de Camille Corot, aquando da sua visita à cidade de Paris, em 1848. Esteve posteriormente em Roma, entre os anos de 1850 e 1857, onde, à semelhança de outros artistas do seu tempo, fez cópias de obras da Antiguidade Clássica. Esta vertente artística patenteou-se em algumas das suas obras, nomeadamente as realizadas após travar conhecimento com o pintor Hans von Marées na cidade de Florença, em 1874, que possuía a mesma inclinação para as formas e temas clássicos. Do conjunto de obras que observou, copiou e estudou em Itália seriam os trabalhos de Rafael que mais o marcariam. Por outro lado, retirou elementos das naturezas presentes nos quadros de pintores quinhentistas e seiscentistas do Norte da Europa, como Salomon von Ruysdael, Albrecht Dürer e Mateus Grünewald, que aliou a temáticas próprias do Romantismo Alemão. Tal deu origem a pinturas como A Ilha dos Mortos, de 1880, uma das suas obras mais conhecidas, e que ele caracterizou como "uma imagem para sonhar" (o nome pelo qual a pintura é conhecida foi dado por um comerciante de arte). Todos estes aspectos, reforçados pelos elementos que Böcklin retirou do movimento simbolista francês, contribuíram para a influência exercida sobre pintores do Expressionismo e do Surrealismo, como Salvador Dalí e Giorgio de Chirico. O trabalho de Böcklin desenvolveu-se sobretudo na sua cidade natal e em Munique, tendo-se igualmente destacado na pintura mural (nas escadas do Kunstmuseum de Basileia) e de retratos (A actriz Jenny Janauschek). Algumas das suas obras encontram-se na Nationalgalerie de Berlin, no Metropolitan Museum de Nova Iorque, na Neue Pinakotek de Munique e no Kunstmuseum de Basileia.
A obra que aqui aparece denomina-se O Combate de Centauros e nela Bocklin representa uma sensação de horror, mais do que a sua realidade explícita. Numa paisagem sobrenatural, surgem-nos a figura de heróis centauros, eles dominam a tela, numa coreografia dramática.Grande parte da tensão deste quadro resulta das posses contorcidas e expressões de aflição dos centauros pintados em tons vivos, o que nos transmite uma sensação de drama e emoção. Os ambientes fantásticos, os tons ameaçadores e sombrios e a propensão para uma emotividade perturbadora tornaram-no popular na sua época, tendo vindo a inspirar mais tarde a obra dos expressionistas alemães e dos simbolistas franceses.As suas pinturas alegóricas eram admiradas pelo seu forte impacto e por desafiarem as emoçoes dos espectadores de forma incontornável.
Esta obra denominada O Combate dos Centauros, foi realizada em 1873, é Óleo sobre tela, mede 105x195cm e está no Kunstmuseum em Basileia.

Inferno e Paraíso

"O Paraíso é aquele lugar onde o Humor é Britânico, os Cozinheiros são Franceses, os Mecânicos são Alemães, os Amantes são Portugueses e tudo é Organizado pelos Suíços".

"O Inferno é aquele lugar onde o Humor é Alemão, os Cozinheiros são Britânicos, os Mecânicos são Franceses, os Amantes são Suíços e tudo é Organizado pelos Portugueses!".

Vila de Alenquer

Município português, pertencente ao distrito de Lisboa, composto por dezasseis freguesias (Abrigada, Aldeia Galega de Merceana, Aldeia Gavinha, Alenquer-Santo Estêvão, Alenquer-Triana, Cabanas de Torres, Cadafais, Carnota, Carregado, Meca, Olhalvo, Ota, Pereiro de Palhacana, Ribafria, Ventosa e Vila Verde dos Francos). Em termos demográficos, a população, em 1991, era de 34 100 residentes para uma área bruta de 302 km2, e a variação da população residente entre 1960 e 1991 foi de -3%. A agro-pecuária (com uma importante área vinícola), as indústrias extractiva, têxtil, de curtumes e gráfica são essenciais para a economia municipal. Existe no município a base aérea da Ota. A vila de Alenquer localiza-se a nordeste de Lisboa, é sede de município e registava, em 1991, uma população de cerca de 3900 residentes. património Em termos de património edificado, destacam-se o convento de São Francisco, a igreja de São Pedro (que guarda o túmulo de Damião de Góis), o Castro da Pedra de Ouro (datado de 3000 a. C.) e a igreja de Santa Maria da Várzea. história Alenquer foi conquistada aos mouros por D. Afonso Henriques, em 1148, e por ele reedificada e repovoada. Nela mandou D. Sancho I erguer o Palácio Real, mais tarde convertido no Convento de São Francisco, e do qual resta apenas o pórtico romano-gótico. D. Sancho I doou a vila a sua filha, D. Sancha, que lhe concedeu o primeiro foral, em 1240. Em 1302, D. Dinis renovou-o e, em 1510, D. Manuel reformou-o novamente.

Parque das Conchas / Lumiar - Lisboa

Alvo recente de requalificação, o Parque integra as Quintas das Conchas e dos Lilases e constitui-se como o grande espaço verde do Lumiar. Possui um grande relvado central, a mata em zona mais acidentada e diversos equipamentos de recreio e lazer – parque infantil, lago, área de eventos e parque de merendas são alguns deles.O jardim tem todas as condições para a prática de desporto, como caminhada, jogging,ginática,etc. Possui ainda bar, restaurante e um espaço de informação municipal.Um belo jardim a visitar.